Vírus Ebola
o mais perigoso dos cinco vírus conhecidos dentro do gênero Ebolavírus / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Vírus Ebola (português brasileiro) ou Vírus Ébola (português europeu)[1] (EBOV, anteriormente designado Ebolavírus Zaire) é o único membro da espécie Zaire ebolavírus e o mais perigoso dos cinco vírus conhecidos dentro do gênero Ebolavírus.[2] Quatro dos cinco ebolavírus conhecidos causam febre e uma hemorragia grave e muitas vezes fatal em seres humanos e outros mamíferos, patologia conhecida febre hemorrágica Ebola. O vírus e suas espécies foram originalmente chamados de Zaire (hoje República Democrática do Congo), o país onde foi descrito pela primeira vez[2] e quando houve a primeira suspeita de ser uma nova "estirpe" do vírus de Marburg, intimamente relacionado;[3][4][4] o vírus (mas não a sua espécie) foi renomeado para "vírus Ebola", em 2010, para evitar confusão. A espécie é uma espécie de táxon virológico incluído no gênero Ebolavirus, família Filoviridae (cujos membros são chamados de Filovírus), ordem Mononegavirales.[2] Acredita-se que seu reservatório natural sejam morcegos, particularmente morcegos frugívoros, e é transmitida principalmente entre os seres humanos e de animais para humanos, através de fluidos corporais.
Vírus Ébola | |||||||||
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Classificação científica | |||||||||
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O vírus Ebola causou a maioria das mortes humanas por doença por vírus Ébola (DVE) e foi a causa da epidemia de 2013-2016 na África Ocidental,[5] que resultou em pelo menos 28.646 casos suspeitos e 11.323 mortes confirmadas.[6]
O genoma do EBOV é de aproximadamente 19.000 nucleotídeos. Ele codifica sete proteínas estruturais:. nucleoproteína (NP), polimerase cofator (VP35), (VP40), GP, ativador de transcrição (VP30), VP24 e ARN-polimerase (L).[7]
Devido à sua alta taxa de mortalidade, o EBOV também é listado como um agente de seleção. Foi classificado como um patógeno de Risco 4 pela Organização Mundial de Saúde (o que exige Nível de Biossegurança 4 contenção equivalente); um patógeno de Categoria A pelos Institutos Nacionais da Saúde/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas; um agente de bioterrorismo de Categoria A pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças; além de ser listado pelo Grupo Austrália como um agente biológico que deve ser controlado.