Columbia Pictures

Columbia Pictures Industries, Inc. é uma produtora e distribuidora de filmes norte-americana e é um dos cinco maiores estúdios de cinema de Hollywood. É uma divisão da Sony Pictures Entertainment, uma subsidiária do conglomerado japonês Sony.^[1] A sua sede está localizada em Culver City, na Califórnia nos Estados Unidos.

Factos rápidos Razão social, Nome(s) anterior(es) ...

Columbia Pictures
Razão social	Columbia Pictures Industries, Inc.
Nome(s) anterior(es)	CBC Film Sales Corporation (1918–1924)
Tipo	Subsidiária
Atividade	Entretenimento
Fundação	19 de junho de 1918 (107 anos)
Fundador(es)	Harry Cohn Jack Cohn Joe Brandt
Sede	Culver City, Califórnia, Estados Unidos
Proprietário(s)	The Coca-Cola Company (1980–1989) Sony (1989–presente)
Presidente	Sanford Panitch
Empresa-mãe	Sony Pictures (1989–presente) Sony Entertainment (2012–presente)
Subsidiárias	Ghost Corps
Website oficial	www.sonypictures.com

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História

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Perspectiva

Primeiros anos (década de 1910-1920)

O estúdio foi fundado originalmente em 1918 como "Cohn-Brandt-Cohn Film Sales" pelos irmãos Jack e Harry Cohn e pelo melhor amigo de Jack, Joe Brandt. O primeiro longa-metragem do estúdio, foi lançado em agosto de 1922. Em 1924, foi adotado o nome Columbia Pictures, um nome derivado de Colúmbia, a personificação nacional dos Estados Unidos, que é usado como o logótipo do estúdio.

Em seus primeiros anos em Hollywood, a Columbia começou a crescer no final de 1920, estimulado por uma associação bem-sucedida com o diretor Frank Capra. É o quinto maior estúdio de cinema do mundo.

Década de 1930-1950

Com Capra e outros, Columbia se tornou uma das principais produtoras de comédias malucas. Na década de 1930, as principais estrelas do contrato da Columbia foram Jean Arthur e Cary Grant (que também trabalhou na RKO Pictures). Na década de 1940, Rita Hayworth tornou-se estrela do estúdio e impulsionou suas fortunas no final de 1950. Rosalind Russell, Glenn Ford e William Holden também se tornaram grandes estrelas do estúdio.

Em 1948, a decisão antitruste no caso Estados Unidos v. Paramount Pictures, Inc. forçou as empresas cinematográficas de Hollywood a se desfazerem das redes de cinema que possuíam. Como a Columbia não possuía nenhuma sala de cinema, estava agora em pé de igualdade com os maiores estúdios. O estúdio logo substituiu a RKO na lista dos "Cinco Grandes" estúdios.

Em 1950, a Columbia havia descontinuado a maioria de suas populares séries de filmes (Boston Blackie, Blondie, The Lone Wolf, The Crime Doctor, Rusty, etc.). Apenas Jungle Jim, lançado pelo produtor Sam Katzman em 1949, continuou em cartaz até 1955. Katzman contribuiu significativamente para o sucesso da Columbia ao produzir dezenas de longas-metragens de temática atual, incluindo dramas policiais, histórias de ficção científica e musicais de rock and roll. A Columbia continuou produzindo seriados até 1956 e comédias de dois rolos até 1957, depois que outros estúdios abandonaram essas mídias.

À medida que os estúdios maiores declinavam na década de 1950, a posição da Columbia melhorou. Isso se deu em grande parte porque ela não sofreu com a enorme perda de renda que os outros grandes estúdios sofreram com a perda de seus cinemas (bem mais de 90%, em alguns casos). A Columbia continuou a produzir mais de 40 filmes por ano, oferecendo produções que frequentemente inovavam e mantinham o público vindo aos cinemas. Alguns de seus filmes significativos dessa época incluem a adaptação do estúdio do controverso romance de James Jones A Um Passo da Eternidade (1953), Sindicato de Ladrões (1954) e A Ponte do Rio Kwai (1957), com William Holden e Alec Guinness, todos vencedores do Oscar de Melhor Filme. Outro filme significativo do estúdio foi a adaptação gratuita do romance distópico de George Orwell, Mil Novecentos e Oitenta e Quatro (1956).

