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Manuel Bandeira

escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Manuel Bandeira
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Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro, considerado um dos maiores expoentes da poesia brasileira e uma figura-chave do modernismo no Brasil. Sua obra poética, marcada pelo seu sofrimento decorrente da tuberculose, notabilizou-se pelo emprego do verso livre, pela oralidade e pela coloquialidade, e frequentemente abordava o erotismo, o pessimismo, a liberdade e a morte.[1][2][3]

Factos rápidos Nome completo, Nascimento ...

Iniciou sua atividade literária pelo simbolismo, onde se destacou por poemas como Desencanto. Posteriormente, aproximou-se das vanguardas europeias e da poesia moderna, tendo seu poema Os Sapos sido recitado na abertura da Semana de Arte Moderna de 1922.[4] Em 1930 publicou o livro Libertinagem, consagrado por poemas como Poética e Vou-me embora pra Pasárgada e considerado um marco de divisão entre a primeira e a segunda geração modernista brasileira. Nos anos seguintes, persistiu na produção literária e acadêmica até a sua morte em 1968.[5][6]

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Vida

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Antônio Herculano de Sousa Bandeira, avô do poeta.

Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro de Sousa Bandeira,[7] era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso.[8] Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em "Evocação do Recife". Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô".[8]

No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos). Foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses.

Em 1903, terminou o curso de Humanidades, a família se muda para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose (1904).[8] Para se tratar buscou repouso em Campanha, Teresópolis e Petrópolis.[7] Com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, onde permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, onde teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard.[7] Em virtude do início da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil.[9] Ao regressar, iniciou na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo.[9] Dois anos depois, publica seu segundo livro, "Carnaval".[7]

Em 1935, foi nomeado inspetor federal do ensino. Em 1936 foi publicada a "Homenagem a Manuel Bandeira", coletânea de estudos sobre sua obra, assinada por alguns dos maiores críticos da época, alcançando assim a consagração pública.[10] De 1938 a 1943, foi professor de literatura no Colégio Pedro II.[11] Em 1940 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Posteriormente, nomeado professor de Literaturas Hispano-Americanas na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, cargo do qual se aposentou, em 1956.[12]

Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no túmulo 15 do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.[13][14]

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, onde foi o terceiro ocupante da cadeira 24, cujo patrono é Júlio Ribeiro.[9] Sua eleição ocorreu em 29 de agosto de 1940, sucedendo Luís Guimarães Filho, e foi recebido pelo acadêmico Ribeiro Couto em 30 de novembro de 1940.[9]

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Obra

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Manuel Bandeira em 1955.
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Manuel Bandeira (3º da esquerda para direita em pé), Alceu Amoroso Lima (5ª posição) e Dom Hélder Câmara (7ª) e sentados (da esquerda para direita), Lourenço Filho, Roquette-Pinto e Gustavo Capanema. Rio de Janeiro, 1936.

Estilo

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Estátua de Manuel Bandeira na Rua da Aurora no Recife, Pernambuco, 2007.

O estilo de Bandeira é simples e direto, embora não compartilhe da dureza de poetas como João Cabral de Melo Neto, também pernambucano. Aliás, numa comparação entre as obras de Bandeira e João Cabral, vê-se que este, ao contrário daquele, visava a purgar de sua obra o lirismo. Bandeira foi um poeta lírico, embora tenha escrito "Estou farto do lirismo comedido / Do lirismo bem comportado".[15] A temática de sua poesia envolve o cotidiano e o universal, às vezes com uma abordagem de "poema-piada", lidando com formas e inspiração que a tradição acadêmica considerava vulgares. Mesmo assim, conhecedor da Literatura, utilizou-se, em temas cotidianos, de formas colhidas nas tradições clássicas e medievais. Em sua obra de estreia (e de curtíssima tiragem) estão composições poéticas rígidas, sonetos em rimas ricas e métrica perfeita, na mesma linha onde, em seus textos posteriores, encontramos composições como o rondó e trovas.

