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Angel Mix

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Angel Mix
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Angel Mix foi um programa infantil apresentado por Angélica com exibição de segunda à sexta na TV Globo. Inicialmente era exibido às 11h, mas depois ganhou meia hora a mais de duração começando a partir das 10h30[1] e por fim, passou a ocupar toda a faixa matinal da emissora começando às 8h30. A partir das 11h30, era exibida dentro do programa, a Caça Talentos, novelinha infantil protagonizada pela própria Angélica. Após o fim de Caça Talentos, foi exibida a novelinha Flora Encantada, também protagonizada por Angélica

Factos rápidos Informações gerais, Produção ...

Idealizado e dirigido por Boninho, o programa foi exibido de 16 de setembro de 1996 até 30 de junho de 2000.[2] Angélica comandava brincadeiras e bate-papos neste programa de auditório infanto-juvenil, que tinha também números musicais e exibição de desenhos.

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História

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Perspectiva

1ª Fase (1996-1997)

O programa estreou em 16 de setembro de 1996. Na estreia teve o roteiro de Bernardo Vilhena, direção de Paulo Aragão e Mário Meirelles que também se encarregou da direção geral e a produção do Núcleo de J.B. de Oliveira (Boninho). Angel Mix privilegiava brincadeiras com torcidas do auditório que eram dividas entre equipes azul e laranja. Cerca de 500 crianças de oito a dez anos participavam das gravações e ficavam acomodadas em um cenário criado por Mauro Monteiro para a apresentadora, com uma arquibancada e duas passarelas de dois andares, montado no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro[3].

Antes da estreia, a emissora veiculou um comercial com a seguinte citação: "Angélica, no seu mundo mágico, mexendo com os sonhos de nossas crianças". Na época, o público aguardava a estreia da apresentadora, que já fazia sucesso com o público infantil na televisão. Ela havia passado pela Rede Manchete e vinha do SBT para comandar as manhãs da TV Globo. Semanas após a estreia, o programa ganhou mais meia hora, iniciando-se a partir das 10h30[1].

Em março de 1997 o programa teve a sua primeira grande transformação, ganhando novos quadros, desenhos animados, outro cenário e um show de calouros que era livremente inspirado no "Cassino do Chacrinha". Nesse novo formato, foi dedicado um horário especial para as crianças de até 5 anos, que era das 8h30 às 9h30[4].

2ª Fase (1998)

Com uma estrutura mais fragmentada em blocos em que até o quarto era dedicado à crianças de até 12 anos e os demais aos adolescentes[5], o programa mostrava Angélica fazendo três esquetes bem-humoradas, nos quais, representava uma professora de ginástica gorda (Malha Sônia), uma salva-vidas perua (Brigite) e uma hippie que não sabia cozinhar e vendia sanduíches naturais (Alga Maria). Angel Mix continuou com a presença do auditório, com uma parte para as crianças e outra para os jovens, concentrada no quarto bloco. Estreou também o quadro “Papo de Praia”, no qual Angélica recebia convidados ilustres, interrogados sobre algum tema de interesse dos adolescentes. Entre os personagens que estrearam naquele ano estava a Sereia Serena (Angélica), que lia as cartas e e-mails enviados pelo público, auxiliada pelo polvo Zé Polvilho, um boneco cuja mobilidade era fruto do trabalho de dois manipuladores.

Ainda em 1998, no mês de agosto, o programa passou a adotar algumas mudanças para deixar o programa mais pedagógico, principalmente no tocante a linguagem usada pela apresentadora, tendo uma fala mais direcionada às crianças. Além disso, foram incluídos novos quadros, brincadeiras e desenhos inéditos. No entanto, o programa era se mantinha dividido em blocos. Os primeiros blocos da manhã, que eram das 8h às 11h, eram voltados para crianças de 2 a 8 anos. Já a segunda parte, o público-alvo eram os adolescentes[6]. O cenário, porém, só foi modificado em outubro do mesmo ano, com ambientes diferentes que possuíam elementos da natureza, como o mar, a floresta, as estrelas etc. Os temas se modificam todas as semanas[7].

Em novembro de 1998, o programa passa a ter direção de criação de Carlos Manga[8] e ser divido com uma parte direcionada a crianças de 2 a 9 anos, e outra, dirigida ao público de 10 a 14 anos. Esquetes estrelados por Angélica e bonecos, além de quadros curtos e desenhos, iam ao ar na parte infantil. Na parte juvenil, o programa passa a ter um novo cenário, com uma banda ao vivo e ganha novas brincadeiras, entre elas, "Ligação", funcionava da seguinte forma: uma pessoa da plateia dava o número do telefone de sua casa e, se o escolhido acertasse quem atenderia a chamada, Angélica fazia perguntas para os dois. Do palco, o convidado poderia brincar com um parente, amigo ou qualquer outra pessoa que estivesse em sua casa. Outra atração era a brincadeira "Divã da Freudélica", na qual Angélica conversava e fazia perguntas pessoais para os adolescentes, que ficavam na plateia, e eram chamados para deitar num divã.

