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Permiano

era geologica de 298 milhões a 252 milhões de anos atrás Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Permiano
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O Permiano ou Pérmico é um período geológico e um sistema estratigráfico que se estendeu por cerca de 47 milhões de anos, desde o final do Carbonífero, há aproximadamente 298,9 milhões de anos, até o início do Triássico, há cerca de 251,9 milhões de anos. Ele foi o sexto e último período da Era Paleozoica; o período seguinte, o Triássico, já pertence à Era Mesozoica. O conceito de Permiano foi introduzido em 1841 pelo geólogo Sir Roderick Murchison, que deu esse nome ao período em referência à região de Perm, na Rússia.[7][8][9][10][11][12][13]

Período Permiano
298.9–252.17 milhões de anos
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Teor médio de o2 atmosférico durante o período ca. 23 Vol %[1]
(115 % do nível atual)
Teor médio do CO2 atmosférico durante o período ca. 900 ppm[2]
(3 vezes o nível pré-industrial)
Temperatura média da superfície durante o período ca. 16 °C[3]
(2 °C acima do nível atual)
Nível do mar (acima dos dias de hoje) Relativamente constante a 60 m no Permiano inicial; diminuindo fortemente durante o Permiano médio até a uns constantes 20 m no Permiano tardio.[4]
Período Permiano[5]
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Eventos-chave do período Permiano.
Escala do eixo: milhões de anos antes do presente.

Durante o Permiano ocorreu uma importante diversificação de dois grandes grupos de amniotas: os sinapsídeos e os saurópsidos (grupo que inclui os répteis). Naquela época, o planeta era dominado pelo supercontinente Pangeia, formado pela colisão dos continentes Euramérica e Gondwana durante o Carbonífero. A Pangeia era cercada pelo superoceano Pantalassa. O colapso das florestas tropicais do Carbonífero deixou extensas áreas desérticas no interior dos continentes. Nesse cenário mais seco, os amniotas, mais bem adaptados a essas condições, passaram a dominar, substituindo seus ancestrais anfíbios.[14]

Diversos pesquisadores propuseram a ocorrência de pelo menos três[15], e possivelmente quatro, grandes eventos de extinção ao longo do Permiano, embora a validade de alguns deles ainda seja debatida.[16] O final do Permiano inferior (Cisuraliano) apresenta uma lacuna no registro fóssil que pode corresponder a um grande evento de extinção, marcado pelo desaparecimento da maioria das linhagens primitivas de sinapsídeos conhecidos como “pelicossauros”, que foram substituídos por formas mais avançadas, os terápsidos. O fim do Estágio Capitaniano foi marcado por uma grande extinção em massa, associada às erupções vulcânicas conhecidas como Trapps de Emeishan.[17]

O Permiano, assim como toda a Era Paleozoica, terminou com o evento de extinção Permiano-Triássico, popularmente chamado de “A Grande Morte”, a maior extinção em massa da história da Terra. Nesse evento, desapareceram cerca de 81% das espécies marinhas e 70% das espécies terrestres, em associação com as gigantescas erupções dos trapps siberianos.[18][19] A recuperação da vida após essa catástrofe foi lenta: somente ao longo do Triássico os ecossistemas começaram a se restabelecer, e, em terra firme, esse processo levou cerca de 30 milhões de anos.[20]

No Brasil, a formação Irati pertence a este período. No Sudoeste do Rio Grande do Sul há uma área com fósseis do Permiano que datam a 270 milhões de anos. Merecendo destaque para o chamado Mesosaurus brasiliensis, um pequeno réptil aquático encontrado pelo geólogo estadunidense Israel Charles White, na cidade de Irati, no Paraná, em 1908, e cuja similaridade com a espécie sul-africana do fóssil ajudou nos argumentos da teoria da deriva continental do cientista alemão Alfred Wegener.

