Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Eleição presidencial na Argentina em 2015

eleição presidencial na Argentina em 2015 Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Eleição presidencial na Argentina em 2015
Remove ads

O segundo turno da eleição presidencial na Argentina em 2015 foi realizado em 22 de novembro, em uma disputa entre o prefeito Mauricio Macri e o governador Daniel Scioli. O primeiro turno ocorreu em 25 de outubro, simultaneamente com as eleições legislativas e provinciais. Os candidatos classificados para o primeiro turno foram escolhidos nas primárias, realizadas em 9 de agosto.

Factos rápidos 22 de novembro Segundo turno, Candidato ...

A presidente Cristina Kirchner era inelegível para concorrer a um terceiro mandato por determinação da Constituição. O governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, garantiu a indicação da coligação governista, a Frente para a Vitória, sem oposição. Mauricio Macri, prefeito da cidade de Buenos Aires, ganhou a indicação da coligação de centro-direita Mudemos após derrotar Ernesto Sanz e Elisa Carrió nas primárias. Sergio Massa, peronista dissidente, foi o candidato da aliança Uma Nova Alternativa. Além deles, Margarita Stolbizer, Nicolás del Caño e Adolfo Rodríguez Saá também alcançaram o número necessário de votos para disputarem o primeiro turno.

Durante boa parte da campanha, as pesquisas de opinião indicaram Scioli na liderança, com chances de vencer ainda no primeiro turno. No entanto, Scioli e Macri receberam no primeiro turno uma votação bastante próxima. Como nenhum presidenciável alcançou mais de 45% dos votos válidos ou 40% e uma vantagem de 10% em relação ao segundo candidato, a Argentina realizou o seu primeiro segundo turno da história. Na nova etapa da campanha, Macri passou a ser o favorito de acordo com as pesquisas e acabou sendo eleito presidente com 51,34% dos votos.

Remove ads

Contexto político

Resumir
Perspectiva
Thumb
Néstor e Cristina Kirchner comemorando os resultados eleitorais da eleição de 2007

Nos últimos doze anos, Néstor Kirchner (2003–2007) e Cristina Kirchner (2007–2015) governaram o país — um período que ficou conhecido como kirchnerismo.[1] Desde que o casal comandava o país, a pobreza diminuiu de 57% para 25%, o desemprego caiu de 21% para 7% e muitos números macroeconômicos apresentaram melhorias (como o PIB e o PIB per capita, cujo valor mais que dobrou).[2][3][4] Por outro lado, a inflação atingiu no início de 2015 um recorde do governo Kirchner, a economia encontrava-se estagnada e alguns indicadores do bem-estar apresentaram leve piora, como a qualidade da educação e o índice de desigualdade.[3][5][6]

A presidente incumbente integrava o Partido Justicialista (PJ) e foi reeleita na eleição de 2011 com 54% dos votos.[7][8] Iniciado em dezembro de 2011, o segundo mandato de Cristina aumentou a polarização política no país, especialmente pelo estilo confrontador da presidente e por divergências na condução da política econômica, como as restrições para a compra de dólares e a inflação.[9][10] A presidente defendia seu legado citando os baixos níveis de desemprego, o baixo índice de endividamento externo e o que considerava como avanços na política externa.[11]

Como a Constituição estabelecia um limite de dois mandatos consecutivos para presidente, vários políticos da coalizão governista Frente para a Vitória (FPV) propuseram uma alteração na Constituição para permitir reeleições ilimitadas.[12] A proposta foi fortemente rejeitada pelos partidos da oposição, e o FPV não conseguiu alcançar a maioria de dois terços no Congresso necessários para a aprovação. Com o governo longe de obter uma maioria de dois terços como resultado das eleições de meio de mandato de 2013, a coalizão desistiu da ideia de apresentar a proposta que permitiria que Cristina concorresse a um terceiro mandato em 2015.[13][14]

No final de junho de 2015, nas últimas semanas para registros de candidaturas, Kirchner anunciou que não concorreria a nenhum cargo eletivo nas eleições daquele ano. O seu filho, Máximo Kirchner, candidatou-se e foi eleito deputado por Santa Cruz, berço político da família.[15][16] A decisão de não concorrer a nenhum cargo surpreendeu analistas políticos, que acreditavam que ela tentaria uma vaga no Parlamento do Mercosul para ganhar o foro privilegiado.[17][18] De acordo com pesquisas realizadas em 2015, Cristina chegou ao fim de seu mandato com um apoio popular de cerca de 40%, algo inédito na história política do país, onde a maioria dos presidentes deixavam o cargo com baixos índices de aprovação.[1][19] Na visão da Agence France-Presse, dos três principais candidatos (Macri, Scioli e Massa), "nenhum se iguala em carisma, paixão e verborragia à atual chefe de Estado."[20]

Remove ads

Processo eleitoral

Resumir
Perspectiva
Thumb
Kirchner votando nas eleições gerais de 2011

Pela legislação eleitoral vigente no país, para ser eleito presidente no primeiro turno o candidato deveria obter pelo menos 45% dos votos válidos ou 40% e uma vantagem de 10% em relação ao segundo colocado.[21][22] O segundo turno foi marcado para ser realizado no dia 22 de novembro, um domingo. A posse do presidente eleito estava programada para o dia 10 de dezembro.[23][24] Simultaneamente com a eleição presidencial, os eleitores elegeram pouco mais da metade dos assentos da Câmara dos Deputados, um terço do Senado, dezenove vagas no Parlamento do Mercosul e onze governos provinciais. Além disso, ao longo do ano de 2015, também ocorreram as eleições para o governo de outras doze províncias e o da capital federal Buenos Aires.[25][26]

A Argentina não possuía uma Justiça Eleitoral, e as eleições eram conduzidas pela Câmara Nacional Eleitoral (CNE), um órgão pertencente ao Ministério do Interior. Os candidatos ocupantes de cargos públicos não precisavam se desvincular para concorrer nas eleições, e era comum propagandas eleitorais em prédios oficiais e repartições públicas.[27] Para as eleições de 2015, a CNE determinou, pela primeira vez, que os candidatos explicassem seus gastos de campanha através de uma lista detalhada dos gastos e da origem do dinheiro. O financiamento público de campanhas era escasso, e a maior parte dos recursos das campanhas eram provenientes de empresários simpatizantes dos candidatos. O limite de gastos para uma campanha presidencial era de 254 milhões de pesos argentinos. De acordo com o jornal La Nación, os gastos com as campanhas anteriores podem ter alcançado 1 bilhão de pesos.[28]

O sistema eleitoral argentino permitia que os partidos formassem coligações. Cada coligação poderia apresentar mais do que uma chapa presidencial, mas apenas a que obtivesse mais votos na primária prosseguiria para o primeiro turno. As Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO) foram criadas em 2009 e entraram em vigor pela primeira vez nas eleições gerais de 2011. Para ser candidato no primeiro turno, um candidato, ou sua coligação, deve obter pelo menos 1,50% dos votos válidos.[29] As primárias servem para reduzir o número de candidatos ao primeiro turno, que, historicamente, era alto, sendo este um reflexo de um sistema partidário fragmentado.[3]

