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Chico Vigilante
político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Francisco Domingos dos Santos, também conhecido como Chico Vigilante (Vitorino Freire, 8 de setembro de 1954), é um sindicalista e político brasileiro.[1] Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), integra Câmara Legislativa do Distrito Federal, exercendo seu quarto mandato.[2] Anteriormente, foi deputado federal por dois mandatos consecutivos, de 1991 a 1999.[3] Também desempenhou funções de liderança no PT e na Central Única dos Trabalhadores (CUT).[4]
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Biografia
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Nordestino, Chico é filho de Josefa Aclísia dos Santos e Raimundo Domingos dos Santos. Em sua cidade natal, concluiu apenas o ensino primário. Nos anos 1970, se mudou para Brasília.[4] Ali trabalhou no ramo da construção civil e como vigilante, fundando, em 1979, a Associação dos Vigilantes do Distrito Federal. A associação mais tarde se converteu em um sindicato, presidindo-o entre 1984 a 1990.[5] Também foi um dos dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT).[6]
Na década de 1980, com a eliminação do bipartidarismo, Chico se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT), tendo o também sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva como sua inspiração. Foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal e o presidiu por três períodos.[7] Em 1986, candidatou-se à Assembleia Nacional Constituinte, mas sua votação não foi suficiente para elegê-lo.[8] Em 1989, foi um dos coordenadores da campanha de Lula à presidência.[3][9]
Chico foi eleito deputado federal em 1990, com 20.864 votos, tendo a Ceilândia como seu principal reduto eleitoral, mas sendo bem votado ainda em Gama e Sobradinho. Na época, declarava-se ideologicamente como socialista.[10] Durante a 49.ª legislatura, votou a favor do impeachment de Fernando Collor de Mello foi titular da Comissão de Administração e Serviço Público.[3] Foi reeleito em 1994 com a maior votação para o cargo naquela eleição, de 57.697 votos, correspondentes a 9,24%.[11] Na nova legislatura foi o terceiro vice-presidente do Congresso e vice-líder da bancada petista.[3]
Em 1998, Chico concorreu a um terceiro mandato na câmara baixa do parlamento brasileiro, mas, com 37.397 votos (3,74%), não teve êxito.[12] Voltou à política em 2002, desta vez como deputado distrital, sendo eleito para a quarta legislatura da Câmara Legislativa com 17.425 votos (1,42%).[13] Em 2005 tornou-se presidente do PT-DF,[4][14] e no ano seguinte disputou a reeleição, sem sucesso, com 15.625 votos.[15] Também não foi reeleito para a presidência do diretório, mas recorreu alegando fraude na eleição. Com o resultado invalidado, foi reconduzido ao cargo.[4]
Chico retornou ao legislativo distrital em 2011, após ser eleito em 2010 com 19.201 votos, ou 1,36% dos votos válidos.[16] Nas eleições seguintes, de 2014 e 2018, foi reeleito, com 17.040 votos (1,12%) e 20.975 (1,42%), respectivamente.[17][18] Em 2018, incorporou ao seu nome parlamentar o nome do ex-presidente Lula, como forma de lhe demonstrar apoio e protestar contra sua prisão, passando a se chamar "Chico Vigilante Lula da Silva".[19][20]
Em 2017, Chico anunciou que estava com câncer na tireoide.[21] No mesmo ano, foi submetido a uma cirurgia, que retirou o tumor, não havendo outros sinais da doença.[22]
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Referências
- «CHICO VIGILANTE». Tribunal Superior Eleitoral. 2018. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 30 de julho de 2016
- Pedro Grigori e Marcus Lacerda (11 de outubro de 2018). «Saiba quem são os deputados reeleitos para a Câmara Legislativa do DF». Correio Braziliense. Consultado em 11 de setembro de 2020
- «CHICO VIGILANTE». Câmara dos Deputados do Brasil. 2020. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 24 de janeiro de 2025
- Márcia Quarti (2020). «VIGILANTE, Chico». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 11 de setembro de 2020
- «Chico Vigilante». Partido dos Trabalhadores. 2020. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 4 de maio de 2017
- Suzano Almeida (21 de junho de 2017). «Deputado Chico Vigilante anuncia no Facebook que está com câncer». Metrópoles. Consultado em 11 de setembro de 2020
- «Morador de Ceilândia e reeleito deputado distrital, o Vigilante que poucos conhecem». Diário de Ceilândia. 19 de outubro de 2014. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2020
- «Chico Vigilante na liderança para o parlamento distrital». Diário da Manhã. 1º de agosto de 2018. Consultado em 11 de setembro de 2020
- Orlando Brito (21 de agosto de 2018). «1989 – Lula em sua primeira campanha para presidente». Os Divergentes. Consultado em 11 de setembro de 2020
- Direitos da Mulher: O Que Pensam os Parlamentares (PDF). Brasília, Distrito Federal: Centro Feminista de Estudos e Assessoria. 1993. 694 páginas
- «Resultados das Eleições 1994 - Distrito Federal - deputado federal». Tribunal Superior Eleitoral. 1994. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 3 de agosto de 2012
- «Eleições - Eleições anteriores - Eleições 1998 - Candidaturas, votação e resultados - Resultado da eleição de 1998». Tribunal Superior Eleitoral. 1998. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 20 de maio de 2018
- «Eleições - Eleições anteriores - Eleições 2002 - Candidaturas, votação e resultados - Resultado da eleição de 2002». Tribunal Superior Eleitoral. 2002. Consultado em 11 de setembro de 2020
- Mariana Santos (20 de setembro de 2005). «Eleição não pacifica o PT do DF». Jornal do Brasil. Senado Federal do Brasil. Consultado em 11 de setembro de 2020
- «Eleições - Eleições anteriores - Eleições 2006 - Candidaturas, votação e resultados - Resultado da eleição de 2002». Tribunal Superior Eleitoral. 2006. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 15 de maio de 2018
- «Resultados: Distrito Federal: eleições 2010». Terra. 2010. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2010
- «Eleições 2014: Distrito Federal». Folha de S. Paulo. 2014. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2018
- «Eleições 2018: apuração Distrito Federal». O Estado de S. Paulo. 2018. Consultado em 11 de setembro de 2020
- Lilian Tahan e Gabriela Furquim (2 de janeiro de 2019). «Chico Vigilante Lula da Silva. Distrital "causa" com nome de guerra». Metrópoles. Consultado em 11 de setembro de 2020
- «DISTRITAL CHICO VIGILANTE INCORPORA "LULA DA SILVA" AO NOME PARLAMENTAR». Chico Vigilante. 11 de abril de 2018. Consultado em 11 de setembro de 2020
- Gabriel Luiz (21 de janeiro de 2017). «Deputado do DF Chico Vigilante anuncia câncer na tireoide». G1. Consultado em 11 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 25 de junho de 2017
- Suzano Almeida (22 de junho de 2017). «Chico Vigilante passa bem após retirada de tumor na tireoide». Metrópoles. Consultado em 11 de setembro de 2020
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