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mascote da campanha brasileira de vacinação contra a poliomielite Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Zé Gotinha é um personagem brasileiro criado para as campanhas de vacinação contra o vírus da poliomielite com o objetivo de tornar o evento mais atraente para as crianças. Foi utilizado em campanhas nas décadas de 1980 e 1990 e na campanha de 2006, para a conscientização dos pais e as crianças sobre a importância da vacinação.[5] O Zé Gotinha também é utilizado para alertar sobre a importância da prevenção de várias outras doenças.
Zé Gotinha | |
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Zé Gotinha em 2020 | |
Informações gerais | |
Criado por | Darlan Rosa[1] |
Informações pessoais | |
Nascimento | 1986 (38 anos) |
Origem | Brasil |
Informações profissionais | |
Aliados | Família e profissionais da saúde[2] |
Inimigos | Agentes causadores de doenças[2] |
Afiliações atuais | Ministério da Saúde |
Aparições | |
Filme(s) | Zé Gotinha, a história (dir. Darlan Rosa)[3] Zé Gotinha contra o perna de pau (dir. José Maia e Otto Guerra)[4] |
Nos anos seguintes, logo após ele se incorporar ao imaginário infantil, firmando-se como sinônimo de vacina e como referencial para a população em termos de métodos de prevenção, o personagem adotou uma cor diferente para cada vacina infantil: branco para a poliomielite, vermelho para o sarampo, azul-marinho para tuberculose, azul-claro para coqueluche, laranja para difteria e verde para tétano.[6]
Zé gotinha é um símbolo de representação de saúde para as crianças e um grande incentivo a vacina que talvez pros mais jovens não seja tão atraente assim, um dos insetivos a criar esse personagem. A representação do Zé Gotinha é uma estratégia eficaz para educar crianças sobre a importância da vacinação, incluindo a prevenção da anemia. Ao associar a vacinação a um personagem amigável e reconhecível, como o Zé Gotinha, as crianças tendem a sentir-se mais confortáveis e até mesmo empolgadas em receber as vacinas necessárias para prevenir doenças como a anemia. Além disso, o Zé Gotinha pode ser utilizado em materiais educativos que explicam de forma simples e acessível como as vacinas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e a manter a saúde em geral, a ideia do personagem nasceu em torno da vacinação as crianças anêmicas (Sarah Silva)[7]
O Zé Gotinha foi criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa[8] a pedido do Ministério da Saúde do Brasil, e lançado em dezembro de 1987, na gestão do ministro Luiz Carlos Borges da Silveira.[9] Sua denominação foi escolhido nacionalmente, através de um concurso promovido pelo Ministério da Saúde com alunos de escolas de todo o Brasil. O nome vencedor foi uma sugestão de um aluno do Distrito Federal. Assim, começou a divulgação da campanha contra a poliomielite em jornais, TVs e rádio.[10]
O personagem tinha como principal objetivo tornar as campanhas de vacinação mais atraentes para as crianças, e com isso tornar a vacinação um dia de festa, fazendo com que as crianças quisessem participar.[11]
Atualmente, o Zé Gotinha é o símbolo do Programa Nacional de Imunizações (PNI).[12]
Em 10 de março de 2021, o ex-presidente Lula durante discurso criticou a pouca utilização do Zé Gotinha na vacinação contra a COVID-19 no Brasil,[13] questionando: "Cadê o Zé Gotinha? Bolsonaro mandou embora, porque achou que era petista".[14] A cobrança de Lula foi elogiada por Darlan Rosa, criador do Zé Gotinha.[15]
Em 12 de março, dois dias após o discurso de Lula, uma ilustração do personagem foi compartilhada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) numa postagem via Twitter, em que o Zé Gotinha aparece segurando uma seringa em formato de fuzil, junto a qual Eduardo disse: "Nossa arma agora é a vacina!”.[16][17] Eduardo apagou a postagem após a repercussão negativa que a ilustração recebeu, que foi condenada por vários opositores políticos, como o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e até pelo criador do personagem, Darlan Rosa.[18][19] Essa versão do personagem divulgada por Eduardo foi veiculada na mídia com as alcunhas "Zé Gotinha Miliciano" e "Zé Milicinha".[20]
Rosa disse que Zé Gotinha, já com 35 anos, está na memória do brasileiro e deve ter a imagem espalhada massivamente.
"O Zé Gotinha tem um missão importante neste momento. É do povo brasileiro e não pertence a nenhum partido", disse Darlan à coluna.
Publicação foi feita após ex-presidente Lula dizer que Jair Bolsonaro mandou o Zé Gotinha ir embora porque achou que ele era petista
A versão repaginada do Zé Gotinha carrega fuzil M-16, um dos favoritos do Exército israelense, cujo corpo é uma seringa. A bandeira do Brasil como capa completa o figurino, numa tentativa de associação às bandeiras pró-armas do Governo de ultradireita. Em sua conta no Twitter, o filho 03 escreveu na legenda da ilustração que “a nossa arma é a vacina”. Marcelo Freixo (PSOL-RJ), ironizou a transformação do personagem e a mudança de opinião do Governo quanto à imunização: “Depois de sabotar a vacinação e mandar os brasileiros ‘enfiarem a máscara no rabo’, Eduardo Bolsonaro agora transformou o Zé Gotinha em miliciano”.
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