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Etimologia e história

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Antes da introdução do termo Permiano, as rochas de idade equivalente na Alemanha eram denominadas Rotliegend e Zechstein, enquanto, na Grã-Bretanha, recebiam o nome de Arenito New Red.[21]

O termo Permiano foi introduzido na geologia em 1841 por Sir Roderick Impey Murchison, então presidente da Sociedade Geológica de Londres, após extensas expedições realizadas na Rússia entre 1840 e 1841, em parceria com Édouard de Verneuil, nas proximidades dos Montes Urais. Nessas pesquisas, Murchison identificou uma “vasta sequência de camadas de marga, xisto, calcário, arenito e conglomerado” que se sobrepunham às formações do Carbonífero na região.[22]

Em colaboração com geólogos russos, Murchison deu ao novo período o nome da região russa de Perm, que, por sua vez, deriva do antigo reino medieval da Pérmia, o qual ocupava essa mesma área séculos antes. Atualmente, essa região corresponde ao Krai de Perm, uma divisão administrativa da Rússia.[23] Entre 1853 e 1867, o geólogo Jules Marcou reconheceu estratos permianos em uma vasta área da América do Norte, que se estendia do rio Mississippi ao rio Colorado, e propôs o nome Diássico (Dyassic), derivado de Dyas e Trias. No entanto, essa denominação foi rejeitada por Murchison em 1871.[23]

O sistema permiano permaneceu controverso por mais de um século após sua definição inicial. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) considerou, até 1941, o Permiano como um subsistema do Carbonífero, equivalente aos subperíodos Mississipiano e Pensilvaniano.[21]

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Geologia

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O Permiano é dividido em três épocas, da mais antiga para a mais recente: Cisuraliano, Guadalupiano e Lopingiano. Os geólogos dividem as rochas do Permiano em um conjunto estratigráfico de unidades menores chamadas estágios, cada uma formada durante intervalos de tempo correspondentes, chamados idades. Os estágios podem ser definidos globalmente ou regionalmente. Para a correlação estratigráfica global, a Comissão Internacional de Estratigrafia (ICS) ratifica os estágios globais com base em uma Seção e Ponto Estratotípico de Limite Global (GSSP) de uma única formação (um estratótipo), que identifica o limite inferior do estágio. As idades do Permiano, da mais recente para a mais antiga, são:

Mais informação Época, Estágio ...

Em boa parte do século XX, o Permiano foi dividido apenas em Permiano Inferior e Permiano Superior, sendo o Kunguriano o último estágio do Permiano Inferior.[24] Em 1992, Glenister e colaboradores propuseram um esquema tripartido, defendendo que o intervalo Rodiano–Capitaniano era distinto do restante do Permiano Superior e, portanto, deveria ser reconhecido como uma época separada.[25] Essa divisão em três partes foi oficialmente adotada após uma proposta formal apresentada por Glenister et al. em 1999.[26]

Historicamente, grande parte da bioestratigrafia marinha do Permiano baseou-se nos amonóides. No entanto, os locais com ocorrência desses fósseis são relativamente raros nas seções estratigráficas permianas, e suas espécies costumam abranger intervalos de tempo bastante longos, o que limita sua precisão para datações mais detalhadas. Por essa razão, todos os GSSPs (pontos estratotípicos globais de limite de estratos) do Permiano são definidos com base no primeiro aparecimento de determinadas espécies de conodontes, um grupo enigmático de cordados sem mandíbulas, dotados de pequenos elementos orais duros, semelhantes a dentes. Os conodontes são amplamente utilizados como fósseis-guia para a maior parte da Era Paleozoica e também para o Triássico.[27]

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Clima

No final deste período, ocorreu a conclusão da formação do supercontinente Pangeia, devido à acreção das placas continentais (fato resultante da ocorrência de forças tectônicas). O desaparecimento dos mares fez com que o clima se tornasse mais seco no continente. Longe dos ventos que traziam a umidade do mar, estas regiões converteram-se em desertos colossais, o que possivelmente dificultava muito a sobrevivência de animais e plantas.

O clima mais seco também fez diminuir as grandes florestas e pântanos (abundantes no Carbonífero), assim os níveis de oxigênio da atmosfera também diminuíram até os níveis atuais, ou talvez até mesmo um pouco inferiores.

Flora

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Mapa do mundo no limite Carbonífero-Permiano, mostrando as quatro províncias florísticas.

