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Capixaba (Acre)
Município brasileiro do estado do Acre Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Capixaba é um município brasileiro localizado no interior do estado do Acre, especificamente no sudeste deste.
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Geografia
Sua população é de 10 392 habitantes e sua área é de 1.705,236 km² (6,1 hab./km²). [1]
Limita ao norte e a nordeste com o município de Rio Branco, ao sul com a Bolívia, a leste com o município de Plácido de Castro e a Bolívia e a oeste com o município de Xapuri.
O Município é banhado pelo Rio Abunã (que estabelece a fronteira do Brasil com a Bolívia) e pelo Rio Acre.
Toponímia e fundador
O nome atual do município foi dado após uma votação feita com grãos de milho e de feijão, realizada na década de 1980; o município acreano tem como fundador Hélio Tessinari (falecido em 2005), nascido no Sul do estado do Espírito Santo. Capixaba é o gentílico usado para denominar quem nasce no Espírito Santo.[6]
O único ginásio de esportes da cidade de Capixaba se chama Hélio Tessinari, em homenagem ao capixaba que é considerado o fundador do município acreano.[6]
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História
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Perspectiva
Origem da localidade
Nascido na cidade de Castelo, já em 1961 o capixaba Hélio Tessinari havia deixado o Espírito Santo, seu estado de nascimento, e morava no Mato Grosso. Em 1972, ele chegou a uma localidade do Acre, ainda sem nome, em busca de uma melhor qualidade de vida; na época havia quatro casas e vários seringais.[6]
Durante algum tempo o desenvolvimento do futuro município esteve estritamente ligado a Hélio Tessinari e sua esposa Maria Lubiana, que acabou atraindo outros parentes e chegaram a doar vários terrenos para os seringueiros, dando origem a uma vila com quase 30 famílias.[6]
O novo povoado situava-se na área conhecida como "Seringal Gavião"- proximidades do quilômetro 74 da BR-317, entre a capital Rio Branco (AC) e a cidade de Xapuri. Hélio Tessinari implementaria a primeira indústria madeireira da região com a abertura da "Serraria Pica-Pau", utilizando-se de uma serra manual. Tal estabelecimento da família Tessinari tornou-se ponto de referência com populares chamando a localidade pela alcunha de "capixaba".[6]
Com o crescimento da localidade, a região passou a ser chamada por alguns de Vila Santo Antônio (devido à figura sacra que até hoje é padroeiro da cidade), enquanto outros chamavam o lugar pelo nome de Vila Capixaba. Em 1980 o impasse seria resolvido com uma votação excentrica: quem preferisse Vila Santo Antônio depositava um grão de milho na urna, e quem quisesse Vila Capixaba inseria um de grão de feijão, o resultado vitorioso foi a segunda opção.[6]
Emancipação e primeira eleição municipal
No dia 28 de abril de 1992 foi instituído oficialmente o município de "Capixaba", ao se desvincular das cidades de Rio Branco e Xapuri. Em outubro do mesmo ano, aconteceu a primeira eleição municipal.[6][7]
A primeira eleição municipal envolveu como candidatos Ronaldo Tessinari e Liberato Ribeiro da Silva (que já havia sido subprefeito local), este último tendo como vice o Hélio Tessinari. Ou seja, quase que uma disputa entre pai e filho. Entre os nove vereadores eleitos para a nova Câmara Municipal, dois integrantes da família Tessinari foram eleitos. Liberato Ribeiro da Silva acabou tornando-se o primeiro prefeito eleito do local, eleito pelo PMDB.[6][7]
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Infraestrutura
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Saúde
O município possuía, em 2009, 5 estabelecimentos de saúde, sendo todos eles públicos municipais ou estaduais, entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Neles, não havia nenhum leito para internação.[8] Em 2014, 93,4% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia.[9] Em 2015, foram registrados 219 nascidos vivos, ao mesmo tempo que o índice de mortalidade infantil foi de 18,3 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos vivos.[9] No mesmo ano, 27,4% das crianças que nasceram no município eram de mães adolescentes.[10] Cerca de 90,5% das crianças menores de 2 anos de idade foram pesadas pelo Programa Saúde da Família em 2014, sendo que 0,1% delas estavam desnutridas.[11]
Até 2009, Capixaba não possuía nenhum estabelecimento de saúde especializado em clínica médica, obstetrícia, pediatria, psiquiatria, cirurgia bucomaxilofacial ou traumato-ortopedia. Dos 5 estabelecimentos de saúde, nenhum deles era com internação.[8] Até 2016, havia 11 registros de casos de HIV/AIDS, sendo que 75% dos casos registrados foram em homens e 25% em mulheres.[12] Entre 2001 e 2012 houve 865 casos de doenças transmitidas por mosquitos e insetos, sendo a principal delas a dengue, a leishmaniose e a malária.[13]
De acordo com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (MS), o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) deste município é de alta vulnerabilidade, indicador criado pelo IPEA e utilizado pelo MS na alocação de profissionais do Programa Mais Médicos.[14]
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Bairros
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Ver também
Referências
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de setembro de 2020). «Estatísticas IBGE 2020» (PDF). Consultado em 30 de outubro de 2020
- «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 29 de agosto de 2013
- «PIB por Município». Produto Interno Bruto dos Municípios - 2021
- Larissa Avilez (3 de dezembro de 2021). «A história de Capixaba, cidade do Acre fundada por ex-morador do ES Nome foi dado após uma votação feita com grãos de milho e de feijão, feita na década de 1980. Município acreano tem como fundador Hélio Tessinari, nascido no Sul do ES». jornal A Gazeta. Consultado em 3 de junho de 2022
- CASTRO, José Serrão de (2012). A História de Capixaba 1ª EDIÇÃO ed. [S.l.: s.n.]
- Cidades@ - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Serviços de saúde - 2009». Consultado em 13 de dezembro de 2018
- Portal ODM (2014). «4 - reduzir a mortalidade infantil». Consultado em 13 de dezembro de 2018
- Portal ODM (2015). «5 - melhorar a saúde das gestantes». Consultado em 13 de dezembro de 2018
- Portal ODM (2015). «1 - acabar com a fome e a miséria». Consultado em 13 de dezembro de 2018
- Portal ODS (2016). «ODS 03: AIDS e outras doenças transmissíveis». Relatórios Dinâmicos. Consultado em 13 de dezembro de 2018
- Portal ODM (2012). «6 - combater a Aids, a malária e outras doenças». Consultado em 13 de dezembro de 2018
- «EDITAL Nº 5, DE 19 DE MAIO DE 2023» (PDF). Ministério da Saúde. 19 de maio de 2023. Consultado em 26 de maio de 2023
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Ligações externas
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