A compra de votos era uma ferramenta comumente utilizada nas eleições argentinas. Para esta eleição, o diretor do Centro de Pesquisa e Ação Social, Rodrigo Zarazaga, afirmou: "As estratégias de compra de votos provavelmente influenciarão de 5% a 12% dos eleitores argentinos no domingo" (primeiro turno). Um exemplo de compra de votos ocorreu em Buenos Aires, onde eleitores que se comprometeram a votar em determinado candidato receberam "sacos recheados com garrafas de óleo de cozinha, macarrão e farinha." Segundo especialistas entrevistados pelo The New York Times, a prática não era considerada ilegal.[30]

Segundo a Câmara Nacional Eleitoral, estavam habilitados para votar 32 064 323 eleitores. Com 11,8 milhões de eleitores (ou 37% do total), a província de Buenos Aires era o colégio eleitoral mais importante, seguido pelas províncias de Córdoba e Santa Fé.[31] Os cidadãos residentes no exterior inscritos, estimados em cerca de quarenta mil, também estavam aptos a votar em seções eleitorais distribuídas em setenta países.[32] No país, o voto era obrigatório dos dezoito aos setenta anos, e facultativo a partir dos setenta e dos dezesseis aos dezoito anos de idade.[33][34] Ainda, a eleição presidencial de 2015 foi a primeira em que os jovens entre 16 e 17 anos puderam votar.[35][36]

Remove ads

Candidaturas

Resumir
Perspectiva

Definição das coligações e pré-candidatos

A coligação Frente para a Vitória, fundada nas eleições de 2003, manteve sua aliança para 2015. Além do maior partido político do país, o Justicialista, também era composta por outras doze agremiações.[37] [38] Inicialmente, era esperado que o ministro Florencio Randazzo, o favorito da presidente, pleiteasse a indicação à presidência. Em meados de junho, o governador e ex-vice-presidente Daniel Scioli anunciou que Carlos Zanini, um dos colaboradores governistas mais próximos de Cristina Kirchner, seria seu candidato à vice-presidência.[39][40][41] A escolha de Zanini fez com que Scioli, considerado um peronista moderado e não kirchnerista, mas próximo ao governo cessante, ganhasse mais apoio dentro da coligação.[42][43][44] Poucos dias depois, Randazzo, a pedido da própria Cristina, anunciou sua desistência das primárias, bem como que não concorreria a governador de Buenos Aires.[45][46]

No lado oposicionista, algumas lideranças partidárias, como Macri, Massa, o senador Ernesto Sanz, a deputada Margarita Stolbizer e o governador Hermes Binner, fizeram reuniões acerca da possibilidade de formarem uma ampla aliança que enfrentaria o candidato governista escolhido.[47] Entretanto, Macri acabou rejeitando formar uma aliança com Massa antes do primeiro turno, afirmando que ele era "uma alternativa dentro do Partido Justicialista, e pensamos em algo diferente."[48][49]

Em março de 2015, o congresso da União Cívica Radical (UCR) aprovou integrar uma aliança com o partido de centro-direita Proposta Republicana (PRO).[50] A UCR era o partido mais antigo do país e tinha mais de trezentos prefeitos espalhados por todo o território nacional, dando ao eventual candidato da coligação, Macri, presença nacional, decisiva para sua eventual vitória.[51][52] Com a saída da UCR, foi desfeita a coligação Frente Ampla Unen, formada por partidos de viés socialistas-democratas e liberalistas-sociais como a Coalizão Cívica e a Geração para um Encontro Nacional.[53] Em junho, o PRO, a UCR, a Coalizão Cívica e outros três partidos formalizaram uma coligação, que recebeu o nome "Mudemos" ("Cambiemos", em espanhol).[38][54][55] Além de Macri, a Mudemos apresentou outros dois candidatos à presidência: Sanz e a deputada Elisa Carrió.[56]

No final de abril de 2015, Massa e o governador de Córdoba, José Manuel de la Sota, formalizaram um acordo para a criação de uma coligação que representasse uma opção de oposição peronista.[57] A coligação foi intitulada de Unidos por Uma Nova Alternativa, e teve em sua composição um total de sete partidos.[38][56] O senador Adolfo Rodríguez Saá também foi convidado a integrar a aliança, mas ele preferiu continuar na Compromisso Federal, que o indicou como candidato único a presidente.[38][56]

A Frente de Esquerda e dos Trabalhadores (FIT), formada em abril de 2011, manteve seu acordo para as eleições de 2015.[58][59] Outras duas coligações formadas por partidos de esquerda apresentaram candidatos: a Novo MÁS e a MST - Nova Esquerda.[38] Com posicionamentos de centro-esquerda, foi criada a coligação Progressistas, constituída por quatro partidos, que apresentou Stolbizer como sua única candidata.[60][61]

Lista dos candidatos

Os candidatos incluídos na tabela abaixo foram classificados para o primeiro turno, e estão ordenados de acordo com as votações recebidas, em ambos os turnos, em ordem crescente.

Mais informação Candidato, idade, partido político e vice, Cargo ...

Candidatos derrotados nas primárias

Os candidatos listados abaixo foram alguns dos derrotados nas Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASO).

Remove ads

Eleições primárias

Resumir
Perspectiva

As eleições primárias, ocorridas em 9 de agosto, habilitaram seis chapas para disputarem o primeiro turno.[114] Destas, três eram encabeçadas por candidatos com trajetórias políticas no campo peronista (Scioli, Massa e Saá).[115] Fragmentado, os peronistas apresentavam mais do que um candidato a presidente desde a eleição de 2003.[116] Scioli foi o candidato mais votado, com 8,4 milhões de votos. Macri venceu a indicação da Mudemos com 80,7% dos votos destinados à coligação, derrotando Sanz e Carrió. A aliança Uma Nova Alternativa foi a terceira mais votada, com 4,5 milhões de votos (20,6%), e sua primária foi vencida por Massa, que derrotou o governador cordobense de la Sota por 69–31%. Também foram classificados para o primeiro turno Stolbizer e del Caño.[117]

A vitória de del Caño contra Jorge Altamira representou uma renovação geracional no campo da esquerda.[118] De modo geral, na avaliação de analistas, os resultados das primárias deixaram possível qualquer cenário, tanto que a eleição terminasse no primeiro turno quanto prosseguisse para o segundo. Tais conclusões deram-se graças a votação de Scioli, bastante próxima dos 40% exigidos. As inundações ocorridas no dia das primárias na província de Buenos Aires, o berço político de Scioli, podem ter afetado sua votação.[119]

Resultados

Mais informação Partido ou aliança, Pré-candidato a presidente ...
Remove ads

Primeiro turno

Resumir
Perspectiva
Thumb
Daniel Scioli encontrando-se com a presidente brasileira Dilma Rousseff, em 13 de outubro de 2015

Em meados de agosto, inundações atingiram cerca de dez mil pessoas em várias cidades da província de Buenos Aires, o que se tornou um tema de campanha. Naquele momento, Scioli estava de viagem à Itália para fazer um tratamento médico Ele acabou cancelando sua agenda no país europeu e retornou à Argentina. Massa classificou a viagem como "importuna" e Macri considerou as inundações um resultado do mau planejamento urbano do governo provincial de Scioli, e comparou-a com a falta de inundações durante a mesma tempestade na cidade de Buenos Aires, que tinha passado por obras de prevenção de inundações durante seu mandato.[121][122]

