William Crookes
Físico e químico britânico / De Wikipedia, a enciclopédia livre
William Crookes, OM , PRS (Londres, 17 de junho de 1832 — Londres, 4 de abril de 1919) foi um químico e físico britânico. Frequentou o Royal College of Chemistry em Londres, trabalhando em espectroscopia.
William Crookes | |
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descoberta dos raios catódicos | |
Nascimento | 17 de junho de 1832 Londres |
Morte | 4 de abril de 1919 (86 anos) Londres |
Sepultamento | Cemitério de Brompton |
Nacionalidade | britânico |
Cidadania | Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda |
Alma mater | |
Ocupação | químico, físico, sensitivo, fotógrafo |
Prêmios | Medalha Real (1875), Medalha Davy (1888), Medalha Copley (1904), Medalha Elliott Cresson (1912)[1] |
Empregador | Universidade de Chester |
Campo(s) | química, física |
Obras destacadas | Tubo de Crookes, radiômetro de Crookes, descoberta |
Em 1861, descobriu um elemento que tinha uma linha de emissão verde brilhante no seu espectro, ao qual deu o nome de tálio, do grego thalos, um broto verde, que é o elemento químico de número atômico 81. Também identificou a primeira amostra conhecida de hélio, em 1895. Foi o inventor do radiômetro de Crookes, vendido ainda como uma novidade, e desenvolveu os tubos de Crookes, investigando os raios catódicos.
Em suas investigações sobre a condutividade da eletricidade em gases sob baixa pressão, descobriu que, à medida que se diminuía a pressão, o elétrodo negativo parece emitir raios (os chamados raios catódicos, que hoje se sabe tratarem-se de um feixe de elétrons livres, utilizado nos dispositivos de vídeo padrão CRT). Como esses exemplos mostram, Crookes foi um pioneiro na construção e no uso de tubos de vácuo para estudar fenômenos físicos. Foi, por conseguinte, um dos primeiros cientistas a investigar o que hoje é chamado de plasmas. Também criou um dos primeiros instrumentos para estudar a radioatividade nuclear, o assim-chamado espintariscópio.