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Baile Perfumado
filme de 1996 dirigido por Lírio Ferreira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Baile Perfumado é um filme brasileiro de 1996,[1] do gênero drama, com direção conjunta de Lírio Ferreira e Paulo Caldas.[2] É considerado um marco da retomada do Cinema Pernambucano.[3][4] Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[5]
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Sinopse
Conta a saga real do libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, quando vivia no sertão brasileiro. Amigo íntimo de Padre Cícero, Benjamim mascateava pelo sertão e exercitou seu espírito mercantilista convivendo intimamente com o bando de Lampião. Infiltrou-se no grupo para colher imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo afora.[6]
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Elenco
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Produção
As imagens foram apreendidas pela ditadura do Estado Novo, e só foram recuperadas no início dos anos 60 pelo cineasta Paulo Gil Soares e seu produtor, Thomas Farkas. Em 1965, eles realizaram o curta-metragem Memória do Cangaço que, ao lado de A Musa do Cangaço (1981), de Humberto Mauro, ajudou a popularizar a figura de Benjamim entre os estudantes nordestinos.[carece de fontes]
O filme utilizou, em sua montagem, cenas filmadas por Benjamin Abrahão em 1936 para o longa Lampião, o Rei do Cangaço, de 1959, e foi co-produzido entre o Governo do Estado de Pernambuco, Eletrobrás e Banco do Nordeste.[1][7]
A história é pontuada pelas imagens originais do protagonista, e apenas onze minutos do filme exibem um Lampião bem diferente do herói dos pobres: aburguesado, maravilhado com modernidades como a máquina fotográfica e a garrafa térmica, tomando uísque e banhando-se em perfume francês, além do bando que também ia aos bailes no meio do sertão, daí a origem do título do filme.[carece de fontes]
Trilha sonora
- Sangue de Bairro Intro (Com vinheta do filme) (Chico Science & Nação Zumbi)
- Baile Catingoso (Mestre Ambrósio)
- Baile Perfumado (Stela Campos e Fred Zero Quatro)
- Angicos (Chico Science)
- Abertura 1900/Mata (Paulo Rafael e Marcio Miranda)
- Chico Rural
- Benjaab (Mestre Ambrósio)
- Dip (Paulo Rafael)
- Mamede
- Tenente Lindalvo (Compromisso de Morte) (Fred Zero Quatro)
- Fulô do Jungo
- Sangue de Bairro (Instrumental) (Nação Zumbi)
- Salustiano Song (Instrumental) (Nação Zumbi)
- Angicos (Remix por Paulo Rafael) (Paulo Rafael)
- Angicos (Remix por Suba) (DJ Suba)
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Principais prêmios e indicações
Festival de Brasília: 1996
- Venceu nas categoria de melhor filme,[8] melhor cenografia e melhor ator coadjuvante (Aramis Trindade).[1]
Festival de Havana: 1997 (Cuba)
- Venceu na categoria de melhor cartaz.
Prêmio APCA: 1998
- Venceu nas categorias de melhor trilha sonora e melhor ator coadjuvante (Luiz Carlos Vasconcelos).[carece de fontes]
Referências
- «Baile Perfumado». Cinemateca Brasileira. Consultado em 5 de junho de 2013
- «Ficha do filme - Baile Perfumado». Cineclick. Consultado em 2 de setembro de 2013
- «Prêmios para "Tatuagem" reafirmam força do cinema pernambucano». UOL. Consultado em 2 de setembro de 2013
- André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016
- «FILMOGRAFIA - BAILE PERFUMADO». bases.cinemateca.gov.br. Consultado em 18 de setembro de 2022
- «Lampião, o Rei do Cangaço». Cinemateca Brasileira. Consultado em 12 de julho de 2013
- Ramos, Fernão Pessoa; Miranda, Luiz Felipe (2000). Enciclopédia do Cinema Brasileiro. [S.l.]: Senac. p. 239-240. ISBN 978-8-573-59093-7
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