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Estação Ecológica de Águas Emendadas
Estação Ecológica de Águas Emendadas de nível Estadual, localizada em Planaltina, Distrito Federal, Brasil. Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma unidade de conservação localizada no planalto central brasileiro, no nordeste do Distrito Federal, na região administrativa de Planaltina,[2] a 50 km do centro de Brasília e a 5 km do centro de Planaltina.[3]
Com visitação controlada, a estação ecológica é gerida pelo Instituto Brasília Ambiental (IBRAM) do Governo do Distrito Federal. Ela tem área de 10 mil 547 hectares e é destinada à proteção do ambiente natural, realização de pesquisas básica e aplicada em ecologia e à educação ambiental. Em 1992, foi declarada pela UNESCO área nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado.[4][5]
O primeiro registro da região foi feito no relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central, coordenada por Luís Cruls, em 1892.[6]
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Flora
A vegetação é de várzea grande, cerrado, campo cerrado, campo sujo, campo limpo, mata de galeria alagada e não alagada, veredas, campo úmido e campo de murunduns.[6]
Fauna
Um grande número de animais do cerrado podem ser encontrados dentro da área da Estação de Águas Emendadas. Alguns mamíferos ameaçados de extinção como o lobo-guará, o veado-campeiro, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra. Também podem ser encontradas várias aves incomuns como tucanos, papagaios, carcarás e seriemas.[6]
Razões para o nome
A Estação ecológica tem esse nome por se tratar de um fenômeno hidrográfico de dispersão de águas, fluindo a partir de um mesmo ponto para lados opostos, formando a Bacia do Rio Tocantins e a Bacia do Rio da Prata. Para o norte, o córrego Vereda grande alimenta o Rio Maranhão, que após desaguar no Lago de Serra da Mesa continua pelo Rio Tocantins que, após se juntar ao Rio Araguaia, deságua no Oceano Atlântico, na Baía do Marajó; para o sul, o Córrego Brejinho engrossa o Córrego Fumal, que deságua no Rio Mestre d'Armas e que, após confluir com o Rio Pipiripau, forma o Rio São Bartolomeu, que, por sua vez, corre para o Rio Corumbá e deste para o Rio Paranaíba, formando então o Rio Paraná, indo finalmente desaguar no estuário do Prata.[2] [6][7]
Referência legal
- Lei Federal 6902, de 1981
- Lei Federal 9985, de 2000
- Lei Distrital 41, de 13/09/1989
- Lei Distrital 4329, de 2009 - Dispõe sobre a proibição da queima de restos vegetais e lixo no território do Distrito Federal
- Decreto Distrital 771, de 1968
- Decreto Distrital 6004, de 1981
- Decreto Distrital 11137, de 1988
Referências
- «PUnidade de Conservação: ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁGUAS EMENDADAS». Cadastro Nacional de Unidades de Conservacão da Natureza. Consultado em 21 de dezembro de 2015
- Águas Emendadas / Distrito Federal. Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; Fernando Oliveira Fonseca (org.)- Brasília:Seduma, 2008.542p:il.color.ISBN 978-85-61054-00-7
- «Águas Emendadas é reconhecida internacionalmente por fazer conexão entre água, cultura e patrimônio». Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal. 19 de novembro de 2018. Consultado em 13 de abril de 2025
- «Você conhece a história da Estação Ecológica Águas Emendadas?». Governo do Distrito Federal. 29 de maio de 2020. Consultado em 13 de abril de 2025
- «Guia ecológico». Consultado em 6 de setembro de 2010. Arquivado do original em 25 de março de 2010
- Ambiental, Brasília. «Visita à Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae)». Brasília Ambiental. Consultado em 13 de abril de 2025
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