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Bella Jozef

professora e crítica literária brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Bella Karacuchansky Jozef (Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1926[1]ibid.,11 de novembro de 2010) foi uma professora e crítica literária brasileira.

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Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1996, é considerada uma das maiores especialistas em literatura hispano-americana do Brasil.[2][3]

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Biografia

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Perspectiva

Bella nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1926. Era filha dos imigrantes judeus russos Rosa Schechter e José Karacuchansky. Em 1945, formou-se em Letras Neolatinas pela Universidade do Brasil, hoje a Universidade Federal do Rio de Janeiro.[4] Logo se tornou assistente de Manuel Bandeira, na Cátedra de Literaturas Hispano-americanas da Faculdade Nacional de Filosofia.[4]

Com a aposentadoria de Bandeira em 1956, Bella assumiu as aulas de literatura-hispano-americana e no ano seguinte obteve o título de livre-docente. Seu interesse geral de pesquisa sempre foi a produção literária latino-americana.[5] Dedicou sua carreira a difundir a literatura hispano-americana em diversas esferas. Foi responsável pela criação do Seminário Permanente de Estudos Hispano-americanos na UFRJ, que levou à fundação, em 1987, da Revista América-hispânica, uma publicação anual com 16 números editados. Publicou obras em vários países como o México e Espanha, e foi agraciada com a Ordem do Mérito do Sol, no Peru e a Ordem das Palmas Académicas, na França.[4][6]

Foi Coordenadora da Pós-graduação e membro do Conselho Editorial da UFRJ, foi responsável pela criação do Setor de Literaturas Hispano-americanas, cuja equipe coordenou por muitos anos. Foi pesquisadora do CNPq e ao longo de décadas, à frente do Seminário Permanente de Estudos Hispano-americanos (SEPEHA), que promoveu a vinda de escritores e intelectuais de toda a América Hispânica, em parceria com embaixadas, consulados e Casas de Cultura. Fundou a Cátedra Alfonso Reyes, de intercâmbio Brasil-México. Ao completar 70 anos, em 1996, recebeu o título de Professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro.[4][6]

Por mais de 60 anos foi casada com George Josef, com quem teve dois filhos.[4]

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Morte

Bella morreu na cidade do Rio de Janeiro, em 11 de novembro de 2010, aos 84 anos, devido a um infarto.[2][3] Ela foi sepultada no Cemitério Comunal Israelita do Caju, no Rio de Janeiro.[2][7] Sua vasta biblioteca foi doada à Universidade Federal do Rio de Janeiro.[4]

Obras

  • Poesia Argentina - 1940-1960
  • História da Literatura Hispano-Americana (1971)
  • O Espaço Reconquistado (1974)
  • Antologia Geral da Literatura Brasileira
  • O Jogo Mágico (1980)
  • Projecção de Camões nas literaturas hispânicas (1984)
  • A Máscara e o Enigma (1986)
  • Romance Hispano-Americano (1986)
  • "Antologia General de Literatura Brasileña" (México, 1995)
  • Diálogos Oblíquos
  • Borges

Referências

  1. Cláudia Luna (ed.). «Bella Karacuchansky Jozef». Pioneiras da Ciência CNPq. Consultado em 6 de novembro de 2019
  2. Cairo Souze (ed.). «O ensaio crítico de Bella Jozef e o horizonte hispano-americano». IberoAmérica Social. Consultado em 6 de novembro de 2019
  3. Mariluci Guberman (ed.). «O branco deixado pela morte da crítica Bella Jozef». Blog dO Globo. Consultado em 6 de novembro de 2019
  4. Fernando Pedro (ed.). «Professora emérita da UFRJ, Bella Jozef, morre aos 85 anos». UFRJ Notícias. Consultado em 6 de novembro de 2019
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