Em 9 de setembro, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva participou de um ato de campanha de Scioli, declarando seu apoio ao candidato governista.[123] Um mês depois, Scioli visitou a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.[124] O governo Dilma, embora discretamente, torcia pela vitória de Scioli,[125] assim como outros presidentes de países da América Latina, como Evo Morales (Bolívia), Tabaré Vázquez (Uruguai), Michelle Bachelet (Chile), Raúl Castro (Cuba) e Rafael Correa (Equador).[126][127]

No início de outubro, foi realizado o primeiro debate presidencial desde 1983. A Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires sediou o evento, que foi conduzido pela organização não governamental Argentina Debate. Um dos principais assuntos discutido foi a ausência de Scioli, que declarou que "os debates assumem muitas vezes um tom de agressão e isso não corresponde ao espírito do que as pessoas esperam." Também foram debatidos propostas nas áreas de economia, educação e segurança.[128][129] Nos dias que antecederam a votação do primeiro turno, as pesquisas de opinião indicavam uma vantagem de Scioli, com possibilidade dele vencer na primeira votação.[130] Cerca de 30% dos votos eram considerados voláteis na última semana de campanha (15% de indecisos e 15% que poderiam mudar de voto), o que poderia alterar os resultados finais.[131]

Pesquisas de opinião

Os institutos de pesquisas começaram a divulgar pesquisas com os potenciais candidatos – Scioli, Macri e Massa – no segundo semestre de 2013.[132] De acordo com a legislação eleitoral vigente no país, as pesquisas de opinião deveriam ser registradas na Câmara Nacional Eleitoral (CNE).[133]

Legenda:

  Venceria no primeiro turno
  Iria para o segundo turno

Mais informação Instituto, Períododa pesquisa ...

Resultados

Thumb
Autoridades eleitorais argentinas divulgam os primeiros resultados do primeiro turno das eleições de 2015
Thumb
Resultados do primeiro turno por departamentos

Em 25 de outubro, a votação transcorreu com regularidade, mas a apuração foi bastante demorada.[153] Com a totalidade dos votos apurados, Scioli recebeu 37% e Macri 34,1%.[154] Massa permaneceu na terceira colocação, mas bastante atrás dos dois mais votados.[155] Nicolás del Caño superou Margarita Stolbizer, que havia ficado em quarto nas primárias, e Rodríguez permaneceu na sexta colocação.[156] Em relação aos desempenhos dos candidatos nas províncias, Scioli venceu na província de Buenos Aires, mas sua votação caiu em comparação com as primárias, enquanto que a de Macri, ajudado pelo desempenho de sua aliada María Eugenia Vidal, eleita governadora, subiu.[156][157][158][159] Os candidatos oposicionistas obtiveram os melhores resultados em províncias mais desenvolvidas e menos dependentes do governo federal. Scioli venceu em 17 das 23 províncias, recebendo forte votação em províncias localizadas nos extremos do país.[160][157][161][162]

Mais informação Candidato a presidente, Candidato a vicepresidente ...

Resultados por províncias

Os resultados a seguir foram divulgados pelo Governo da Argentina.[163]

Mais informação Scioli, Macri ...

Reações

Os resultados, considerados por analistas e pela imprensa como uma derrota para o peronismo e o kirchnerismo,[164][165] fizeram com que a Argentina realizasse seu primeiro segundo turno da história.[166] A votação de Macri, que em pesquisas recentes aparecia com até mais de 10% de desvantagem, foi vista como "surpreendente" [167] Entre as explicações dadas para o desempenho de Scioli, foram citadas falhas ou deficiências, como fracassos de sua gestão no governo de Buenos Aires[168] e sua "capacidade" de absorver o desprezo público sofrido pela presidente.[169][170][171]

Nas eleições legislativas, o Partido Justicialista perdeu o controle da Câmara dos Deputados, mas, com 117 de 254 deputados, elegeu a maior bancada.[172] A União Cívica Radical (UCR) e a Coalizão Cívica (ARI) conseguiram juntas 51 deputados, e a Proposta Republicana (PRO) alcançou a terceira maior bancada (41 deputados), totalizando 91 deputados para a coligação Mudemos.[173] No Senado, o Partido Justicialista e seus aliados elegeram uma ampla maioria de 42 senadores, em um total de 72.[173]

Remove ads

Segundo turno

Resumir
Perspectiva
Thumb
Macri durante a campanha eleitoral de 2015

A campanha eleitoral ganhou um tom mais agressivo durante o segundo turno.[174] Scioli assinalou que a vitória de Macri representaria um "perigo", pois levaria o país para a "era das privatizações dos anos 1990" e que ele geraria uma ingovernabilidade. Cristina Kirchner reforçou a estratégia e comparou Macri ao ex-presidente Fernando de la Rúa.[175][176] Ainda, Scioli também afirmou que Macri era o candidato do mercado financeiro, que ele promoveria um ajuste fiscal prejudicial ao país e sugeriu que descontinuaria alguns programas do kirchneirismo, como os programas sociais.[177][178][179] Militantes da coligação, como o Lá Cámpora, a ala jovem do kirchnerismo, fizeram pichações contra Macri e distribuíram panfletos afirmando que o opositor pioraria áreas como a saúde, educação e o emprego.[180] A campanha de Scioli foi comparada com a de Dilma Rousseff em 2014, e houve rumores de que João Santana poderia ter sido contratado pela campanha de Scioli,[181][182] o que foi negado pelo candidato e por Santana.[183][184]

Macri permaneceu durante o segundo turno com um discurso menos agressivo do que o de Scioli. Sua campanha ressaltou a mudança, a alegria e o crescimento econômico que, segundo eles, a vitória e um eventual governo da oposição representaria.[185] Assim como no primeiro turno, continuou apresentando-se como a "verdadeira mudança" e defendeu a união, a manutenção de benefícios sociais, a pobreza zero e a execução de um "histórico" plano de infraestrutura.[186][187] De centro-direita, para ampliar sua base eleitoral, Macri manteve um discurso mais centrista, defendendo a permanência da empresa petrolífera como domínio estatal e a igualdade de gênero e os direitos humanos.[188]

No decorrer do segundo turno, os candidatos derrotados nas fases iniciais declararam suas posições. Massa descartou declarar apoio a Scioli e pediu uma "mudança";[189] embora não declarou formalmente, sua posição foi vista como um apoio implícito a Macri.[190][191] O governador José De La Sota e o Partido Justicialista cordobense liberaram seus eleitores a votarem em quem quisessem.[192] Del Caño declarou que votaria em branco e fez campanha para que seus eleitores fizessem o mesmo.[193] Stolbizer e o Partido Socialista também não formalizaram apoio a nenhum candidato.[194][195]