É comum encontrar poemas (como "Poética", do livro Libertinagem) que se transformaram em um manifesto da poesia moderna.[16] No entanto, suas origens estão na poesia parnasiana.[12] Foi convidado a participar da Semana de Arte Moderna de 1922, embora não tenha comparecido, deixou um poema seu (Os Sapos) para ser lido no evento.[17][18]

Uma certa melancolia, associada a um sentimento de angústia, permeia sua obra, em que procura uma forma de sentir a alegria de viver. Doente dos pulmões, Bandeira sofria de tuberculose e sabia dos riscos que corria diariamente, e a perspectiva de deixar de existir a qualquer momento é uma constante na sua obra.[19][20]

A imagem de bom homem, terno e em parte amistoso que Bandeira aceitou adotar no final de sua vida tende a produzir enganos: sua poesia, longe de ser uma pequena canção terna de melancolia, está inscrita em um drama que conjuga sua história pessoal e o conflito estilístico vivido pelos poetas de sua época. Cinza das Horas apresenta a grande tese: a mágoa, a melancolia, o ressentimento enquadrados pelo estilo mórbido do simbolismo tardio. Carnaval, que virá logo após, abre com o imprevisível: a evocação báquica e, em alguns momentos, satânica do carnaval, mas termina em plena melancolia. Essa hesitação entre o júbilo e a dor articular-se-á nas mais diversas dimensões figurativas. Se em Libertinagem, seu quarto livro, a felicidade aparece em poemas como "Vou-me embora pra Pasárgada", onde é questão a evocação sonhadora de um país imaginário, o pays de cocagne, onde todo desejo, principalmente erótico, é satisfeito, não se trata senão de um alhures intangível, de um locus amenus espiritual.[8] Em Bandeira, o objeto de anseio estará sempre envolto em névoas e fora do alcance. Lançando mão do tropo português da "saudade", poemas como Vou-me embora pra Pasárgada e tantos outros encontram um símile na nostálgica rememoração bandeiriana da infância, da vida de rua, do mundo cotidiano das provincianas cidades brasileiras do início do século. O inapreensível é também o feminino e o erótico. Dividido entre uma idealidade simpática às uniões diáfanas e platônicas e uma carnalidade voluptuosa, Manuel Bandeira é, em muitos de seus poemas, um poeta da culpa. O prazer não se encontra ali na satisfação do desejo, mas na excitação da algolagnia do abandono e da perda. Em Ritmo Dissoluto, seu terceiro livro, o erotismo, tão mórbido nos dois primeiros livros, torna-se anseio maravilhado de dissolução no elemento líquido marítimo, como é o caso de Na Solidão das Noites Úmidas.

Esse drama silencioso surpreende mesmo em poemas "ternos", quando inesperadamente encontram-se, como é o caso dos poemas jornalísticos de Libertinagem, comentários mordazes e sorrateiros interrompendo a fluência ingênua de relatos líricos, fazendo revelar todo um universo de sentimentos contraditórios.

Em Estrela da Manhã, Lira dos Cinquent'anos e outros livros, as experiências da primeira fase darão lugar ao acomodamento do material lírico em formas mais brandas e às vezes mesmo ao retorno a formas tradicionais.

A Cinza das Horas

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Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, 1954. Arquivo Nacional.

A Cinza das Horas (1917), o primeiro livro do poeta traz 50 poemas, muitos deles são antológicos como, por exemplo, "Desencanto", "Chama e fumo", "Cartas de meu avô", "O inútil luar", "Solau do desamado", "Boda espiritual", "Renúncia". O livro é marcado pela estética parnasiana e simbolista, mesmo que alguns poemas já apontem para renovações como é o caso de "Paisagem Noturna". Muitos dos temas aqui apresentados serão trabalhados pelo poeta nos seus outros livros: a infância, a doença, o cotidiano, a solidão e a morte.

