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Série Vaga-Lume

coleção de livros brasileiros Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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A Série Vaga-Lume é uma coleção de livros brasileira voltada para o público infantojuvenil lançada em 1973, pela editora Ática. Inicialmente a série publicou títulos que já haviam sido lançados por outras editoras, como sua primeira obra A Ilha Perdida (1973), de Maria José Dupré, publicada anteriormente pela editora Brasiliense, em 1944.

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No início da década de 1980, devido sua crescente popularidade, a Ática passou a contratar escritores para a publicação de títulos inéditos.[1] Mais tarde, em 1999, foi lançado o selo Vaga-Lume Júnior, composto de 25 títulos e voltado exclusivamente para o público infantil. Até o ano de 2008, a série Vaga-Lume era composta por mais de cem obras. A seguir passou por um hiato e foi reformulada após a venda da Ática ao grupo Somos Educação, o qual publicou seu último título em 2021.[2]

A série Vaga-Lume tornou-se uma das coleções literárias mais longevas e que mais impactaram o público infantojuvenil brasileiro.[3][4] Composta por 43 escritores e superando vendagem de oito milhões de exemplares até 2021,[5][6] muitos de seus títulos se consolidaram como clássicos do segmento e ultrapassaram gerações de leitores.[3]

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História

No início do ano de 1973, a Editora Ática lançou a série com o objetivo de oferecer literatura de qualidade para o público juvenil desenvolver o gosto pela leitura, principalmente para jovens que buscam aventuras literárias.

Quando o projeto surgiu, muitos autores foram convidados a participar, inclusive conhecidos por obras de outros gêneros ou voltados a outros públicos. Todos os originais passavam por seguidas avaliações de qualidade.

Até 2013, a coleção tinha um total de 91 obras, divididas na Série Vaga-Lume, com 69 livros, e a Vaga-Lume Júnior, com 22. No primeiro grupo, as mais vendidas são A Ilha Perdida, O Escaravelho do Diabo, Açúcar Amargo, Deu a Louca no Tempo e A Turma da Rua Quinze.

Mesmo após décadas da primeira edição, as principais características foram mantidas.[7]

"Desde o seu lançamento, a série passou por quatro reformulações, mas a maioria dos livros ainda hoje tem a mesma ilustração de capa da já clássica primeira edição”, ressaltou a editora de livros juvenis da Ática, Carla Bitelli.[8][9]

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Publicações

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Recepção

Estima-se que a obra A Ilha Perdida, de Maria José Dupré, ultrapassou a marca de 3,5 milhões de exemplares vendidos.[20]

Um dos maiores sucessos da série, O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida (1910-2005), foi lançado primeiramente em 1956, como um folhetim da revista O Cruzeiro.[21]

Inicialmente, a série se caracterizava pela presença de obras e autores já consagrados. Na segunda década após seu lançamento, tanto os textos quanto os autores passaram a ser inéditos.

Milton Rodrigues Alves, um dos ilustradores da série, conta que, para os desenhos de O Caso da Borboleta Atíria, passou muitas horas em um Museu de Zoologia. “Não tínhamos internet, e a melhor maneira de saber a forma de um Dynastes Hercules era indo ao Museu”, conta Milton.[22]

Referências

  1. Polo, Fernanda (5 de abril de 2023). «Série Vaga-Lume completa 50 anos formando leitores e autores brasileiros». Grupo RBS. GZH. Consultado em 22 de maio de 2024
  2. Torres, Bolívar (16 de abril de 2023). «'Ilha perdida' ou 'Escaravelho do diabo'? Coleção Vaga-Lume faz 50 anos e autores falam sobre seus preferidos». Grupo Globo. O Globo. Consultado em 22 de maio de 2024
  3. Guevara, Aline (1 de abril de 2023). «Série Vaga-Lume fez história formando diferentes gerações de apaixonados por livros». Correio Popular. Consultado em 22 de maio de 2024
  4. «Saiba mais sobre os livros da Série Vaga-lume relançados pela Ática». O Globo. 12 de abril de 2016. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
  5. Oliveira, Fernanda (3 de abril de 2014). «A importância da coleção Vaga-lume na formação de novos leitores». Saraiva Conteúdo. Consultado em 18 de maio de 2016
  6. «17 Curiosidades Sobre a Coleção Vaga-Lume». Homo Literatus. 10 de outubro de 2013. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
  7. Chiareli, Jéssica (1 de maio de 2023). «Os 15 melhores livros da Coleção Vaga-lume». Revista Bula. Consultado em 22 de maio de 2024
  8. «Marcos Rey│Cronologia». Cedilha Comunicação. Livrista. Consultado em 22 de maio de 2024. Cópia arquivada em 20 de abril de 2024
  9. «Biografias: Wilson Rocha». Museu Brasileiro de Rádio e Televisão. Consultado em 20 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 14 de maio de 2024
  10. Silva, Erik (29 de março de 2023). «Exposição celebra 50 anos da coleção Vaga-Lume na Biblioteca Isaías Paim». Folha MS. Consultado em 20 de agosto de 2024. Cópia arquivada em 29 de março de 2023
  11. Casarin, Rodrigo (16 de abril de 2016). «Coleção Vaga-Lume ainda rende milhares de reais para alguns de seus autores». Uol. Consultado em 22 de maio de 2024
  12. ago 2018 - 19h32, Rodrigo Schiszler 21. «Os livros sensacionais da Coleção Vaga-Lume | Memória». VEJA SÃO PAULO. Consultado em 7 de fevereiro de 2019
  13. Monteiro Martinez, Cristiano (9 de abril de 2025). «Centenário de nascimento do 'rei da Vaga-Lume' é completado em 2025». O Maringá. Consultado em 30 de abril de 2025
  14. «Saiba mais sobre os livros da Série Vaga-Lume». O Globo. Consultado em 26 de julho de 2019
  15. Ribeiro, Eduardo (6 de abril de 2016). «O Escaravelho do Diabo». Vice. Consultado em 26 de julho de 2019
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