Em 8 de dezembro de 1956, Jack Cohn, co-fundador e vice-presidente executivo, morreu de embolia pulmonar.^[2]

Década de 1960-1970

Pouco depois de fechar seu departamento de curtas-metragens, o presidente da Columbia, Harry Cohn, morreu de ataque cardíaco em fevereiro de 1958. Seu sobrinho, Ralph Cohn, morreu em 1959, encerrando quase quatro décadas de gestão familiar.

Em 1966, o estúdio estava sofrendo com fracassos de bilheteria e rumores de aquisição começaram a surgir. A Columbia sobrevivia apenas dos lucros obtidos pela Screen Gems, cujas participações também incluíam estações de rádio e televisão. Em 23 de dezembro de 1968, a Screen Gems se fundiu com a Columbia Pictures Corporation e se tornou parte da recém-formada Columbia Pictures Industries, Inc. por US$ 24,5 milhões. Schneider era presidente da holding e Leo Jaffe presidente. Após a fusão, em março de 1969, a CPI comprou a Bell Records por US$ 3,5 milhões (principalmente em ações da CPI), mantendo Larry Uttal como presidente da gravadora.

Quase falido no início da década de 1970, o estúdio foi salvo por meio de uma reforma radical: o Gower Street Studios (agora chamado de "Sunset Gower Studios") foi vendido e uma nova equipe de gestão foi contratada. Em 1972, a Columbia e a Warner Bros. formaram uma parceria chamada The Burbank Studios, na qual ambas as empresas dividiam o estúdio da Warner em Burbank.

Em 1971, a Columbia Pictures fundou a editora de partituras Columbia Pictures Publications, com o vice-presidente e gerente geral Frank J. Hackinson, que mais tarde se tornou presidente.^[3]

No outono de 1978, Kirk Kerkorian, um magnata dos cassinos de Las Vegas que também controlava a Metro-Goldwyn-Mayer, adquiriu uma participação de 5,5% na Columbia Pictures.^[4] Ele então anunciou em 20 de novembro que pretendia lançar uma oferta pública para adquirir outros 20% para o estúdio.^[5] Em 14 de dezembro, um acordo de paralisação foi alcançado com a Columbia, prometendo não ultrapassar 25% ou buscar o controle por pelo menos três anos.^[6]

Em 15 de janeiro de 1979, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou com uma ação antitruste contra Kerkorian para impedi-lo de deter uma participação na Columbia enquanto controlava a MGM. Em 19 de fevereiro de 1979, a Columbia Pictures Television adquiriu a TOY Productions; a produtora fundada por Bud Yorkin e os escritores Saul Turteltaub e Bernie Orenstein em 1976. Em maio, Kerkorian adquiriu mais 214.000 ações da Columbia, aumentando sua participação para 25%. Em 2 de agosto, o julgamento começou; em 14 de agosto, o tribunal decidiu a favor de Kerkorian. Em 1979, a Columbia concordou com a Time-Life Video para lançar 20 títulos em videocassete.^[7]

Década de 1980-1990

Na década de 1980, o estúdio foi comprado pela The Coca-Cola Company, em 1983 foi lançada a TriStar Pictures como um empreendimento conjuntivo com a HBO e CBS. Cinco anos depois, a TriStar Pictures foi vendida para a Columbia e a empresa se tornou a Columbia Pictures Entertainment. Depois de um breve período de independência com a Coca-Cola, o estúdio foi adquirido pela empresa japonesa Sony em 1989, se tornando subsidiária da Sony Pictures Entertainment.^[8]

Em 1990, a Sony acabou pagando centenas de milhões de dólares, abriu mão de metade de sua participação no negócio de vendas por correspondência do Columbia House Records Club e comprou da Time Warner o antigo estúdio da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) em Culver City, que a Warner Communications havia adquirido ao assumir o controle da Lorimar-Telepictures em 1989, encerrando assim a parceria com os Burbank Studios. Inicialmente renomeada para Columbia Studios, a Sony gastou US$ 100 milhões para reformar o novo estúdio da Sony Pictures Studios.

Em 1997, a Columbia Pictures foi classificada como o estúdio de cinema de maior bilheteria dos Estados Unidos, com um faturamento bruto de US$ 1,256 bilhão. Em 1998, a Columbia e a TriStar se fundiram para formar o Columbia TriStar Motion Picture Group (também conhecido como Columbia TriStar Pictures), embora ambos os estúdios ainda produzam e distribuam sob seus próprios nomes. Pascal manteve sua posição como presidente da recém-unida Columbia Pictures, enquanto Lee se tornou a chefe de produção do estúdio combinado.^[9] Em 8 de dezembro de 1998, a Sony Pictures Entertainment relançou a marca Screen Gems como uma empresa de distribuição de filmes de terror e independentes após fechar a Triumph Films.^[10] Em 1999, a TriStar Television foi incorporada à CTT. Dois anos depois, a CPT também foi incorporada à CTT.