Carnaval

O segundo livro, Carnaval (1919), já traz poesias que esboçam a saída da atmosfera pesada de melancolia presente em "A Cinza das Horas", mesmo que num ou noutro poema ainda ela ressoe. O livro com 33 poemas traz uma diversidade de técnicas do verso como o uso de rimas toantes (Cf. "Confidência" e "Toante"), malabarismo de rimas (Cf. "A canção das lágrimas de Pierrot" e "Vulgívaga"), os primeiros ensaios de versos livres executados por Bandeira (Cf. "Debussy" e "Sonho de uma terça-feira gorda"), além do poema "Os sapos", sátira direcionada à poética parnasiana. Esse poema é fundamental para abrir caminho para a Semana de Arte Moderna, em 1922. Mesmo assim, o livro ainda traz resquícios das poéticas pré-modernistas, há sonetos, como o belíssimo "O súcubo", rondó e madrigal.

O Ritmo Dissoluto

Com seu terceiro livro, O Ritmo Dissoluto (1924), Manuel Bandeira prossegue no caminho de superação das estéticas pré-modernistas. Em "O Ritmo Dissoluto" há uma presença maior do verso livre, também ganham espaço os tipos, principalmente nas figuras do universo infantil, assim temos poemas como "Meninos carvoeiros", "Rua do sabão" e "Balõezinhos". Essa aproximação com os tipos e referências populares já estavam nos primeiros livros, mas em "O Ritmo Dissoluto" isso revela um movimento por parte do poeta para uma abertura para o mundo. A técnica de Bandeira se torna mais sofisticada, a fatura dos versos chega a sua essência como nos poemas "Noite morta", "Gesso" e "Estrada". O Ritmo Dissoluto é um livro que funciona como rito de passagem para a absorção cada vez maior da estética modernista.

Libertinagem

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Manuel Bandeira em 1966.

Publicado num dos anos mais fecundos da poesia moderna e modernista brasileira, Libertinagem (1930) marca a presença forte da estética modernista: o poema "Poética" é um marco nesse sentido. Além disso, o livro traz poemas marcantes não só para a obra do poeta, mas importantes para a poesia brasileira até hoje. Poemas como "Cacto", "Pneumotórax", "Porquinho-da-Índia", "Evocação do Recife", "Poema tirado de uma notícia de jornal", "Profundamente" e "Vou-me embora pra Pasárgada", para ficar somente nesses, mostram a versatilidade da sua poesia. Em "Pneumotórax" a atitude do poeta frente à doença alcança um outro nível, a ironia é um meio importante para demostrar sua nova postura. "Evocação do Recife" é um canto de amor à sua terra natal como talvez poucas vezes um poeta já escreveu. "Vou-me embora pra Pasárgada" nos mostra o país de delícias, o local mágico em que tudo o que o "mau destino" lhe roubou é possível de acontecer, é o canto da liberdade ao máximo. Tudo isso confirma este livro como um dos mais importantes da poesia brasileira.

Em Libertinagem, talvez o mais celebrado dos livros de Bandeira, adotam-se formas modernistas, abandona-se a metrificação tradicional e acolhe-se o verso livre. Em grosso, é um livro menos personalista. Se os grandes temas nostálgicos cedem ao avanço modernista, não é somente porque os sufocam o desfile fulminante de imagens quotidianas e os esquetes celebratórios do modernismo, mas também porque é um princípio motor de sua obra o reencenar a luta dos dois momentos sentimentais da alegria e da tristeza. O cotidiano "brasileiro" aparece ali, realçando o júbilo evocatório, com o pitoresco popular que se assimila, por exemplo em