3ª Fase (1999)

Em abril daquele ano, a parte com auditório, exibido sempre às 11h, passou a se chamar Angel Mix Games. O programa, gravado nos estúdios do Projac, ganha um novo cenário que lembrava uma arena esportiva para um público alvo entre 9 e 14 anos[9]. O palco fora projetado para novas gincanas, algumas brincadeiras dessa fase eram; "Cestão Voando Alto", "Ralação" e "Turbo Tubo". Nessa fase, Angélica sempre trazia um tema para o palco para ser abordado junto ao público.

Sob direção de Coqueiro, no mês de junho de 1999, foi ao ar o Angel Mix Férias[10], com gravações externas, nas quais Angélica abordava diferentes assuntos, sob a ótica das crianças, em várias regiões do Brasil, como nos pontos turísticos Pão de Açúcar, Cristo Redentor e Jardim Botânico, no Rio de Janeiro; no zoológico de São Paulo; e num parque aquático em Fortaleza. Nas vésperas do Dia das Crianças de 1999, foi lançada a novelinha infantil Flora Encantada, protagonizada por Angélica e exibida dentro do Angel Mix às 10h30, com duração de 30 minutos.

4ª e Última Fase (2000)

A partir do dia 20 de março de 2000, Angel Mix sofreu uma nova reformulação afim de melhorar a audiência.[11] Agora, sob direção geral de Roberto Talma, a temporada foi concebida para durar até julho e passou a contar com um auditório de 100 crianças e com novos quadros, além de uma parte de dramaturgia que mostrava o cotidiano e as aventuras de uma família. Essa família que substituiu a novelinha Flora Encantada baseava-se nos personagens do livro e da peça teatral "As Molecagens da Vovó", de Márcio Trigo, que se responsabilizou pela direção. A família que adorava assistir televisão, era composta por seu Ernesto, o pai; Dona Eulália, a mãe; Tálita, a pré adolescente vaidosa; Rafael, o irmão dividido entre a realidade e a imaginação; Vovô e a babá Noêmia (Marilu Bueno). A participação de Angélica nesse quadro era conversando com os personagens pela televisão. Alguns dos novos quadros foram “Bichoquê”, “Palavreado”, “Quem Sou Eu?” e “Bate-Papo”. No dia 30 de junho de 2000, foi ao ar o último Angel Mix, se despedindo da programação da TV Globo. Na semana seguinte, Angélica passou a comandar o bloco Férias Animadas [12], fazendo viagens e chamadas de novos desenhos até meados de agosto. E em 9 de outubro, retornou com a estreia do programa Bambuluá.

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Elenco

Apresentação

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Angels

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Balé Mirim / Mini-Angels

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Referências

  1. «"Angel Mix" ganha meia hora na manhã da Globo». Folha de S. Paulo. 29 de setembro de 1996. Consultado em 12 de junho de 2021
  2. «Angélica estréia dois programas na Globo». Folha de S. Paulo. 15 de setembro de 1996. Consultado em 23 de junho de 2015
  3. Jardim, Vera (14 de setembro de 1996). «Angélica chega ao alto do pódio». Jornal do Brasil. Consultado em 12 de junho de 2021
  4. «A Hora dos Pequenos Calouros». O Globo. 30 de março de 1997. Consultado em 12 de junho de 2021
  5. «Em Perfeita Harmonia Com as Crianças». O Globo. 16 de agosto de 1998. Consultado em 13 de junho de 2021
  6. «Homenagem Especial para o Público». O Globo. 11 de outubro de 1998. Consultado em 13 de junho de 2021
  7. Fernandes, Lílian (25 de abril de 1999). «Pelas Mãos da Fada Madrinha». O Globo. Consultado em 14 de junho de 2021
  8. Gemignani, Gabriela (27 de junho de 1999). «Apresentadora Faz Teste Ao Ar Livre». O Estado de S. Paulo. Consultado em 14 de junho de 2021
  9. Apolinário, Sônia (19 de março de 2000). «Angélica Lança Infantil Provisório». O Estado de S. Paulo. Consultado em 14 de junho de 2021

Ligações externas

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