Em 26 de outubro, Scioli convidou Macri a debater, mas não esclareceu o que motivou sua mudança de opinião em relação aos debates.[196] Macri aceitou o convite e o evento foi realizado em 16 de novembro, sendo o único debate do segundo turno, que também foi organizado pela ONG Argentina Debate.[197] No encontro, ambos os candidatos atacaram-se com o propósito de ganhar o apoio de cerca de 11% dos eleitores que estavam indecisos e 16% que poderiam mudar de voto.[198] O debate obteve 53 pontos de audiência na televisão, sendo ultrapassado apenas pela final da Copa do Mundo de 2014 entre a Alemanha e a Argentina, que recebeu dois pontos a mais.[199]

Pesquisas de opinião

Macri liderou a maioria das pesquisas realizadas no segundo turno, bem como as de boca de urna.[200][201] Poucos dias depois do primeiro turno, o instituto González & Valladares divulgou uma pesquisa questionando em quem votariam os eleitores dos candidatos derrotados. De acordo com essa pesquisa, 45% dos eleitores de Massa pretendiam votar em Macri e 22,3% preferiam Scioli. Em relação aos eleitores de Del Caño, 54,5% afirmaram que votariam em branco, 15,2% votariam em Scioli e 5,2% em Macri. A maioria dos eleitores de Stolbizer (39,2%) declararam apoio a Macri, enquanto que 9,4% votariam em Scioli. Com 36,1% das preferências, Macri também liderava entre os eleitores de Saá, e 31,6% preferiam Scioli.[202]

Mais informação Instituto, Períododa pesquisa ...

Resultados

Em 22 de novembro, Macri foi eleito presidente da Argentina. Os padrões de votação foram semelhantes ao primeiro turno, com Macri vencendo na região central do país, onde localizavam-se as províncias mais ricas (Córdoba, Cidade de Buenos Aires, Mendoza, San Luís, Santa Fé, Entre Ríos e La Pampa), e Scioli recebendo mais votos em províncias localizadas nos extremos, mais pobres e dependentes do governo federal.[219][220] Na Província de Buenos Aires, que representou 37,7% dos votos válidos totais registrados a nível nacional, Scioli derrotou Macri por 51,15-48,85%.[221]

Mais informação Candidato a presidente, Candidato a vice-presidente ...

Resultados por províncias

Os resultados a seguir foram divulgados pelo Governo da Argentina.[222]

Mais informação Macri, Scioli ...

Reações

Thumb
Macri foi empossado presidente em 10 de dezembro de 2015[223]

Considerado favorito, Macri confirmou os prognósticos dos institutos de pesquisas, que previam sua vitória, mas por margem maior.[224][225][226] A estratégia mais agressiva de Scioli ajudou-o a diminuir a vantagem de Macri, sendo derrotado por apenas 680 mil votos (2,68%). Ainda assim, a eleição de Macri converteu-o no primeiro presidente desde o retorno da democracia, no início da década de 1980, a não integrar nem o PJ nem a UCR, bem como a primeira vez que um líder da direita liberal chegou ao poder por meio de eleições livres.[227][228][229]

Macri foi felicitado por diversos dignatários estrangeiros, incluindo líderes da Alemanha,[230] Brasil,[231] Chile,[232] Colômbia,[233] Espanha,[234] Estados Unidos,[235] Equador,[236] França,[237] Israel,[238] Itália,[239] México,[240] Peru,[241] Reino Unido,[242] e Rússia.[243] A oposição venezuelana saudou sua vitória como um golpe para os "esquerdistas" na América Latina,[244] enquanto que Diosdado Cabello chamou Macri de "fascista", e pediu-lhe para ficar longe dos assuntos internos de seu país, criticando a proposta do presidente eleito de remover a Venezuela do Mercosul por conta do tratamento dado para Leopoldo López e outros presos políticos.[245]

Nas quatro semanas que antecederam o segundo turno, o Merval teve um recorde de aumento de 28%, em grande parte atribuída a potencial vitória de Macri, embora este índice caiu 3% no dia seguinte a eleição.[246] A JPMorgan reduziu o índice de risco da Argentina em 16% no dia seguinte à eleição, para níveis não vistos desde 2011.[247] De forma similar, a Moody's alterou as perspectivas do país de "estáveis" para "positivas" após a eleição.[248]