Em "Evocação do Recife", ao tom triste e nostálgico, usa-se o diálogo anedótico para brindar fatos tão sórdidos quanto sua própria doença ("Pneumotórax"); a forma do esquete, favorável à apreensão imediata do objeto, funde-se, em "O Cacto", a um lirismo narrativo que se aperfeiçoará em sua poesia posterior. Tanto em "Libertinagem" como no restante de sua obra, a adoção da linguagem coloquial nem sempre será coroada de êxito. Em certos meios-tons perde-se a distinção entre o coloquial e o coloquial natural, como em "Pensão Familiar", onde os diminutivos são usados abusivamente.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico.[21]

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Lista de obras

Poesias

  • A Cinza das Horas, 1917 (contém o poema "Cartas de Meu Avô)
  • Carnaval, 1919
  • O Ritmo Dissoluto, 1924
  • Libertinagem, 1930 (contém os poemas "Evocação do Recife" e "Vou-me embora pra Pasárgada")
  • Estrela da Manhã, 1936
  • Lira dos Cinquent'anos, 1940
  • Belo Belo, 1948
  • Mafuá do Malungo, 1948
  • Opus 10, 1952
  • Estrela da tarde, 1960
  • Estrela da Vida Inteira, 1968

Prosas

  • Crônica da Província do Brasil - Rio de Janeiro, 1936
  • Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro, 1938
  • Noções de História das Literaturas - Rio de Janeiro, 1940
  • Autoria das Cartas Chilenas - Rio de Janeiro, 1940
  • Apresentação da Poesia Brasileira -Rio de Janeiro, 1946; 2ª ed. Cosac Naify - São Paulo 2009
  • Literatura Hispano-Americana - Rio de Janeiro, 1949
  • Gonçalves Dias: biografia - Rio de Janeiro, 1952
  • Itinerário de Pasárgada - Jornal de Letras, Rio de Janeiro, 1954
  • De Poetas e de Poesia - Rio de Janeiro, 1954
  • A Flauta de Papel - Rio de Janeiro, 1957
  • Itinerário de Pasárgada - Livraria São José - Rio de Janeiro, 1957
  • Andorinha, Andorinha - José Olympio - Rio de Janeiro, 1966
  • Itinerário de Pasárgada - Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1966
  • Colóquio Unilateralmente Sentimental - Editora Record - Rio de Janeiro, 1968
  • Seleta de Prosa - Nova Fronteira - Rio de Janeiro
  • Crônicas da Província do Brasil - Ed. Cosac Naify - 2009
  • Crônicas inéditas I - Ed. Cosac Naify - SP- 2009
  • Crônicas inéditas II - Ed Cosac Naify - SP- 2009

Antologias

  • Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica - Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana - Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 1, Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Moderna - Vol. 2, Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Antologia dos Poetas Brasileiros Bissextos Contemporâneos, Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Antologia dos Poetas Brasileiros - Poesia Simbolista, Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Antologia Poética - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1961
  • Poesia do Brasil - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1963
  • Os Reis Vagabundos e mais 50 crônicas - Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1966
  • Manuel Bandeira - Poesia Completa e Prosa, Ed. Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 2009
  • Antologia Poética (nova edição), Editora Nova Fronteira, 2001

