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A Fuga das Galinhas

filme de animação em stop motion de 2000 Da Wikipédia, a enciclopédia livre

A Fuga das Galinhas
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Chicken Run (bra/prt: A Fuga das Galinhas)[2][3][5][7] é um filme de comédia feito com animação em stop motion de 2000 produzido pelo estúdio britânico Aardman Animations (sendo o primeiro longa metragem do estúdio) em parceria com o estúdio americano DreamWorks Animation. Foi dirigido por Peter Lord e Nick Park a partir de um roteiro de Karey Kirkpatrick e de uma história de Lord e Park.[8]

Factos rápidos Chicken Run, Cronologia ...

O filme conta com as vozes de Julia Sawalha, Mel Gibson, Tony Haygarth, Miranda Richardson, Phil Daniels, Lynn Ferguson, Timothy Spall, Imelda Staunton e Benjamin Whitrow. A trama se concentra em um bando de galinhas que conhece um galo chamado Rocky como sua única esperança de escapar de uma fazenda quando seus proprietários se preparam para usá-las como ingredientes para tortas de frango.

A Fuga das Galinhas arrecadou mais de US$ 224 milhões, tornando-se o filme de animação em stop motion com maior bilheteria da história.[9] Uma sequência intitulada Chicken Run: Dawn of the Nugget foi lançada na Netflix, em 15 de dezembro de 2023.

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Enredo

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Perspectiva

Na década de 1950, os Tweedys são um casal de meia-idade, donos de uma fazenda de galináceas em algum lugar de Yorkshire, Inglaterra. A Sr.ª Tweedy é o cérebro malicioso do par, enquanto o Sr. Tweedy é mais estúpido e acredita que as galinhas estão conspirando contra eles, para grande dúvida e exasperação de sua esposa. O galinheiro é mostrado no estilo de um campo de concentração ao estilo da Segunda Guerra Mundial com cabanas e arames farpados, com as galinhas responsáveis para o número de ovos que colocam diariamente. Ginger, a líder não oficial tentou inúmeras fugas, mas é sempre capturada pelo Sr. Tweedy e seus cães. Ginger está cada vez mais desesperada para encontrar um plano de fuga após uma outra galinha chamada Edwina, que não colocou todos os ovos em uma semana, ser abatida com uma machadinha para o jantar dos Tweedys.

Vendo sua queda de rendimento, a Sr.ª Tweedy encontra um artigo em uma revista que sugere uma nova maneira de trazer mais lucros. Ginger tenta reunir forças das outras galinhas para que elas acelerem os seus esforços para escapar. No entanto, ela logo conclui que seu único plano viável é passar por cima do muro, algo que não foi julgado ainda. Enquanto ela estava do lado de fora naquela noite olhando os céus, vê o galo Rocky Rhodes voando acima do galinheiro, até que este se bate sobre a cerca e aterrisa quebrando sua asa. Depois Ginger encontra um pedaço de cartaz do circo sugerindo que Rocky sabe voar, ela concorda em escondê-lo de seu proprietário, em troca ele ensinará as galinhas a voar. Rocky relutantemente concorda, e começa colocando Ginger e as outras galinhas através de um conjunto de exercícios que parecem sem sentido, Mas Rocky afirma que elas estão fazendo progresso.

As galinhas são surpreendidas por uma grande peça de equipamento a ser entregue a fazenda, seguido por ordem da Sr.ª Tweedy para dobrar as rações alimentares. Ginger conclui que elas estão sendo engordadas para o abate. A asa do Rocky se cura completamente após ele dançar numa discoteca improvisada no galinheiro naquela noite. Ginger é então colocada pelo Sr. Tweedy para um teste de seu novo equipamento, que é revelado por ser uma máquina de automação industrial para a produção de tortas de frango.