Remove ads

Referências

  1. «Uma Argentina sem os Kirchner». El País. 6 de abril de 2015. Consultado em 13 de agosto de 2015
  2. «Pobreza na Argentina põe em dúvida dados apresentados pelo governo». O Globo. 12 de junho de 2015. Consultado em 13 de agosto de 2015
  3. «A eleição argentina explicada para os não argentinos». El País. 26 de outubro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
  4. Tom Bailey (10 de março de 2016). «A history of economic trouble in Argentina». World Finance. Consultado em 12 de março de 2019
  5. «Inflação na Argentina atinge o maior nível desde início da era Kirchner». Veja. 16 de janeiro de 2015. Consultado em 13 de agosto de 2015
  6. Nicolas Misculin e Hugh Bronstein (24 de outubro de 2015). «Argentina decidirá em eleição presidencial a dimensão das mudanças na economia». Reuters. Consultado em 28 de outubro de 2015
  7. «Sunday election, an anticipation for the 2015 post Cristina Fernandez chapter». Merco Press. 26 de outubro de 2013. Consultado em 11 de agosto de 2015
  8. Robin Yapp (24 de outubro de 2011). «Argentina: Cristina Kirchner makes history as she's re-elected president in landslide». The Telegraph. Consultado em 11 de agosto de 2015
  9. Rosalba O'Brien (10 de dezembro de 2011). «Cristina Kirchner assume presidência da Argentina de novo». Reuters. G1. Consultado em 13 de março de 2019
  10. Emily Stewart (27 de maio de 2015). «Argentina´s Elections Spell New Hope For Investment and Global Openness». Nearshore Americas. Consultado em 11 de agosto de 2015
  11. Jonathan Watts e Uki Gon (28 de outubro de 2013). «Argentinian voters rebuff Cristina Fernández, signalling end of era». The Guardian. Consultado em 11 de agosto de 2015
  12. Carlos E. Cué (22 de junho de 2015). «Kirchner não será candidata, mas lista terá seu filho e seus partidários». El País. Consultado em 11 de agosto de 2015
  13. «Cunhada e filho de Kirchner eleitos em província argentina de Santa Cruz». Zero Hora. 26 de outubro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
  14. «Após 26 anos, Cristina Kirchner não será candidata em pleito». Uol. 22 de junho de 2015. Consultado em 11 de agosto de 2015
  15. Mariana Carneiro (6 de abril de 2015). «Futuro de Cristina Kirchner afeta eleição presidencial argentina». Folha de S.Paulo. Consultado em 11 de agosto de 2015
  16. Jonathan Gilbert (4 de julho de 2015). «Poder de Cristina deve continuar em novo governo argentino». Folha de S.Paulo. Consultado em 13 de agosto de 2015
  17. «Argentinos começam a votar para escolher sucessor de Kirchner». AFP. Correio do Povo. 25 de outubro de 2015. Consultado em 12 de março de 2019
  18. Amauri Arrais (22 de outubro de 2011). «Processo eleitoral na Argentina lembra o do Brasil dos anos 1950». G1. Consultado em 12 de agosto de 2015
  19. Mariana Carneiro (4 de junho de 2015). «Na Argentina, principal nome da oposição rejeita alianças eleitorais». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de agosto de 2015
  20. «Cronograma Electoral» (PDF). Direção Nacional Eleitoral. Consultado em 4 de novembro de 2015
  21. Felipe Wajskop França (9 de agosto de 2015). «Eleição presidencial argentina neste ano deverá ser a mais concorrida desde a redemocratização» (PDF). Bradesco. Consultado em 11 de agosto de 2015
  22. «Cédula de 1,20 m para as primárias de 9 de agosto bate recorde na Argentina». G1. 30 de julho de 2015. Consultado em 11 de agosto de 2015
  23. Amauri Arrais (22 de outubro de 2011). «Processo eleitoral na Argentina lembra o do Brasil dos anos 1950». G1. Consultado em 28 de outubro de 2015
  24. Carlos E. Cué (7 de abril de 2015). «Juízes argentinos tentam controlar o enorme gasto eleitoral». Em País. Consultado em 28 de outubro de 2015
  25. «Argentinos votam em eleições primárias que são termômetro de presidenciais». Zero Hora. 9 de agosto de 2015. Consultado em 12 de agosto de 2015
  26. Jonathan Gilbert (23 de outubro de 2015). «New Scrutiny on Vote Buying as Argentine Elections Near». The New York Times. Consultado em 16 de março de 2019
  27. «Mais de 32 milhões de argentinos escolhem candidatos a presidente em primárias». EBC. 9 de agosto de 2015. Consultado em 12 de março de 2019
  28. «Mais de 40 mil argentinos votam no exterior». Vermelho. 25 de outubro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
  29. «En las PASO del 9 de agosto podrán votar chicos de 15 años». Minuto Uno. Consultado em 12 de agosto de 2015
  30. Mauricio Giambartolomei (12 de agosto de 2013). «El "voto joven" debutó con un 80% de presentismo y opiniones divididas». La Nacion. Consultado em 12 de março de 2019
  31. Vanessa Martina Silva (9 de agosto de 2013). «Argentina: 32 milhões votam nas primárias neste domingo; entenda como funciona a eleição». Opera Mundi. Consultado em 12 de março de 2019
  32. «Más de 15 agrupaciones acompañarán al PJ en el FpV». Diagonales. 7 de junho de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  33. «Elecciones Primarias, Abiertas, Simultáneas y Obligatorias 2015» (PDF). Câmara Nacional Eleitoral. Consultado em 1º de novembro de 2015
  34. Rodrigo Cavalheiro (18 de junho de 2015). «Moderado aceita como vice ideólogo do kirchnerismo». O Estado de São Paulo. Consultado em 1º de novembro de 2015
  35. Marli Olmos (16 de junho de 2015). «Argentina: Cristina põe homem de confiança como vice de Daniel Scioli». Valor. Consultado em 1º de novembro de 2015
  36. «Zanini aceita ser vice de Scioli para eleições argentinas». EFE. Exame. 17 de junho de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  37. Marli Olmos (18 de junho de 2015). «Ministro argentino desiste de candidatura à eleição presidencial». Valor. Consultado em 1º de novembro de 2015
  38. «Ministro pró-Kirchner desiste de disputar presidência na Argentina». France Presse. G1. 18 de junho de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  39. «Scioli será único candidato do governo em primárias eleitorais na Argentina». Reuters. 18 de junho de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  40. Rodrigo Cavalheiro (18 de junho de 2015). «Kirchnerismo unifica candidatura à eleição presidencial». O Estado de São Paulo. Consultado em 1º de novembro de 2015
  41. «Cristina abre caminho para governador concorrer à Presidência». Gazeta do Povo. 18 de junho de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  42. Claudio Mardones (7 de junho de 2015). «A tres días de inscribir las alianzas, naufraga la idea de un gran acuerdo opositor». Tiempo. Consultado em 1º de novembro de 2015
  43. Mariana Carneiro (4 de junho de 2015). «Na Argentina, principal nome da oposição rejeita alianças eleitorais». Folha de S.Paulo. Consultado em 1º de novembro de 2015
  44. Nicolas Misculin (5 de junho de 2015). «Candidato de centro-direita à Presidência da Argentina rejeita pacto com oposição». Terra. Consultado em 1º de novembro de 2015
  45. «Social-democratas se unem à frente de direita contra Kirchner». G1. 15 de março de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
  46. Francisco Perefil (16 de março de 2015). «Grande partido opositor argentino se une à direita para as eleições». El País. Consultado em 31 de outubro de 2015
  47. «El radicalismo decidió acompañar a Mauricio Macri». Infobae. 15 de março de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
  48. «El PRO, la UCR y la CC oficializaron su alianza y cerraron la puerta al Frente Renovador». Infobae. 10 de junho de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
  49. «Macri, Sanz y Carrió anotaron el frente "Cambiemos"». Los Andes. 11 de junho de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
  50. «Macri, Sanz y Carrió se mostraron juntos a una semana de las primarias». Clarín. 1º de agosto de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
  51. «Sergio Massa y José Manuel De la Sota presentaron su acuerdo para las PASO presidenciales». La Nación. 29 de abril de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  52. Matías Maiello (24 de junho de 2015). «La histórica votación en Mendoza y las elecciones primarias del Frente de Izquierda». La Izquierda Diario. Consultado em 1º de novembro de 2015