Durante o Permiano, são reconhecidas quatro grandes províncias florísticas: os domínios Angárico, Euramericano, Gondwânico e Cataysiano.[28] O colapso das florestas tropicais do Carbonífero levou, no final desse período, à substituição das florestas dominadas por licópsidas por florestas dominadas por samambaias arbóreas na Euramérica, além de ter provocado a diferenciação das floras cataysianas em relação às euramericanas.

A região florística gondwânica foi dominada, durante a maior parte do Permiano, pelas Glossopteridales, um grupo de plantas gimnospermas lenhosas que se estendia até altas latitudes do hemisfério sul. A ecologia da mais conhecida dessas plantas, Glossopteris, tem sido comparada à do cipreste-calvo (bald cypress), pois vivia em áreas pantanosas, com solos constantemente encharcados.[29]

As calamitas, plantas de porte arbóreo e parentes distantes das atuais cavalinhas, habitavam pântanos carboníferos e cresciam formando densos agrupamentos verticais, semelhantes a moitas de bambu. Um exemplar quase completo de Arthropitys, proveniente da floresta petrificada de Chemnitz, na Alemanha, datada do Permiano inferior, demonstra que essas plantas apresentavam padrões de ramificação complexos, semelhantes aos das árvores angiospermas modernas.

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Fóssil de Walchia piniformis, uma conífera do Permiano.

No Permiano Superior, florestas altas e esguias tornaram-se amplamente distribuídas pelo planeta, como indicam os registros fósseis de weigeltissaurídeos, encontrados em diversas partes do mundo.[30]

O registro mais antigo provável das Ginkgoales, o grupo que inclui o Ginkgo e seus parentes mais próximos, é a espécie Trichopitys heteromorpha, proveniente do início do Permiano na França.[31] Já os fósseis mais antigos que podem ser atribuídos às cicadáceas modernas são conhecidos apenas a partir do Permiano Superior.[32]

Na região da Catásia, onde predominava um clima tropical úmido, sem ocorrência de geadas, as Noeggerathiales, um grupo extinto de progimnospermas com aspecto semelhante ao de samambaias arbóreas, constituíam um componente comum da flora.[33][34] A flora da Formação Wuda Tuff, na Catásia, datada do início do Permiano (cerca de 298 milhões de anos atrás) e representativa de um ambiente de pântano carbonífero, apresentava um dossel superior formado por licópsidas arbóreas do gênero Sigillaria, enquanto o dossel inferior era composto por samambaias arbóreas maratiais (Marattiales) e por representantes das Noeggerathiales.[28]

As primeiras coníferas surgiram ainda no Carbonífero Superior, representadas por coníferas primitivas do tipo walchiano, mas ao longo do Permiano foram substituídas por formas mais derivadas, as voltzialeanas. As coníferas permianas eram morfologicamente muito semelhantes às atuais e já apresentavam adaptações a condições climáticas adversas, secas ou sazonalmente secas.[35] O aumento progressivo da aridez, especialmente nas baixas latitudes, favoreceu a expansão das coníferas e sua crescente predominância nos ecossistemas terrestres.[36]

As Bennettitales, que se tornariam amplamente distribuídas durante o Mesozóico, surgiram pela primeira vez durante o Cisuraliano, na China.[37] Já as Lyginopteridales, que haviam entrado em declínio no final do Pensilvaniano e passaram a apresentar um registro fóssil fragmentado, sobreviveram até o Permiano Superior na Catásia e na região equatorial do leste de Gondwana.[38]

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Fauna

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Relativo à fauna, se destacam o maior desenvolvimento e diversificação dos répteis; que passam a dominar definitivamente o mundo, atingindo grandes porte (ex. Moschops) e o topo da cadeia alimentar (ex. Dimetrodon); e a decadência dos artrópodes gigantes; que se extinguem neste período. Com a queda do nível de oxigênio da atmosfera, os artrópodes terrestres já não podiam manter o grande porte, embora no início do Permiano algumas espécies ainda persistiam (ex.: Apthoroblattina).

No Permiano ainda não existiam lissanfíbios (anfíbios modernos), mamíferos, tartarugas, lepidossáurios (lagartos), pterossauros e nem dinossauros, mas os ancestrais de todos estes grupos já existiam, prontos para evoluir e lhes dar origem durante o Triássico.

