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Adriana Araújo (pugilista)

pugilista brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Adriana Araújo (pugilista)
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Adriana dos Santos Araújo (Salvador, 4 de novembro de 1981), mais conhecida apenas como Adriana Araújo,[1][2] é uma pugilista brasileira.[3]

Factos rápidos Boxe, Medalhas ...
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Biografia

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Perspectiva

Adriana nasceu em 1981 numa comunidade humilde em Salvador, na Bahia.[4] Entrou de forma inesperada no mundo da luta, pois inicialmente sonhava em se tornar jogadora de futebol. A mudança de rumo aconteceu graças à insistência de uma amiga, que a persuadiu a experimentar o boxe aos 18 anos. Naquela época, conciliava sua paixão pelo esporte com o trabalho como agente de saúde. Mais tarde, encontrou orientação no treinador Luiz Dórea, renomado por ter moldado a carreira de Acelino "Popó" Freitas. Desde então, Adriana não demorou a se destacar e passou a treinar ao lado dos homens.[2][5] Adriana participou dos Jogos Pan-Americanos de 2011 em Guadalajara, México.[6] Lutando na categoria meio-médio-ligeiro feminina, foi vencida nas quartas-de-final pela mexicana Erika Rosalba Cruz,[7] perdendo por 16 a 6.[8]

Nos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, sediados em Londres, no Reino Unido, participando da categoria leve (até 60 quilos), venceu a primeira luta contra a cazaque Saida Khassenova por 16 a 14, passando às quartas de final. Foi a primeira brasileira a vencer uma luta de boxe feminino em Olimpíadas.[9][10][11] Nas quartas de final, venceu a marroquina Mahjouba Oubtil por 16 a 12.[12] Na semifinal a brasileira foi derrotada por 17 pontos a 11 pela russa Sofya Ochigava disputada no ginásio do Excel Centre, em Londres.[13] Adriana terminou com o bronze, assim como Mavzuna Chorieva, do Tajiquistão. A primeira e única medalha olímpica do Brasil havia sido conquistada por Servílio de Oliveira, que ganhou bronze nos Jogos da Cidade do México em 1968. A medalha de Adriana vem na primeira vez que o boxe feminino é disputado numa Olimpíada.[7] O bronze conquistado foi a centésima medalha brasileira em Olimpíadas.[14]

Adriana participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 sediados no Rio de Janeiro, mas foi eliminada logo na estreia.[15] Anunciou sua aposentadoria em 2022, após 22 anos de carreira, devido a questões financeiras e de saúde, como dificuldade para se recuperar dos treinos e perder peso.[5] Se aventurou na culinária baiana e planejava abrir um restaurante.[16][17] No início de 2023, foi resgatada de volta ao boxe pelo manager Patrick Nascimento. Ela não lutava desde 4 de outubro de 2020, quando perdeu para Chantelle Cameron, por pontos, em Londres, em duelo válido pelo cinturão do Conselho Mundial de Boxe (CMB) na categoria dos pesos superleves.[18][19]

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Referências

  1. «Perfil do atleta: Adriana Araújo». Folha de S.Paulo. 2012. Consultado em 14 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 24 de setembro de 2018
  2. «Adriana Araújo». Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Consultado em 14 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 1 de agosto de 2023
  3. «Adriana Araújo». SR/ Olympic Sports. Consultado em 14 de outubro de 2023. Arquivado do original em 10 de setembro de 2017
  4. «As lutas de Adriana». TV Brasil. 24 de setembro de 2016. Consultado em 8 de novembro de 2023. Cópia arquivada em 5 de julho de 2022
  5. «Boxe brasileiro garante 9 vagas no Pan de Guadalajara». Estadão. 6 de maio de 2011. Consultado em 14 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 24 de março de 2018
  6. Valente, Rafael (8 de agosto de 2012). «Com bronze no boxe, Brasil chega à centésima medalha olímpica». Bol Notícias. Arquivado do original em 27 de abril de 2017
  7. Sagolj, Damir (17 de junho de 2017). «Bronze em Londres, Adriana Araújo estreia no boxe profissional com vitória». www.uol.com.br. Consultado em 23 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2020
  8. Pinheiro, Sérgio; Oriaj, Lincoln (5 de agosto de 2022). «Após 22 anos de boxe, Adriana Araújo relembra momentos da carreira: "Dever cumprido"». Globo Esporte. Consultado em 15 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2022
  9. Barone, Marcelo (2 de agosto de 2022). «Adriana Araújo, bronze em Londres, deixa boxe e quer abrir restaurante». Globo Esporte. Consultado em 15 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2023
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