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Fundação Nacional de Artes

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Fundação Nacional de Artes
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A Fundação Nacional de Artes (Funarte) é uma fundação do governo brasileiro, ligada ao Ministério da Cultura (MinC). Atua em todo o território nacional e é o órgão responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, à dança, ao teatro e ao circo.[1]

Factos rápidos Tipo, Sede ...

Objetiva incentivar a capacitação de artistas, técnicos e produtores; a produção, prática, desenvolvimento e difusão das artes; o desenvolvimento da pesquisa; a preservação da memória e a formação de público para as artes no Brasil.

Nesse intuito, a Funarte concede bolsas e prêmios, mantém programas de circulação de artistas e bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apoia eventos culturais em todos os estados brasileiros e no exterior.

Além disso, mantém espaços culturais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, e disponibiliza parte de seu acervo gratuitamente na internet.

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Pilotis da entrada principal do Edifício Gustavo Capanema, com o painel de azulejos de Candido Portinari ao fundo.

A sede atual fica no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro. Em 5 de novembro de 2024 — durante coletiva de imprensa com a participação da presidenta Maria Marighella e da ministra da Cultura, Margareth Menezes — foi anunciado que a sede da fundação voltaria para o Edifício Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro, em 20 de novembro.[2]

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Histórico

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Perspectiva
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A Sala Cássia Eller, sala de música do Complexo Cultural Funarte, em Brasília.
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Escultura em praça pública feita com apoio da Funarte, em Piripiri.

A primeira Funarte

Foi criada em 1975, ainda durante a Ditadura militar, pelo ministro Ney Braga[3][4] para promover, estimular, desenvolver atividades culturais em todo o Brasil. No início, atuava na música (popular e erudita) e artes plásticas e artes visuais. Na época, trabalhava junto com o Instituto Nacional de Folclore (INF), Fundação Nacional de Artes Cênicas (Fundacen) e a Fundação do Cinema Brasileiro (FCB), todas ligadas ao Ministério da Educação e Cultura, posteriormente nomeado apenas em Ministério da Cultura.[5][6]

Em 1985, a fundação foi presidida pelo cartunista Ziraldo.[7] Sob o comando do cartunista, a Funarte chega a atuar como syndicate (agência de distribuição de tiras de jornal e passatempos).[8]

Dissolução da Funarte original e segunda Funarte

Quando o presidente Fernando Collor de Mello assumiu a presidência, em 1990, extinguiu todas as instituições culturais. Em dezembro daquele ano, criou o Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (IBAC) — ligado diretamente à Secretaria de Cultura da Presidência da República, secretaria esta que voltou a ser ministério algum tempo depois. O IBAC englobava a Funarte, o Fundacen e o FCB. Com o fechamento da Funarte, surge uma nova distribuidora de tiras de jornal, a Pacatatu.[8]

Em 1994, a sigla Funarte substituiu a sigla IBAC.[5][6]

Presidentes

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Estrutura

  • Presidência
  • Assessoria Especial (AESP)
  • Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)
  • Centro de Artes Cênicas (Ceacen)
  • Centro de Artes Visuais (Ceav)
  • Centro de Música – Cemus
  • Centro de Programas Integrados – Cepin
  • Assessoria de Comunicação – Ascom
  • Auditor Interno
  • Procuradoria Jurídica – Projur
  • Coordenação-Geral de Planejamento e Administração – CGPA
  • Divisão de Informação e Informática – Dinfo
  • Divisão de Engenharia
  • Coordenação Administrativa – Coad
  • Divisão de Serviços Gerais – DSG
  • Divisão de Patrimônio – Dipat
  • Setor de Compras
  • Coordenação de Planejamento e Finanças – Cofin
  • Divisão de Planejamento – Diplan
  • Coordenação de Recursos Humanos - CRH
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Ver também

Referências

  1. «Sobre a Funarte». Funarte. Consultado em 7 de maio de 2020
  2. «Funarte anuncia retorno ao Palácio Capanema, no Rio». g1. 5 de novembro de 2024. Consultado em 7 de novembro de 2024
  3. «Uma boa ideia batizada Pixinguinha». Funarte. 2013. Consultado em 7 de novembro de 2024. Arquivado do original em 15 de novembro de 2023
  4. Lauretti, Patrícia. «O pêndulo da Funarte». Unicamp. Consultado em 4 de setembro de 2020
  5. Guilles, André (2016). «Funarte e a Arte Brasileira Contemporânea: Políticas Culturais Públicas do Inap e Ceav» (PDF) (Tese de Doutorado). Campinas: Instituto de Artes da Unicamp via Repositório da Unicamp
  6. Edmundo Barreiros, Pedro Só (2005). 1985, o ano em que o Brasil recomeçou. [S.l.]: Singular Digital. 9788500018473
  7. Gonçalo Junior. (06 de julho de 2001). Maurício de Sousa tenta salvar mercado de tirinhas de quadrinhos. Gazeta Mercantil
  8. Aloisio Magalhães Arquivado em 9 de novembro de 2013, no Wayback Machine.. MAMAM
  9. Machão, mas sensível. Veja, 10 de abril de 2002
  10. Edino Krieger[ligação inativa]. Academia Brasileira de Música
  11. Ferreira Gullar. Brasil Escola
  12. Ana de Hollanda define primeiro escalão da cultura. Folha de S.Paulo, 21 de janeiro de 2011
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Ligações externas

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