Em coautoria

Traduções

Seleção e organização

Sobre o autor

  • Homenagem a Manuel Bandeira, 1936
  • Homenagem a Manuel Bandeira (edição fac-similar), 1986
  1. Homenagem a Manuel Bandeira (sessenta autores)
  • Bandeira a Vida Inteira - Edições Alumbramento, Rio de Janeiro, 1986 (com um disco contendo poemas lidos pelo autor).
  • Os Melhores Poemas de Manuel Bandeira (seleção de Francisco de A. Barbosa) - Editora Global - Rio de Janeiro.
  • Berimbau e outros poemas. Manuel Bandeira. Organização de Elias José. Ilustrações de Marie Louise Nery. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1994.
  • Manuel Bandeira: Uma Poesia da Ausência. De Yudith Rosebaum. São Paulo: Edusp/Imago, 1993.
  • Humildade, paixão e morte. A poesia de Manuel Bandeira. De Davi Arrigucci Jr. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.
  • Manuel Bandeira. De Murilo Marcondes de Moura. São Paulo: Publifolha, 2001.
  • Alusão feita ao poeta através do seu poema "Mulheres", que é declamado e tomado como índice do modernismo brasileiro, na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil" (1930), realizada na Faculdade de Letras de Coimbra pelo professor Manoel de Souza Pinto.
  • Para querer bem. Organização de Bartolomeu Campos de Queirós, 2005.
  • Manuel Bandeira de Corpo Inteiro. De Stefan Baciu. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1966.
  • Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade: Fotobiografias. Edições Alumbramento/Livroarte Editora, 2000.
  • Testamento de Pasárgada: Antologia Poética. Organização e ensaios de Ivan Junqueira. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
  • Manuel Bandeira: Visão Geral de sua Obra. De Giovanni Pontiero. Trad.: Terezinha de Jesus do Prado Galante. Rio de Janeiro: José Olympio, 1986.
  • Manuel Bandeira: Seleta em Prosa e Verso. Organização Emanuel de Moraes. Rio de Janeiro: José Olympio, 1971.
  • Manuel Bandeira: Libertinagem/Estrela da Manhã. Giulia Lanciani. São Paulo: ALLCA XX, 1998.

Multimídia

  • Documentário O Poeta do Castelo, curta-metragem de Joaquim Pedro de Andrade,1959.
  • CD Manuel Bandeira: O Poeta de Botafogo - Gravações inéditas feitas pelo poeta e por Lauro Moreira, tendo como fundo musical peças de Camargo Guarnieri, interpretadas pela pianista Belkiss Carneiro Mendonça, 2005.
  • CD Estrela da Vida Inteira - gravação de Olívia Hime
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Referências

  1. «Morto há 50 anos, Manuel Bandeira encontrou a felicidade no modernismo». Folha de S.Paulo. 24 de outubro de 2018. Consultado em 26 de julho de 2022
  2. FONSECA, Edson Nery da. Alumbramentos e perplexidades: vivências bandeirianas. São Paulo: Arx, 2002. p.41
  3. PE, Do G1 (19 de abril de 2015). «Semana Manuel Bandeira celebra legado do poeta pernambucano». Pernambuco. Consultado em 26 de julho de 2022
  4. «Manuel Bandeira - Biografia». UOL - Educação. Consultado em 21 de setembro de 2012
  5. EW, Atelaine Normann; FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro. Literatura Brasileira e Portuguesa. In: LUFT, Celso et al. Novo Manual de Português. 3. ed. São Paulo: Editora Globo, 1996. p. 356
  6. SÜSSEKIND, Flora (2001). Correspondência de Cabral com Bandeira e Drummond. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 28. ISBN 8520911161
  7. EW, A. N.; FILIPOUSKI, A. M. R., 1996. p. 356
  8. PE, Do G1 (24 de abril de 2014). «Manuel Bandeira é celebrado com filmes e poesia no Recife». Pernambuco. Consultado em 26 de julho de 2022
  9. MEDEIROS, Leonardo Barros (1 de dezembro de 2015). Na locomotiva com Manuel Bandeira: poesia na sala de aula: EN Manuel Bandeira en Pasárgada. [S.l.]: Ediciones Universidad de Salamanca
  10. BERWANGER, M. Luiza (8 de dezembro de 2015). Manuel Bandeira, leitor de alteridades e de espacialidades da alma: EN Manuel Bandeira en Pasárgada. [S.l.]: Ediciones Universidad de Salamanca
  11. Rosenbaum, Yudith (1993). Manuel Bandeira: uma poesia da ausência. [S.l.]: EdUSP
  12. Goldstein, Norma (2005). Traços marcantes no percurso poético de Manuel Bandeira. [S.l.]: Editora Humanitas
  13. Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
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