Rocky resgata Ginger da máquina, e eles conseguem sabota-lá no processo, pois assim terão mais tempo para trabalhar em sua fuga. Fowler, um galo mais velho e rígido que tem duvidado dos atos de Rocky, agora começa a respeitá-lo e dá para Rocky sua antiga medalha da Força aérea no tributo. Rocky decide deixar a fazenda no dia seguinte, deixando para trás a medalha de Fowler e a parte que falta de seu cartaz, o que mostra que Rocky voava no circo por ser disparado de um canhão, e na realidade não tinha nenhuma habilidade de voo. Tentando reunir as galinhas, Fowler começa a falar de seus dias na Força aérea, que resulta em uma briga entre as galinhas, mas que inspira Ginger para propor a construção de um avião para fazê-lo voar e assim seria possível levar todas as galinhas de uma vez. A corrida contra o tempo das galinhas para montar seu avião enquanto o Sr. Tweedy trabalha para reparar a máquina de fazer tortas. Enquanto isso, em uma estrada, Rocky vê um cartaz com os dizeres "Tortas de Galinha da Sr.ª Tweedy" e começa a reconsiderar sua decisão, decidindo voltar ao galinheiro.

As galinhas completam seu plano improvisado e o Sr. Tweedy conclui a reparação da máquina de torta e entra no galinheiro para coletar todas elas. No entanto, as galinhas lançam uma revolta aberta e acaba por amarrá-lo e amordaçá-lo. Enquanto elas estão se preparando para decolar, o Sr. Tweedy liberta-se e derruba a rampa de lançamento. Ginger salta para fora enquanto Fowler faz a volta do avião, batendo e deixando o Sr. Tweedy inconsciente. Rocky retorna para a fazenda em tempo para salvar Ginger de um machado empunhando pela Sr.ª Tweedy e ajudá-la a colocar a rampa de volta no lugar e os dois sobem a bordo do avião, agarrando uma sequência de pisca-piscas que são pegos no trem de pouso. A Sr.ª Tweedy também os agarra e é arrastada para o ar, puxando o avião para baixo. Ginger rasteja para baixo para tentar cortar a corda. A Sr.ª Tweedy, com sua machadinha, tenta decapitar Ginger, mas ela esquiva-se do golpe e deixa o machado cortar a corda, deixando cair a Sr.ª Tweedy na máquina de torta e bloqueando a sua válvula de segurança, fazendo a máquina criar pressão e explodir, destruindo o celeiro. As galinhas continuam seu voo para a liberdade, eventualmente, estabelecem seu próprio santuário longe da fazenda.

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Elenco

Desenvolvimento

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A Fuga das Galinhas foi a primeira produção de longa-metragem da Aardman, que seria produzida por Jake Eberts. Nick Park e Peter Lord, que eram diretores da Aardman, dirigiram o filme, enquanto Karey Kirkpatrick escreveu o roteiro com informações adicionais de Mark Burton e John O'Farrell. A animação foi concebido pela primeira vez em 1995 pelo co-fundador da Aardman, Peter Lord, e pelo criador de Wallace e Gromit, Nick Park.

A empresa francesa Pathé concordou em financiar A Fuga das Galinhas em 1996, colocando suas finanças em desenvolvimento de scripts e design de modelos. A DreamWorks entrou oficialmente em 1997 depois de vencer a concorrência de estúdios como Disney, 20th Century Fox e Warner Bros. devido à perseverança do co-presidente da DreamWorks, Jeffrey Katzenberg; como uma empresa, eles estavam ansiosos para fazer sentir sua presença no mercado de animação, na tentativa de competir com o domínio da Disney sobre o campo. Katzenberg explicou que ele "estava perseguindo esses caras por cinco ou seis anos, desde que vi pela primeira vez o Creature Comforts." A DreamWorks garantiu seu primeiro filme de animação, e eles distribuíram em todos os territórios, exceto Europa, que teve a Pathé como responsável pela distribuição local. Os dois estúdios co-financiaram o filme. A DreamWorks também retém os direitos ao merchandising mundial. Durante a produção do filme, 30 conjuntos foram utilizados com 80 animadores trabalhando em conjunto com 180 pessoas trabalhando em geral. Apesar disso, um minuto de filme foi completado a cada semana de filmagem.

Muitas cenas do filme contêm referências a The Great Escape, um filme sobre prisioneiros aliados que tentam escapar de um campo de prisioneiros da guerra alemão. A inteligente galinha Mac e seus planos engenhosos satirizam o personagem Scotty de Star Trek. Alguns diálogos do filme também fazem referências aos filmes The Flight of the Phoenix e Ace in the Hole.

