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Costa da Mina
Região do golfo da Guiné Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Costa da Mina corresponde a uma região do golfo da Guiné de onde proveio grande parte das pessoas escravizadas que foram embarcadas para as Américas. Corresponde aproximadamente à faixa litorânea dos atuais estados de Gana, Togo, Benim e Nigéria.[1][2] O mais famoso porto de embarque de escravizados dessa região foi a feitoria de São Jorge da Mina, em torno da qual se desenvolveu a atual cidade de Elmina, em Gana.

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História
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Perspectiva
O comércio de pessoas escravizadas na região foi mais intenso durante os séculos XVIII e XIX. Essas pessoas eram de diversas etnias: nagôs, jejes, fantis e axântis, gás e minas, malês (islamizados), hauçás, canúris, nupés, gurunsis, fulas e mandingas.[carece de fontes] Como toda a região imediatamente ao sul do deserto do Saara era conhecida como Sudão, essas etnias acabaram sendo referidas conjuntamente como sudaneses, embora não tenham qualquer ligação com o país atualmente chamado de Sudão. O termo 'Sudão' (derivado do árabe bilād as-sūdān, em português "terra dos negros"[3][4]) é aplicado genericamente à África Ocidental e Central.

No caso específico do Brasil, as pessoas desta região eram geralmente desembarcados na Bahia, onde predominavam entre os escravizados. Durante o ciclo do ouro (século XVIII), muitos deles foram levados a Minas Gerais, onde também chegaram a predominar. No século XIX, foram superados numericamente pelos escravizados bantos da região de Angola.[5]
Muitos das pessoas escravizadas trazidas da Costa da Mina eram seguidores da religião muçulmana, e algumas sabiam ler e escrever em árabe. A influência islâmica desses escravizados pode ainda ser vista em Salvador, sobretudo no vestuário das baianas, com seu característico turbante, as saias largas e compridas e xales (chamados panos da costa) listrados.[6]
Ver também
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Referências
- Department of Arts of Africa, Oceania, and the Americas. Trade and the Spread of Islam in Africa. In Heilbrunn Timeline of Art History. Nova Iorque: The Metropolitan Museum of Art, 2000 – (October 2001).
- FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala, Edição 51, 2006.
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Ligações externas
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