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Dorothy Lamour

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Dorothy Lamour
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Dorothy Lamour, pseudônimo de Mary Leta Dorothy Slaton (Nova Orleans, 10 de dezembro de 1914Los Angeles 22 de setembro de 1996), foi uma actriz de cinema norte-americana.

Factos rápidos
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Biografia

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Nascida na Louisiana, Lamour possuía o sonho de ser cantora. Foi Miss Nova Orleans no ano de 1931. Chegou a trabalhar como ascensorista até que veio a se tornar vocalista na banda de Herbie Kay, seu primeiro marido (1935). Logo se separa, dando vazão ao sonho de conquistar Hollywood: aos 22 anos consegue seu primeiro papel num filme - uma "ponta" em The Stars Can't Be Wrong, de 1936.

Ainda neste mesmo ano participa de outra película - justamente o papel que veio a construir sua imagem - como uma "garota das selvas", num filme ao estilo de Tarzan, célebre personagem de Edgar Rice Burroughs, como a selvagem Ulah, vestida em trajes mínimos e sensuais. Este papel alavancou lhe a carreira, tornando-a por muitos anos uma das actrizes mais cobiçadas, sex-symbol do cinema norte-americano.

Cinema

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Dorothy Lamour, em cena de "The Hurricane"

A partir de 36 seu nome passa a figurar dentre as divas das telas. A figura sensual, minimamente vestida para os padrões da época, despertaram a fantasia dos adolescentes de todo o mundo.

Mas não apenas nas selvas atuou Lamour: realizou sete comédias globe-trotters com a dupla Bing Crosby e Bob Hope, entre os anos de 1940 e 1962.

Sua extensa filmografia apresenta mais de sessenta filmes no cinema e, na fase final da carreira, com a idade, inúmeras aparições na televisão. Atuou até 1987, ano de seu último trabalho no cinema.

Morreu aos 81 anos, de ataque cardíaco.

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Filmografia

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Com destaque para "Road to Rio", de 1947, onde Lamour faz o papel de uma brasileira - Lucia Maria de Andrade - seus principais filmes foram:

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O "mito" na literatura e poesia

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As pernas à mostra de Dorothy Lamour, em 1937 - uma ousadia que ganhou o mundo

A escritora brasileira Rachel de Queiroz, no conto "Tangerine Girl", traz o ideal de beleza latina, no imaginário americano da primeira metade do século XX, personificado por Dorothy Lamour. No excerto abaixo, a percuciente análise do efeito quase genérico, então provocado pelo cinema, entre os jovens marinheiros que, durante a II Guerra Mundial, aportavam na costa do Nordeste do país:

"No posto de dirigíveis criava-se aquela tradição da menina do laranjal. Os marinheiros puseram-lhe o apelido de "Tangerine-Girl". Talvez por causa do filme de Dorothy Lamour, pois Dorothy Lamour é, para todas as forças armadas norte-americanas, o modelo do que devem ser as moças morenas da América do Sul e das ilhas do Pacífico. Talvez porque ela os esperava sempre entre as laranjeiras. E talvez porque o cabelo ruivo da pequena, quando brilhava á luz da manhã, tinha um brilho acobreadao de tangerina madura. Um a um, sucessivamente, como um bem de todos, partilhavam eles o namoro com a garota Tangerine. O piloto da aeronave dava voltas, obediente, voando o mais baixo que lhe permitiam os regulamentos, enquanto 0 outro, da janelinha, olhava e dava adeus."[1]

(in: "O Melhor da Crônica Brasileira", José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1997, pág. 47 - coletânea).

Também a música traz referência à sua figura sensual. O choro "Dorothy Lamour", de Fausto Nilo e Petrúcio Maia deixa claro que não apenas nos jovens americanos a bela actriz despertava emoções, mas por todo o mundo:

"A tua cor, o teu nome
Mentira azul
Tudo passou, teu veneno,
Teu sorriso blue
Hoje eu sou
Água-viva dos mares do sul
Não quero mais chorar
Te rever, Dorothy Lamour"

Referências

  1. «Rachel de Queiroz - Menu». web.archive.org. 12 de fevereiro de 2018. Consultado em 10 de dezembro de 2020

Ligações externas

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