Recepção

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Resposta crítica

O site agregador de críticas cinematográficas Rotten Tomatoes registrou uma taxa de aprovação de 97% e uma classificação média de 8,1/10 para o filme, com base em 174 críticas; o consenso crítico diz: "A Fuga das Galinhas tem todo o charme de Wallace e Gromit, de Nick Park, e algo para todos os gostos. A dublagem é fabulosa, o humor físico é brilhante e as sequências de ação são espetaculares".[10] No Metacritic, o filme tem a pontuação média ponderada de 88/100, com base em 34 críticas, indicando "aclamação universal".[11] O público consultado pelo CinemaScore deu ao filme a nota média "A−" em uma escala de "A+" a "F".[12]

Roger Ebert, do Chicago Sun-Times, deu três estrelas e meia em quatro, para o filme, escrevendo que "parece e soa como nenhum outro, igual a Babe, só que diferente deste, A Fuga das Galinhas é um filme que usa animais como substitutos para nossas esperanças e medos, e quando as galinhas passam por uma tentativa fracassada de fuga atrás da outra, o charme do filme só cresce para nós". [11]

A Fuga das Galinhas e sua sequência lançada anos depois foram notadas por sua representação do feminismo,[13][14][15] revolução,[13][14] marxismo,[16][13][17] veganismo[18] e fascismo.[19] De acordo com Florentine StrzeIczyk, A Fuga das Galinhas aponta para a maneira como a masculinidade e a feminilidade são mediadas em gêneros cinematográficos populares.[19] O longa também recebeu atenção por seu elenco predominantemente feminino. O blog Film School Rejects chamou o filme de feminista, observando que "o 'trabalho feminino' estereotipado dessas galinhas (como costurar e tricotar) é crucial na construção de seu mecanismo de fuga e vital para a própria revolução".[14]

Desempenho comercial

No seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos, o filme arrecadou US$ 17.506.162 por uma média de US$ 7.027 em 2.491 cinemas. No geral, o filme ficou em segundo lugar atrás de Me, Myself & Irene.[20] Em seu segundo final de semana, o filme se manteve bem, pois caiu apenas 25%, acumulando US$ 13.192.897 por uma média de US$ 4.627 por sala, passando a ficar disponível em 2.851 cinemas e terminando em quarto lugar.[21] O lançamento mais amplo do filme foi de 2.953 cinemas, depois de arrecadar US$ 106.834.564 no mercado norte-americano, com US$ 118.040.396 adicionais no exterior, totalizando um total mundial de US$ 224.870.960.[6] Produzido com um orçamento de US$ 45 milhões, o filme foi um enorme sucesso de bilheteria.[6] Até o momento, é o filme de animação em stop motion com maior bilheteria da história.

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Referências

  1. «Chicken Run» (em inglês). Estados Unidos: American Film Institute. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  2. «A Fuga das Galinhas». Portugal: CineCartaz. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  3. «A Fuga das Galinhas». Portugal: SapoMag. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  4. «Chicken Run» (em inglês). Reino Unido: British Film Institute. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  5. «A Fuga das Galinhas». Brasil: AdoroCinema. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  6. «Chicken Run» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  7. «A Fuga das Galinhas». Brasil: CinePlayers. Consultado em 10 de dezembro de 2023
  8. McCarthy, Todd (12 de junho de 2000). «Review: 'Chicken Run'». Variety. Consultado em 1 de outubro de 2015. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2015
  9. «Chicken Run». Rotten Tomatoes (em inglês). Consultado em 22 de junho de 2022
  10. «Chicken Run» (em inglês). Metacritic. Consultado em 26 de junho de 2015
  11. «Chicken Run (2000)». CinemaScore. Consultado em 8 de julho de 2019. Arquivado do original em 20 de dezembro de 2018
  12. Zigler, Brianna (11 de fevereiro de 2019). «The Revolutionary Spirit of 'Chicken Run'». Film School Rejects. Consultado em 19 de agosto de 2022. Cópia arquivada em 19 de agosto de 2022
  13. «Dallas Observer | dallasobserver.com | Film». 21 de fevereiro de 2002. Consultado em 3 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2002
  14. Anderson, John (2000). «Chicken Run». New York. Film Comment. 36 (4). 77 páginas. ProQuest 210265783
  15. Strzelczyk, Florentine (16 de abril de 2008). «Fascism and Family Entertainment». Quarterly Review of Film and Video. 25 (3): 196–211. doi:10.1080/10509200601091433
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