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Arco da Rua Augusta
arco triunfal em Lisboa, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Arco do Triunfo da Rua Augusta é um arco triunfal situado na parte norte da Praça do Comércio, sobre a Rua Augusta, em Lisboa, Portugal. A sua construção foi programada em 1759, no quadro da reconstrução pombalina após a destruição da baixa lisboeta pelo terramoto de 1755, com desenho de Eugénio dos Santos. Até 1843 o arco subia apenas à altura da sua cimalha, num jogo de colunatas compósitas colocadas em 1815, ficando a aguardar o coroamento.[1] Foi então aberto concurso para a finalização da obra, ganho pelo arquitecto Veríssimo José da Costa.[2] A obra do arco triunfal, que já estava fechado em 1862 por ocasião do casamento de D. Luís I, como se observa em fotografias da época, apenas foi concluída em 1873.[3]
Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole Calmels, enquanto num plano inferior se encontram esculturas de Vítor Bastos. As esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As esculturas de Vítor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da Gama e o Marquês de Pombal. Na lateral esquerda, o rio Tejo, e na direita o rio Douro, da autoria também do escultor Vítor Bastos.[4] Os rios Tejo e Douro delimitam a região onde alegadamente viviam os Lusitanos[5]
O texto inscrito no topo do arco remete para a grandiosidade do Império Português e a descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
A partir de 9 de agosto de 2013 é possível, usando um elevador e dois lances de escadas íngremes, chegar ao miradouro no topo do Arco, por 3,5 euros.[6] Durante o primeiro ano em que esteve aberto, foi visitado por 130 mil pessoas.[7]
Em 2021, deixou de ser tutelado pelo Governo passando para a responsabilidade da Câmara.[8]
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história do arco e construção:
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Perspectiva
Embora tenha sido inaugurado em 1875, o Arco da Rua Augusta foi planeado em 1759 para comemorar a reconstrução pombalina da cidade após o terramoto de 1755.
Sim, demorou mais de um século a estar concluído e chegou a ser comparado às obras de Santa Engrácia pelos historiadores da época.
Idealizado pelo arquiteto Eugénio dos Santos, foi Veríssimo José da Costa que acabou por assinar o projeto numa construção que se revelou bastante atribulada.
O Arco começou a ser construído em 1775, mas a primeira versão seria demolida em 1777, após a subida ao poder de D. Maria I e a demissão de Marquês de Pombal.
Em 1873, retomou-se a edificação do Arco, num projeto de Veríssimo José da Costa aprovado em 1844, tendo ficado as obras concluídas em 1875.
Para todos aqueles que já se questionaram sobre a inscrição em latim no topo, esta serve de tributo ao Império Português e significa: “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
Esta última sigla significa que o Arco foi realizado com dinheiro público, sem interferência de qualquer mecenas — PPD, em latim, simboliza “Pecunia Publica Dedicat“, ou seja, “(Construído) com o Dinheiro do Povo”.
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Galeria
- Um projecto não realizado para a entrada da Rua Augusta, por Dionísio de São Dionísio (c. 1759).
- Rua Augusta vista da Praça do Comércio cerca de 1820, vendo-se já as colunatas compósitas do arco triunfal colocadas em 1815.
- A construção do coroamento do Arco da Rua Augusta, c. 1855, fotografado por Wenceslau Cifka.
- Arco da Rua Augusta, ainda em construção, ornamentado por ocasião do casamento de Dom Luís I, 1862.
- Vista traseira.
- Relógio no arco.
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Ligações externas
Referências
- «Sítio da Câmara Municipal de Lisboa: equipamento». Consultado em 30 de novembro de 2015
- Ilustração Portuguesa, nº 30, 8 de Fevereiro de 1886, p. 8
- Maria João Janeiro (2006). Lisboa: histórias e memórias. [S.l.]: Livros Horizonte. p. 247
- in: pag.23, O nascimento de Portugal,Vol. I, José Hermano Saraiva, ISBN 978-989-8559-35-7
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