  53. driana Meyer (28 de abril de 2015). «La izquierda presentó su fórmula». Pagina 12. Consultado em 1º de novembro de 2015
  54. «"Progresistas" ante Justicia Electoral». El Litoral. 24 de junho de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  55. «Stolbizer: "No hubo nada más funcional al oficialismo que la destrucción de UNEN"». La Nación. 11 de outubro de 2015. Consultado em 1º de novembro de 2015
  56. «Mauricio Macri: Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  57. Sylvia Colombo (23 de novembro de 2015). «Conheça Mauricio Macri, que assume Presidência da Argentina». Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de março de 2019
  58. «Conheça Maurício Macri, o novo presidente da Argentina». Pragmatismo Político. 23 de novembro de 2011. Consultado em 12 de março de 2019
  59. Marcia Carmo (23 de novembro de 2011). «Macri, o ex-cartola do futebol que governará a Argentina». BBC. Consultado em 12 de março de 2019
  60. Marcelo Duarte (17 de maio de 2011). «Castrilli, lembra?, é candidato a prefeito em Buenos Aires». Uol. Consultado em 12 de março de 2019
  61. «El jefe de gobierno fue reelecto por amplio margen». La Nación. 1 de agosto de 2011. Consultado em 12 de março de 2019
  62. «Argentina tem novo presidente: o liberal da direita Mauricio Macri». Estado de Minas. Em. 22 de novembro de 2015. Consultado em 12 de março de 2019
  63. Monica Yanakiew (12 de novembro de 2015). «Pesquisas na Argentina dão vantagem ao candidato da oposição Mauricio Macri». Agência Brasil. Consultado em 12 de março de 2019
  64. «Daniel Scioli: Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  65. «Perfil/Daniel Scioli, o ex-atleta que pode virar presidente». Uol. 26 de outubro de 2015. Consultado em 31 de outubro de 2015
  66. Rita Siza (25 de outubro de 2015). «Dois candidatos para a Casa Rosada». Público. Consultado em 12 de março de 2019
  67. Marcia Carmo (25 de novembro de 2015). «Eleições na Argentina marcam fim do estilo Kirchner de governar». G1. Consultado em 12 de março de 2019
  68. Veronica Smink (20 de novembro de 2015). «Daniel Scioli: el candidato atrapado entre el kirchnerismo y la autonomía». BBC. Consultado em 12 de março de 2019
  69. Marli Olmos (16 de junho de 2015). «Argentina: Cristina põe homem de confiança como vice de Daniel Scioli». Valor. Consultado em 12 de março de 2019
  70. «Argentina, Colômbia, Guatemala e Haiti foram a votos». Rfi português. 26 de outubro de 2015. Consultado em 26 de outubro de 2015
  71. «Sergio Massa: Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  72. «Elecciones argentinas: el perfil de Sergio Massa». Tele. Consultado em 2 de novembro de 2015
  73. Marcelo Veneranda (11 de agosto de 2013). «Massa, un "tiempista" que busca capitalizar su ascenso». La Nación. Consultado em 2 de novembro de 2015
  74. «Sergio Massa, o jovem peronista que desponta como sucessor de Cristina Kirchner». Terra. 17 de agosto de 2013. Consultado em 31 de outubro de 2015
  75. Julia Pomares (31 de outubro de 2013). «Cristina Fernández de Kirchner wins, but not by enough: Argentina post-election report». Washington Post. Consultado em 31 de outubro de 2015
  76. Mariana Carneiro (23 de outubro de 2015). «Terceiro colocado, Sergio Massa torna eleição na Argentina imprevisível». Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de março de 2019
  77. Carlos E. Cué (2 de maio de 2015). «Aspirante a presidente argentino exibe força política e lota estádio». El País. Consultado em 12 de março de 2019
  78. «Nicolás Del Caño: Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  79. Iván Ruiz (10 de agosto de 2015). «Del Caño rompió todos los pronósticos y superó a Altamira en la interna de la izquierda». La Nación. Consultado em 12 de março de 2019
  80. Jimena Vergara (28 de outubro de 2015). «Golpe de timón en Argentina y el millón de votos del FIT». Izquierda Diario. Consultado em 12 de março de 2019
  81. Federico Fuentes (16 de agosto de 2015). «Argentina: Voters Reaffirm Support for Change». Telesur. Consultado em 12 de março de 2019
  82. Roberto Ortiz de Zárate (13 de fevereiro de 2018). «Elecciones presidenciales de 2015 en Argentina». Barcelona Center for International Affairs. Consultado em 12 de março de 2019
  83. «Del Caño ahora es bonaerense». Unidiversidad. 14 de março de 2017. Consultado em 12 de março de 2019
  84. Fernando Rosso (8 de maio de 2015). «Lo que realmente PASO en el Frente de Izquierda». La Izquierda Diario. Consultado em 12 de março de 2019
  85. «Margarita Stolbizer: Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  86. «Margarita Stolbizer». Congreso Internacional de Comunicación Política. 2018. Consultado em 12 de março de 2019
  87. «Margarita Stolbizer». La Notícia. Consultado em 12 de março de 2019
  88. Santiago Martínez Cartier (25 de outubro de 2013). «Margarita Stolbizer: con aroma de mujer». Diario Publicable. Consultado em 12 de março de 2019
  89. Pepe Eliaschev (30 de agosto de 2011). «Interrogantes abiertos con miras a las Presidenciales». El Litoral. Consultado em 12 de março de 2019
  90. Janaína Figueiredo (12 de julho de 2015). «Opositora argentina aposta em discurso contra corrupção». O Globo. Consultado em 12 de março de 2019
  91. Sylvia Colombo (16 de julho de 2015). «Em entrevista, candidata à Casa Rosada critica Cristina e opositores». Folha de S. Paulo. Consultado em 12 de março de 2019
  92. «Juiz indicia Cristina Kirchner e seus filhos por lavagem de dinheiro». EFE. Agência Brasil. 14 de maio de 2018. Consultado em 12 de março de 2019
  93. «Adolfo R. Saá: Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  94. Sophie Arie (1 de janeiro de 2002). «New Argentine president quits as crisis grows». The Telegraph. Consultado em 13 de março de 2019
  95. «Adolfo Rodríguez Saá renuncia à Presidência da Argentina». Uol. 1 de janeiro de 2002. Consultado em 13 de março de 2019
  96. «Adolfo Rodríguez Saá, candidato a presidente de la Nación». Agencia de Noticias San Luis. 24 de outubro de 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  97. «Adolfo Rodríguez Saá». Cronista. 24 de outubro de 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  98. Clóvis Rossi e Elaine Cotta (29 de abril de 2003). «Rejeição a Menem põe Kirchner na frente». Folha de S. Paulo. Consultado em 13 de março de 2019
  99. «José Manuel De la Sota: Pre-Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  100. «Ernesto Sanz: Pre-Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  101. «Elisa Carrió: Pre-Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  102. «Jorge Altamira: Pre-Candidato presidencial». Argentina elecciones. Consultado em 11 de agosto de 2015
  103. Mariana Carneiro (10 de agosto de 2015). «Eleições primárias embolam cenário político na Argentina». Folha de S.Paulo. Consultado em 13 de agosto de 2015
  104. «Elecciones PASO 2015 - Resultados Definitivos - Presidente y Vice» (PDF). Governo da Argentina. 9 de agosto de 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  105. «Los nueve dolores de cabeza para la campaña de Daniel Scioli». La Nación. 26 de agosto de 2015. Consultado em 19 de novembro de 2015
  106. Mariana Carneiro (12 de agosto de 2015). «Inundações viram tema da campanha eleitoral na Argentina». Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de outubro de 2015
  107. «Na Argentina, Lula faz campanha para candidato de Cristina Kirchner». G1. 9 de setembro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
  108. «Dilma recebe candidato argentino em Brasília». Ansa Brasil. 14 de outubro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
  109. «Governo Dilma torce por Scioli, mas prevê ajuste na Argentina». Valor. GS Notícias. 13 de outubro de 2015. Consultado em 28 de outubro de 2015
  110. «Lula e Evo fazem campanha com Scioli, candidato de Kirchner na Argentina». Zero Hora. 7 de setembro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  111. Léo Gerchmann (21 de novembro de 2015). «Como seria a Argentina de Macri e de Scioli». Zero Hora. Consultado em 22 de novembro de 2015
