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Estação Ferroviária de Boliqueime

estação ferroviária em Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Estação Ferroviária de Boliqueimemap
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A Estação Ferroviária de Boliqueime é uma interface da Linha do Algarve, que serve a localidade de Boliqueime, no distrito de Faro, em Portugal.

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Plataforma da estação de Boliqueime, em 2017.
Factos rápidos Boliqueime, Localização na rede ...
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Apeadeiro de Cavaco.
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Descrição

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Imediações da estação de Boliqueime, em 2017.

Localização e acessos

Esta interface tem acesso pelo Largo da Estação Ferroviária, junto à localidade de Boliqueime.[3]

Em dados de 2022, este interface não é diretamente servido pelo transporte público rodoviário coletivo da rede regional Vamus Algarve apesar das sete carreiras que circulam na sua proximidade (9, 10, 23, 66, 77, 84, e 107);[4] o acesso mais próximo situa-se a 688 m.[5]

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Vista geral da estação de Boliqueime, em 2017.

Infraestrutura

Esta interface apresenta apenas duas vias de circulação (I e II), ambas com 407 m de extensão e cada uma acessível por plataforma de 80 m de comprimento e 76 cm de altura.[2] O edifício de passageiros situa-se do lado sul da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Vila Real de Santo António).[6][7]

Serviços

Em dados de 2023, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P. de tipo regional tipicamente com nove circulações diárias em cada sentido entre Lagos e Faro.[8]

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História

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Perspectiva

Século XIX

Na década de 1860, foi planeada a continuação do Caminho de Ferro do Sul desde Casével até Faro, tendo sido desde logo programada a construção de uma gare servindo Boliqueime.[9] Em 1868, já estavam quase terminadas as obras de movimentação de terras para a futura instalação da via entre Boliqueime e Faro, e o edifício da estação já estava construído, mas a construção de via neste lanço só se iniciou em finais de 1875, tendo terminado nos finais do ano seguinte.[9] A ligação entre Amoreiras-Odemira e Faro foi inaugurada em 1 de Julho de 1889.[10]

Est. Boliqueime
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Mapa do projecto cancelado para o desvio de Loulé (1926); Boliqueime marcado.

Século XX

Em 1926, o engenheiro Albino Machado da Encarnação realizou um estudo sobre uma variante na Linha do Sul, de forma a melhor servir a vila de Loulé; este caminho de ferro teria o seu início a cerca de 150 m da estação , e terminaria junto ao Apeadeiro de Almancil-Nexe.[11]

Em 1933, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses realizou várias obras nesta estação,[12] incluindo a construção de um armazém para mercadorias.[13] Em 1934, a Companhia levou a cabo obras de reparação parciais,[14] e no dia 1 de Dezembro a estação passou a fazer o serviço completo de passageiros e mercadorias.[15]

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Edifício da estação, em Abril de 2010.

Século XXI

Em Agosto de 2008, um cidadão de nacionalidade alemã foi baleado durante uma tentativa de assalto, quando este se encontrava a sair do comboio nesta estação.[16]

Em Janeiro de 2011, a estação possuía duas linhas de circulação, ambas com 414 m de comprimento, e duas plataformas com 45 cm de altura, tendo a primeira 186 m de comprimento, e a segunda, 79 m[17] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[2]

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Ver também

Referências

  1. «Boliqueime - Linha do Algarve». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 13 de Julho de 2015
  2. OpenStreetMaps / FOSSGIS Routing Service. «Cálculo de distância pedonal». Consultado em 25 de abril de 2022
  3. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  4. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  5. Horário dos Comboios : Vila Real de S. António ⇄ Lagos («horário em vigor desde 2022.12.11»). Esta informação refere-se aos dias úteis.
  6. SANTOS, 1995:130-132
  7. TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 76-78. Consultado em 7 de Fevereiro de 2014 via Hemeroteca Municipal de Lisboa
  8. «Em Defesa do Património Ferroviário Português» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1238). 16 de Julho de 1939. p. 329-333. Consultado em 13 de Julho de 2015
  9. «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 15 de Outubro de 2010
  10. «Rêde do Sul e Sueste» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1127). 1 de Dezembro de 1934. p. 593-594. Consultado em 13 de Julho de 2015
  11. «O que se fez nos Caminhos de Ferro Portugueses, durante o ano de 1934» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1130). 16 de Janeiro de 1935. p. 50-51. Consultado em 13 de Julho de 2015
  12. «Apeadeiro de Areosa e Estação de Boliqueime» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1128). 16 de Dezembro de 1934. p. 611. Consultado em 13 de Julho de 2015
  13. «Cidadão alemão baleado em Boliqueime». Jornal de Notícias. 25 de Agosto de 2008. Consultado em 15 de Outubro de 2010 [ligação inativa]
  14. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
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Bibliografia

Ligações externas

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