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AMOS 6

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AMOS 6
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O AMOS 6 foi um satélite de comunicação geoestacionário israelense da séries AMOS que foi construído pela Israel Aerospace Industries (IaI). Ele seria colocado na posição orbital de 4 graus de longitude oeste e iria ser operado pela Spacecom.[1] O satélite foi baseado na plataforma AMOS-HP Bus e sua expectativa de vida útil seria de 16 anos.[2][3] O satélite foi destruído, em 1 de setembro de 2016, durante a explosão do seu veículo lançador, quando ele ainda estava sendo preparado na plataforma de lançamento.[4]

Factos rápidos
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Lançamento

O satélite estava previsto para ser lançado ao espaço no ano de 2016, por meio de um veículo Falcon 9 Full Thrust a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, EUA. Ele teria uma massa de lançamento de 5500 kg.[2][3]

Capacidade e cobertura

O AMOS 6 era equipado com 29 transponders em banda Ku e 24 em banda Ka para fornecer uma ampla gama de serviços de Steerable banda Ku com cobertura para a Europa e Oriente Médio, bem como feixes de band Ka para fornecer serviços de banda larga para a África e Europa. O satélite estava previsto para substituir o satélite AMOS 2 na posição orbital de 4 graus oeste, que está previsto para ser aposentado em 2016.[2][3][5]

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Acidente do AMOS 6

Resumir
Perspectiva

O satélite estava agendado para ser lançado pela SpaceX em 3 de setembro de 2016. Entretanto, em 1 de setembro de 2016, durante o carregamento de propelente para um teste de rotina, o veículo de lançamento Falcon 9 sofreu uma anomalia que causou a explosão e destruição de ambos o veículo e o satélite AMOS 6.[4][6] [7] A explosão iniciou próxima ao topo do tanque de oxigênio líquido do primeiro estágio do foguete. Devido à destruição do satélite ter ocorrido antes do lançamento, a apólice de seguro não foi coberta pelo seguro da Spacecom, mas sim pela da fabricante, IAI.[8] O contrato da Spacecom com a SpaceX especificava que a Spacecom poderia escolher entre receber U$ 50 milhões, ou um lançamento futuro sem custos.[9][10] A Spacecom escolheu o futuro lançamento do AMOS 17.[11]

Reportagens de novembro de 2016 indicaram que a SpaceX havia determinado a principal causa para a anomalia, que a mesma poderia ser corrigida, e que a SpaceX voltaria a lançar novos foguetes em dezembro de 2016.[12] Em 2 de janeiro de 2017, a SpaceX fez uma declaração oficial indicando que a causa da falha estava relacionada aos tanques COPV, causando perfurações que permitiram ao oxigênio líquido/sólido acumular, posteriormente pegando fogo devido a fricção.[13]

Ver também

Referências

  1. IAI to launch new 5-ton Amos satellite, spacedaily.com, 6 July 2012
  2. «AMOS 6» (em inglês). Gunter's Space Page. Consultado em 16 de setembro de 2014
  3. «Satellite Details - Amos 6» (em inglês). SatBeams. Consultado em 21 de novembro de 2015
  4. Money, Stewart (30 de janeiro de 2013). «SpaceX Wins New Commercial Launch Order». Innerspace.net
  5. «ANOMALY UPDATES». SpaceX. 2 de Setembro de 2016. Consultado em 4 de setembro de 2016
  6. Malik, Tariq (1 de setembro de 2016). «Launchpad Explosion Destroys SpaceX Falcon 9 Rocket, Satellite in Florida». SPACE.com. Consultado em 7 de maio de 2021
  7. «IAI's announcement about loss of the communication satellite Amos 6». Israel Aerospace Industries. 4 de setembro de 2016. Consultado em 7 de maio de 2021
  8. Cohen, Nitzan (4 de setembro de 2016). «Spacecom to claim Amos 6 compensation from IAI». Globes. Consultado em 7 de maio de 2021
  9. «Analysis: How SpaceX's spectacular pre-flight failure fueled a jump in hasty conclusions». SpaceNews. 6 de setembro de 2016. Consultado em 7 de maio de 2021
  10. «Spacecom returns to SpaceX for one, possibly two launches». 18 de outubro de 2017. Consultado em 7 de maio de 2021
  11. «Inmarsat, juggling two launches, says SpaceX to return to flight in December». SpaceNews. 3 de novembro de 2016. Consultado em 7 de maio de 2021
  12. «January 2 Anomaly Updates». 2 de janeiro de 2017. Consultado em 7 de maio de 2021. Arquivado do original em 16 de fevereiro de 2017
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