  112. «Primeiro debate presidencial na Argentina tem ausência do favorito». G1. 5 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  113. Janaína Figueiredo (3 de outubro de 2015). «Kirchnerista boicota debate presidencial». O Globo. Consultado em 29 de outubro de 2015
  114. «Candidato de Cristina Kirchner deve vencer eleições argentinas no primeiro turno». Sputnik. 18 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  115. Mariana Carneiro e Sylvia Colombo (23 de outubro de 2015). «Campanha acaba na Argentina com foco em 30% dos indecisos». Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de outubro de 2015
  116. Federico Ibañez (20 de dezembro de 2013). «Sergio Massa se impondría en las elecciones a presidente si los comicios se realizaran mañana». Infobae. Consultado em 21 de novembro de 2015
  117. «REGISTRO DE EMPRESAS DE ENCUESTAS Y SONDEOS DE OPINIÓN». Cámara Nacional Electoral. Consultado em 19 de novembro de 2015
  118. Raúl Kollmann (18 de outubro de 2015). «El FpV sigue al frente en el último tramo». Pagina 12. Consultado em 14 de novembro de 2015
  119. «Ultimas encuestas, qué indican los guarismos». El Recado. 17 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  120. «A una semana de los comicios, Scioli amplía su ventaja sobre Macri». El Destape. 17 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  121. «Elecciones: última encuesta de Aragón». Tiempo. 22 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  122. «Scioli no llega al 40% y sigue la perspectiva de balotaje». Clarín. 17 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  123. «¿Qué dicen las últimas encuestas?». Política Argentina. 15 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  124. «Scioli ganaría en primera vuelta, vence a Macri en ballottage, pero no a Massa». Perfil. 18 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  125. «Según encuesta, Massa sólo vence a Scioli en un ballotage». Rioja Politica. 12 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  126. «Las encuestas, divididas en torno a un balotaje». El Tribuno. 9 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  127. «Encuesta: más de un 20% de los votantes de Scioli tiene dudas tras su ausencia en el debate». Cronista. 6 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  128. Gustavo Sylvestre (5 de outubro de 2015). «Malón de encuestas y pases a 20 días de las elecciones». Ámbito financiero. Consultado em 14 de novembro de 2015
  129. «Las encuestas dan ganador a Scioli en la primera vuelta». Diario Democracia. 4 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  130. «Encuestas 2015: Scioli se afirma en el primer lugar y Macri no detiene su caída». El Destape. 4 de outubro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  131. «Otras dos encuestas le dan más incertidumbre a la elección presidencial». Clarín. 24 de setembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  132. Raúl Kollmann (25 de setembro de 2015). «Una brecha que se estira por arriba del diez por ciento». Pagina 12. Consultado em 14 de novembro de 2015
  133. «El PRO y un fin de semana para el olvido». Tiempo. 21 de setembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015. Arquivado do original em 25 de outubro de 2015
  134. «Encuestas 2015: Macri, más cerca del tercer lugar de Massa que del primer puesto de Scioli». El Destape. 20 de setembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  135. «Según la consultora Poliarquía, Scioli creció, Macri se estancó y Massa se mantuvo firme». Cronista. 21 de setembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  136. «La fórmula del FPV estira su ventaja». Pagina 12. 18 de setembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  137. Délis Ortiz (26 de outubro de 2015). «Disputa pela presidência da Argentina vai para o segundo turno». G1. Consultado em 29 de outubro de 2015
  138. «"Terremoto" y "sorpresa", algunos de los títulos de los diarios del mundo sobre la elección». La Nación. 26 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  139. «Terremoto electoral con el empate técnico de Scioli y Macri». ABC Internacional. 26 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  140. «Mapa dos resultados». La Nación. Consultado em 29 de outubro de 2015
  141. Sylvia Colombo (27 de outubro de 2015). «Opositora conquista bastião peronista». Folha de S.Paulo. Consultado em 30 de outubro de 2015
  142. «María Eugenia Vidal, la primera gobernadora en la historia de Buenos Aires». Infobae. 26 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  143. «Elecciones 2015: resultados por provincia, municipio y comuna». La Nación. 2015. Consultado em 15 de março de 2019
  144. «Elecciones Generales 2015 - Resultados Definitivos - Presidente y Vice» (PDF). Governo da Argentina. 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  145. «Rodrigo Lopes: vitória de Scioli, derrota do kirchnerismo». Zero Hora. 26 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  146. Emir Sader (26 de outubro de 2015). «Segundo turno indigesto na Argentina». Rede Brasil Atual. Consultado em 29 de outubro de 2015
  147. «Eleição na Argentina terá 2º turno entre Daniel Scioli e Mauricio Macri». G1. 26 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  148. «Scioli e Macri disputarão segundo turno na Argentina». Rede TV. 26 de outubro de 2015. Consultado em 29 de outubro de 2015
  149. Eduardo Aliverti (26 de outubro de 2015). «¿Todo de nuevo?». Página 12. Consultado em 29 de outubro de 2015
  150. Fernando Gonzalez (26 de outubro de 2015). «Un terremoto silencioso que sacudió la modorra de la sociedad argentina». Cronista. Consultado em 19 de novembro de 2015
  151. «Con críticas hacia adentro». Pagina 12. 27 de outubro de 2015. Consultado em 19 de novembro de 2015
  152. Pablo Ibáñez (26 de outubro de 2015). «La suma de los males: un revés que precipita un duelo en el PJ». Ámbito Financero. Consultado em 19 de novembro de 2015
  153. «Total nacional». Elecciones Argentina. Consultado em 30 de outubro de 2015. Arquivado do original em 29 de outubro de 2015
  154. «Junto a Scioli, Cristina comparó a Macri con De la Rúa: "Nunca más gritemos que se vayan todos"». La Nación. 6 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  155. Marcia Carmo (7 de novembro de 2015). «Polarização de corrida presidencial argentina 'lembra eleição brasileira'». G1. Consultado em 22 de novembro de 2015
  156. Ancelmo Gois (27 de outubro de 2015). «Na Argentina, Daniel Scioli diz que Mauricio Macri acabará com programas sociais». O Globo. Consultado em 22 de novembro de 2015
  157. Carlos E. Cué (3 de novembro de 2015). «Peronismo e kirchnerismo se unem para atacar a imagem de Macri». El País. Consultado em 22 de novembro de 2015
  158. Carlos E. Cué e Carla Jiménez (8 de novembro de 2015). «Scioli lança campanha dura na Argentina inspirado na de Dilma». El País. Consultado em 22 de novembro de 2015
  159. «Santana, el experto en el centro de los rumores». La Nación. 2 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  160. Vera Magalhães (6 de novembro de 2015). «João Santana nega presença na campanha de Scioli». Veja. Consultado em 22 de novembro de 2015
  161. «Candidato governista à presidência argentina contrata marqueteiro brasileiro». Uol. 8 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  162. Vanessa Martina Silva (22 de novembro de 2015). «Em segundo turno inédito, Argentina elege novo presidente neste domingo». Rede Brasil Atual. Consultado em 22 de novembro de 2015
  163. «Argentina decide 2º turno das eleições presidenciais neste domingo». G1. 22 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  164. Rodrigo Turrer (13 de novembro de 2015). «Mauricio Macri, o favorito para ganhar as eleições na Argentina». Época. Consultado em 22 de novembro de 2015
  165. «Opositor Macri ganha impulso para segundo turno na Argentina». Zero Hora. 29 de outubro de 2015. Consultado em 21 de novembro de 2015
  166. «Sergio Massa no apoyará a ninguno de los candidatos». El País. 7 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  167. Martín Waisman (6 de novembro de 2015). «"De los 21 puntos de Massa, nueve van a Macri, seis a Scioli y seis son indecisos"». Politica Argentina. Consultado em 13 de março de 2019