Década de 2000-presente

Na década de 2000, a Sony ampliou seu cronograma de lançamentos apoiando a Revolution Studios, a empresa de produção/distribuição liderada por Joe Roth. Em 25 de outubro de 2001, a CTT e a Columbia TriStar Television Distribution (CTTD) se fundiram para formar a Columbia TriStar Domestic Television^[11] e foi renomeada como Sony Pictures Television em 16 de setembro de 2002.^[12] Também em 2002, a Columbia quebrou o recorde de maior bilheteria doméstica, com um total de US$ 1,575 bilhão, coincidentemente quebrando seu próprio recorde de US$ 1,256 bilhão, estabelecido em 1997. A bilheteria de 2002 foi arrecadada principalmente por sucessos de bilheteria como Homem-Aranha, Homens de Preto II e XXX.^[13]

O estúdio também foi o mais lucrativo de 2004, com mais de US$ 1,338 bilhão nas bilheterias nacionais com filmes como Homem-Aranha 2, Como se Fosse a Primeira Vez e O Grito, e em 2006. Os sucessos de bilheteria da Columbia em 2006 incluíram sucessos de bilheteria como O Código Da Vinci, À Procura da Felicidade, A Casa Monstro, Cassino Royale e Open Season. O estúdio não apenas terminou o ano em primeiro lugar, mas também atingiu um recorde histórico de US$ 1,711 bilhão, que foi um recorde anual histórico para qualquer estúdio. Foi superado pela Warner Bros. em 2009.

Em 29 de outubro de 2010, Matt Tolmach, o co-presidente da Columbia Pictures, deixou o cargo para produzir O Espetacular Homem-Aranha (2012) e sua sequência. Doug Belgrad, o outro co-presidente da Columbia, foi promovido a único presidente do estúdio. Belgrad e Tolmach eram co-presidentes do estúdio desde 2008 e trabalhavam juntos como uma equipe desde 2003.^[14] No mesmo dia, Hanna Minghella foi nomeada presidente de produção da Columbia.^[15]

Em 18 de novembro de 2012, a Sony Pictures anunciou que ultrapassou a linha de lucro de US$ 4 bilhões em todo o mundo com o sucesso dos lançamentos da Columbia Skyfall, The Amazing Spider-Man, 21 Jump Street, MIB - Homens de Preto 3, Hotel Transilvânia e os lançamentos da Screen Gems Underworld: Awakening, The Vow e Resident Evil: Retribution.^[16]

Em 16 de julho de 2014, Doug Belgrad foi nomeado presidente do Sony Pictures Entertainment Motion Picture Group.^[17] Ele deixou o cargo em junho de 2016. Em 2 de junho, Sanford Panitch, que era o chefe de produção internacional em idioma local no estúdio, foi nomeado presidente da Columbia Pictures.^[18]

Em 2019, a Sony Interactive Entertainment lançou a PlayStation Productions com o propósito de adaptar franquias de jogos do PlayStation para filmes e programas de televisão e, com isso, a ênfase foi colocada na colaboração da SIE com a Sony Pictures Entertainment, e assim a maioria dos filmes da PlayStation Productions seriam lançados pela Columbia Pictures.

A Columbia Pictures se tornou o quinto maior estúdio de cinema de Hollywood, tendo alcançado seu auge durante o século XXI, com seu filme de maior sucesso, o filme Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (2021), alcançando a marca de US$ 1.92 bilhões em todo o mundo, sendo o oitavo filme de maior bilheteria da história.^[19] Outros sucessos incluem as franquias Homem-Aranha, Caça Fantasmas, Homens de Preto e Jumanji.

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Logotipo

O logotipo da Columbia Pictures, apresentando a Torch Lady, uma mulher carregando uma tocha e usando uma cortina (representando a Columbia, uma personificação dos Estados Unidos), passou por seis grandes mudanças.^[20]^[21] Muitas vezes foi comparado à Estátua da Liberdade, que foi uma inspiração para o logotipo da Columbia Pictures.^[22]