A fauna terrestre do período se destacam um grupo de répteis que se acredita terem sido os ancestrais dos mamíferos e inclusive compartilhavam mais características com estes do que com os répteis atuais, os sinapsídeos, os quais se dividiam em dois grupos principais: os pelicossáurios (mais primitivos e que se extinguiram ao final do período) e os terapsídeos (que sobreviveram incluso a extinção massiva do final do período).

Nas águas doces havia anfíbios gigantes e no mar, tubarões primitivos, moluscos cefalópodes, braquiópodes, trilobitas (embora estes já haviam se tornado bem raros) e artrópodes gigantescos conhecidos como escorpiões marinhos. As únicas criaturas voadoras do período eram insetos, muitos deles bem semelhantes as atuais libélulas (ex.: Meganeuropsis permiana).

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Extinção Permiana

O final do período Permiano é marcado por uma extinção em massa de proporções nunca antes vistas, onde 95% da vida na Terra desapareceu, incluindo os trilobites e os escorpiões marinhos, esse evento é conhecido como extinção Permo-triássica; porém alguns grupos sobreviveram e voltaram a se desenvolver, entre eles os amonites e os répteis terapsídeos. As causas de tal extinção permanecem desconhecidas, porém a maioria dos especialistas supõem se tratar de mudanças climáticas extremas e bruscas, chamadas de Hipótese da arma de clatratos. Alguns também aceitam a hipótese da queda de um gigantesco meteoro tê-la causado ou mesmo agravado. Segundo os adeptos desta teoria, o meteoro teria caído em alguma parte onde é hoje o continente da Antártida.[39]

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Ver também

Referências

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  7. Ogg, J.G.; Ogg, G.; Gradstein, F.M. (2016). A Concise Geologic Time Scale: 2016. Amsterdã: Elsevier. p. 115. ISBN 978-0-444-63771-0
  8. Murchison, R.I.; de Verneuil, E.; von Keyserling, A. (1842). On the Geological Structure of the Central and Southern Regions of Russia in Europe, and of the Ural Mountains. London: Richard and John E. Taylor. p. 14. Sistema Permiano. (Zechstein da Alemanha — Calcário magnesiano da Inglaterra) — Algumas observações introdutórias explicam por que os autores se aventuraram a usar um novo nome em referência a um grupo de rochas que, em seu conjunto, consideram paralelas ao Zechstein da Alemanha e ao calcário magnesiano da Inglaterra. Fazem isso não apenas porque uma porção dos depósitos é conhecida há muito tempo como "areia de Perm", mas porque, sendo bastante desenvolvidas no Krai de Perm e em Orenburg, apresentam ali uma grande variedade de características litológicas...
  9. Murchison, R.I.; de Verneuil, E.; von Keyserling, A. (1845). Geology of Russia in Europe and the Ural Mountains. Vol. 1: Geology. Londres: John Murray. pp. 138–139. ...Convencidos em campo de que essas camadas eram tão distintas a ponto de constituírem um sistema, conectado com as rochas carboníferas por um lado e independente do Triássico por outro, ousamos designá-las por um termo geográfico derivado do antigo reino de Pérmia, dentro e ao redor de cujos limites as evidências necessárias haviam sido obtidas. ... Por essas razões, então, fomos levados a abandonar tanto a nomenclatura alemã quanto a britânica, e a preferir um nome geográfico, retirado da região em que os estratos estão repletos de fósseis de caráter independente e intermediário; e onde a ordem de sobreposição é clara, com as camadas inferiores do grupo repousando sobre as rochas carboníferas.
  10. Verneuil, E. (1842). «Correspondance et communications». Bulletin de la Société Géologique de France. 13: 11–14. O nome Sistema Permiano, derivado do antigo reino de Permia, atual governo de Perm, e, portanto, este repositório ocupa grande parte dele, parece bastante apropriado...
  11. Sahney, S.; Benton, M.J.; Falcon-Lang, H.J. (2010). «Rainforest collapse triggered Pennsylvanian tetrapod diversification in Euramerica». Geology. 38 (12): 1079–1082. Bibcode:2010Geo....38.1079S. doi:10.1130/G31182.1
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