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Gilberto Huber

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Gilberto Huber (São Paulo[1], 9 de outubro de 1925 - 04 de agosto de 2024) foi um empresário brasileiro com atuação destacada nos setores gráfico e editorial.

Biografia

Registrado Gilbert Jacob Huber Jr., Gilberto Huber é filho do empresário americano G. J. Huber e de Joyce Coachman. Teve dois irmãos mais velhos, David e Bill, e, mais jovens, os gêmeos James e Joyce. David e James morreram pouco depois de nascerem.[2] Gilberto Huber foi casado com Nancy Elizabeth Hamlin Huber. O casal se divorciou em agosto de 1977.[3]

Carreira

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Perspectiva

Gilberto Huber assumiu em 1957 o comando da Listas Telefônicas Brasileiras S.A. (LTB), empresa fundada por seu pai, G. J. Huber. Ele expandiu as atividades da empresa, formando o Grupo Gilberto Huber, e, através do Grupo Codinco, incorporou outras empresas como a metalúrgica Metalon[4], a Companhia Nacional do Papel, a Chenille do Brasil[5] e a seguradora Piratininga[6]

Em vários fóruns Gilberto Huber se destacou como porta-voz da classe empresarial, defensor do livre mercado e da democratização do capital através do mercado de ações,[7]. Huber também participou do Comitê de Política Comercial, instituído em 1963 pelo Ministério da Indústria e Comércio.[8] e foi diretor do Conselho Interamericano de Comércio e Produção[9]

Huber também foi copatrocinador e dirigente do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPES), organização não-governamental fundada em 1961 como um dos principais catalisadores do pensamento de oposição ao presidente João Goulart.[10] O jornalista Milton Coelho da Graça ainda citou Gilberto Huber como "líder aparente" do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD), entidade coirmã do IPES,[11] e o empresário foi mencionado como ligado à articulação que, em 1973, encerrou o governo Salvador Allende no Chile.[12]

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Referências

  1. Avisos religiosos (janeiro de 1970). «G. J. Huber». Jornal do Brasil. 1º Caderno (231). 24 páginas. Consultado em 30 de março de 2014
  2. Media, In. «Metalon – Metalon». Consultado em 9 de setembro de 2019
  3. Correio da Manhã, 28 de março de 1965
  4. Correio da Manhã, 3 de setembro de 1965
  5. «Democratização do capital para preservação do regime». Correio da Manhã. 1º Caderno. 13 de dezembro de 1961
  6. «O que vai pelo Comércio... e na Indústria». Correio da Manhã. 1º Caderno: 6. 2 de junho de 1963
  7. Correio da Manhã, 14 de julho de 1963, p.6
  8. Birkner, Walter Marcos Knaesel. O realismo de Golbery. Itajaí, Ed. Univali. 2002. pág. 20.
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