  168. Sylvia Colombo (8 de novembro de 2015). «'Província rebelde', Córdoba é foco de oposição a Cristina». Folha de S. Paulo. Consultado em 22 de novembro de 2015
  169. «Nicolás del Caño en Córdoba: "El voto en blanco es el único que se compromete contra el ajuste"». La Izquierda Diario. 18 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  170. «"No podría votar a Scioli y no sé si podría votar a Macri"». Info News. 28 de outubro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  171. «El socialismo no apoyará a ningún candidato». Periodismo Político. 29 de outubro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  172. Rodrigo Cavalheiro (26 de outubro de 2015). «Kirchnerista agora aceita debate pela presidência argentina». O Estado de São Paulo. Consultado em 22 de novembro de 2015
  173. «Mauricio Macri se bajó del debate organizado por el canal TN». La Nación. 28 de outubro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  174. Mariana Carneiro e Sylvia Colombo (16 de novembro de 2015). «Candidatos partem para o ataque no último debate antes do segundo turno». Folha de S. Paulo. Consultado em 22 de novembro de 2015
  175. Carlos E. Cué e Alejandro Rebossio (16 de novembro de 2015). «Scioli e Macri protagonizam um duro debate inédito na Argentina». El País. Consultado em 22 de novembro de 2015
  176. Marcia Carmo (12 de novembro de 2015). «Candidato apoiado por Lula na Argentina 'recicla' propaganda do PSDB». BBC. Consultado em 15 de março de 2019
  177. «Pesquisas de boca de urna apontam triunfo de Mauricio Macri na Argentina». EFE. Uol. 22 de novembro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  178. «Primera encuesta: dónde irían los votos de Massa, Del Caño, Stolbizer y Rodríguez Saá». Clarín. 28 de outubro de 2015. Consultado em 22 de novembro de 2015
  179. «Lanata divulgó las últimas encuestas y todas muestran a un claro ganador». Perfil. 19 de novembro de 2015. Consultado em 21 de novembro de 2015
  180. Charlie Devereux (18 de novembro de 2015). «Poll That Called Argentina First Round Sees Macri Runoff Victory». Bloomberg. Consultado em 19 de novembro de 2015
  181. «Una encuesta da empate técnico para el balotaje». Diagonales. 18 de novembro de 2015. Consultado em 19 de novembro de 2015
  182. «Encuesta de la Universidad de San Martín da ganador a Scioli en el balotaje». La Mañana. 14 de novembro de 2015. Consultado em 19 de novembro de 2015
  183. «Opositor Macri lidera intención de voto para balotaje presidencial en Argentina: encuestas». Reuters. 14 de novembro de 2015. Consultado em 19 de novembro de 2015
  184. «Ballottage: encuesta sobre intención de voto le da 10 puntos de ventaja a Mauricio Macri sobre Daniel Scioli». El Intransigente. 14 de novembro de 2015. Consultado em 19 de novembro de 2015
  185. «En el tramo final, Macri consolidó su ventaja sobre Scioli». Clarín. 13 de novembro de 2015. Consultado em 11 de novembro de 2015
  186. «Seis encuestas: tres ven una clara ventaja de Macri, pero otras tres ilusionan al sciolismo». Cronista. 12 de novembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  187. «Macri consolida su ventaja sobre Scioli en la recta final hacia el ballottage». La Nación. 11 de novembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  188. «Las últimas encuestas para el balotaje: Macri 3 vs. Scioli 0». Clarin. 9 de novembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  189. «Se achica la distancia». Pagina 12. 11 de novembro de 2015. Consultado em 14 de novembro de 2015
  190. «Encuesta: para González y Valladares gana Macri por doce puntos, 56% a 44%». Cronista. 9 de novembro de 2015. Consultado em 11 de novembro de 2015
  191. «Encuesta: a dos semanas del balotaje, Macri le saca ventaja a Scioli». Clarín. 8 de novembro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2015
  192. «Segunda encuesta de ballotage: gana Macri por más de diez puntos». La Política Online. 31 de outubro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2015
  193. «Primeros números del ballotage: Macri se impondría por casi 13 puntos». La Política Online. 28 de outubro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2015
  194. «La primera encuesta da ganador a Macri sobre Scioli». Perfil. 27 de outubro de 2015. Consultado em 8 de novembro de 2015
  195. Mariano Carneiro e Sylvia Colombo (22 de novembro de 2015). «Opositor Mauricio Macri é eleito presidente da Argentina». Folha de S. Paulo. Consultado em 13 de março de 2019
  196. «Segunda Vuelta 2015 - Resultados Definitivos - Presidente y Vice» (PDF). Governo da Argentina. 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  197. «Macri toma posse como novo presidente da Argentina». G1. 10 de dezembro de 2015. Consultado em 14 de março de 2019
  198. «Favorito, Macri vota na Argentina e diz viver "dia histórico"». Folha de S. Paulo. 22 de novembro de 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  199. Carlos E. Cué (27 de outubro de 2015). «Peronismo inicia difícil batalha para evitar vitória de Macri». El País. Consultado em 13 de março de 2019
  200. «Macri é eleito presidente da Argentina e põe fim a 12 anos de kirchnerismo». G1. 22 de novembro de 2015. Consultado em 13 de março de 2019
  201. «Angela Merkel felicitó a Mauricio Macri y lo invitó a Alemania». La Nación. 24 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  202. Alberto Armendariz (23 de novembro de 2015). «Dilma Rousseff felicitó a Macri y lo invitó a reunirse en Brasilia». La Nación. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  203. «Mandatarios de todo el mundo saludaron a Macri por su triunfo electoral». Telam. 23 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  204. Martín Rodríguez Yebra (23 de novembro de 2015). «Mariano Rajoy felicitó a Mauricio Macri y lo invitó a España». La Nación. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  205. «Barack Obama felicitó a Mauricio Macri y se comprometió a trabajar en el sector energético». La Nación. 25 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  206. «Rafael Correa felicitó a Mauricio Macri por la victoria en el ballottage». La Nación. 23 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  207. «François Hollande felicitó a Macri por su triunfo y confirmó que vendrá al país en febrero». La Nación. 29 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  208. «Netanyahu Congratulates Argentine President-elect Macri». Haaretz. 26 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  209. Elisabetta Piqué (23 de novembro de 2015). «Matteo Renzi llamó a Macri para felicitarlo». La Nación. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  210. «Macri anticipó su agenda internacional: Brasil y la Alianza del Pacífico». La Nación. 23 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  211. «Humala a Macri: Avancemos en la agenda bilateral entre el Perú y Argentina». America TV. 24 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  212. «Cameron llamó a Macri para felicitarlo y ofrecerle apoyo». La Nación. 26 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  213. «Putin le mandó un telegrama a Macri para saludarlo por el triunfo». La Nación. 23 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  214. Andre Cawthorne e Vivian Sequera (23 de novembro de 2015). «Venezuela opposition cheer Macri's Argentina presidential win». Reuters. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  215. «Buenos Aires shares cut early gains». Buenos Aires Herald. 23 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  216. «Tras la victoria de Macri, el riesgo país cae a niveles del 2011». La Nación. 23 de novembro de 2015. Consultado em 2 de dezembro de 2015
  217. Benedict Mander, Elaine Moore e Miles Johnson (26 de novembro de 2015). «Argentina investors await Macri reforms». Financial Times. Consultado em 2 de dezembro de 2015
Remove ads

Bibliografia

Ligações externas

Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads