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Bruno Giorgi

escultor e professor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Bruno Giorgi
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Bruno Giorgi (Mococa, 13 de agosto de 1905Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1993) foi um escultor e professor brasileiro.[1]

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Biografia

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Escultura, 1970 (mármore; altura: 309 cm)
Bruno Giorgi (1905-1993)

Filho de imigrantes italianos Ferdinando Giorgi e Pia Hirsch, em 1911 vai à terra de seus pais e, em Roma, dedica-se à escultura. Na década de 1920, durante o fascismo italiano, Bruno Giorgi torna-se membro da resistência e é preso em Nápoles.[1]

Participa na Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos, mas, "no interesse da própria luta", permanece em Paris (1937) e frequenta a Académie de la Grande Chaumière e a Ranson, tendo sido, nessa última, aluno de Aristide Maillol, que passa a orientá-lo. Conviveu com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau.[1]

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Meteoro, escultura de 1967/1968

Em 1939, de volta a São Paulo, integra-se ao movimento modernista brasileiro ao lado de Vitor Brecheret e Mário de Andrade. Trabalhou com os artistas do Grupo Santa Helena e participou da exposição do grupo Família Artística Paulista. Em 1942, a convite do ministro Gustavo Capanema, participou da equipe que decorou o prédio do Ministério da Educação e Saúde (atual Palácio da Cultura), no Rio de Janeiro. Seu trabalho foi feito para o jardim do ministério, planejado pelo paisagista Burle Marx.

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Escultura de Bruno Giorgi no Campus da Universidade de Fortaleza (Unifor)

Na década de 1950, suas obras passaram a valorizar o ritmo, o movimento, os vazios e a harmonizar linhas curvas e formas angulares. Já no fim dessa década, Giorgi passou a usar o bronze, criando figuras delgadas, em que os vazios são parte integrante da escultura, predominando frequentemente sobre as massas. Em 1960, ele fez o Monumento ao Padre José de Anchieta, em San Cristóbal de La Laguna, Tenerife, Espanha. Foi financiada pela cidade de La Laguna e pelo Governo do Brasil.[2] Na década seguinte, duas inovações apareceram em sua obra: a forma geométrica, em lugar das figuras, e o mármore branco, em lugar do bronze.[3]

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Teorema, mármore, 1967-68
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A mulher de Mococa, escultura de Bruno Giorgi, na praça Marechal Deodoro, em frente ao gabinete da prefeitura de Mococa
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Obras

Entre as suas obras, as mais conhecidas são "Os Candangos" e "Meteoro".[4]

  • Monumento à Juventude Brasileira, 1947, nos jardins do Ministério da Educação e Saúde, atual Palácio da Cultura, no Rio de Janeiro;
  • Os Guerreiros, conhecida popularmente como Os Candangos, 1959,[5] na Praça dos Três Poderes, Brasília;
  • Monumento à Cultura, 1965, na Praça Edson Luís, na Universidade de Brasília;
  • Meteoro, 1968, no lago do edifício do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília;
  • Integração, 1989, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
  • A Mulher de Mococa, 1983, na Praça Marechal Deodoro, em Mococa.[6]
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Referências

  1. MONTEIRO, Salvador, e KAZ, Leonel — Brasília, pgs. 28-32. Edições Alumbramento, Livroarte Editora, Rio de Janeiro (1986)]
  2. «Intelectuales piden el traslado al casco del Padre Anchieta» (em espanhol). LaOpinion. 25 de novembro de 2010. Consultado em 12 de março de 2014
  3. PROENÇA, Graça, História da Arte, Editora Ática, 2010
  4. «Atrações - Monumento A Mulher de Mococa - Mococa». turismo.mococa.sp.gov.br. Consultado em 30 de agosto de 2022

Ligações externas

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