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Gustavo Bebianno

advogado e ex-secretário geral da presidência da república Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Gustavo Bebianno
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Gustavo Bebianno Rocha (Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1964Teresópolis, 14 de março de 2020) foi um advogado e político brasileiro. Exerceu o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2019.[1]

Factos rápidos Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência do Brasil, Período ...

Em 2014, Gustavo dispôs seus serviços como advogado para o então deputado federal Jair Bolsonaro, o que foi recusado de início. Entretanto, em 2017 sua ajuda foi aceita visando a seu apoio na campanha presidencial.[2]

Depois de filiar-se ao PSL em 2018, Bebianno foi eleito vice-presidente nacional do PSL, tornando-se Presidente Nacional devido ao licenciamento de Luciano Bivar, presidente e fundador do partido. Com a eleição de Bolsonaro, Bebianno foi nomeado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República em janeiro de 2019, deixando o cargo no mês seguinte após conflito com o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

Morreu na madrugada do dia 14 de março de 2020, em Teresópolis, no estado do Rio de Janeiro, vitimado por um infarto fulminante.[3]

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Biografia

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Formação e ingresso na política

Gustavo Bebianno formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1990[4] e exerceu a advocacia junto ao escritório Sérgio Bermudes Advogados.[5]

Em 2017, ofereceu seus serviços como advogado ao então deputado federal Jair Bolsonaro, que era pré-candidato à presidência da República. Bebianno tornou-se um dos principais colaboradores de Bolsonaro na campanha presidencial.[4][5]

Filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL) em janeiro de 2018 e articulou candidaturas da legenda para cargos legislativos estaduais e federais, além da candidatura de Bolsonaro. Também foi vice-presidente e presidente do PSL no mesmo ano.[4]

Secretaria-Geral da Presidência

Em 21 de novembro de 2018, quase um mês depois da vitória de Bolsonaro na eleição presidencial no Brasil em 2018, Bebianno foi indicado para ocupar a Secretaria-Geral da Presidência da República, substituindo Ronaldo Fonseca.[6]

Em fevereiro de 2019, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o esquema de corrupção que ficou conhecido como o Laranjal do PSL.[7][8][9][10] Bebianno disse que havia conversado com Jair Bolsonaro sobre o assunto, mas Carlos Bolsonaro, seu filho, veio a público numa rede social e desmentiu Bebianno, chamando-o de "mentiroso" na quarta-feira, 13 de fevereiro. Bebianno sustentou sua posição e disse à imprensa que não iria se demitir do cargo. Outros ministros, nos bastidores, defenderam Bebianno e trabalharam para sua permanência.

Bebianno conversou a portas fechadas com Jair Bolsonaro no fim da tarde de sexta-feira, e no final de semana declarou que havia perdido a confiança no Presidente, por este estar usando seus filhos em manobras políticas. Na segunda-feira, 18 de fevereiro, foi anunciada sua demissão.[11][12] No dia seguinte à sua exoneração, a revista Veja publicou áudios de Jair Bolsonaro e Bebianno conversando durante a crise, o que mostraria que Bebianno não mentiu, contradizendo as afirmações do Presidente e seu filho.[13]

Após sua saída do governo, Bebianno retornou à advocacia, manifestando intenção de disputar futuramente a eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro.[14]

Pré-candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro em 2020

No dia 5 de março de 2020, Gustavo Bebianno foi anunciado como pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O anúncio foi feito por João Doria, na época governador de São Paulo, em evento que ocorreu na sede paulista do PSDB. Segundo Doria, a candidatura de Bebianno faria parte de uma estratégia nacional do partido visando a eleição presidencial de 2022. O lançamento oficial da candidatura aconteceria em 4 de abril de 2020 no Rio de Janeiro.[15] Na época, o governador fluminense Wilson Witzel elogiou a pré-candidatura de Gustavo Bebianno ao cargo de prefeito do Rio de Janeiro e não descartou a formação, para o pleito, de uma chapa única entre o PSDB e o Partido Social Cristão (PSC), partido ao qual Witzel é filiado.[16]

Morte

Em 14 de março de 2020, Bebianno estava com seu filho em um sítio em Teresópolis. Por volta das 4 horas da manhã, sentiu-se mal e sofreu um desmaio, sendo então levado ao hospital de Teresópolis, onde foi tentada a reanimação, mas acabou falecendo em decorrência de um infarto. A morte foi confirmada publicamente pelo amigo e presidente do diretório fluminense do PSDB, Paulo Marinho.[3] Bebianno tinha 56 anos.[17]

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Referências

  1. «Bebianno deve ficar com Secretaria-Geral; Eduardo Bolsonaro com liderança». Coluna do Estadão. Consultado em 28 de novembro de 2018
  2. «De admirador a futuro ministro, conheça a trajetória de Gustavo Bebianno». Exame. 23 de novembro de 2018. Consultado em 14 de março de 2020
  3. «De admirador a futuro ministro, conheça a trajetória de Gustavo Bebianno». Exame. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 14 de março de 2020
  4. «Saída de Bebianno do governo depende apenas da publicação da exoneração». Correio Braziliense. Correio Braziliense. 17 de fevereiro de 2019. Consultado em 23 de abril de 2019
  5. «"É uma pessoa louca, um perigo para o Brasil", diz Bebianno de Bolsonaro». Exame. 17 de fevereiro de 2019. Consultado em 19 de fevereiro de 2019
  6. «EXCLUSIVO: Os áudios que desmentem o presidente». VEJA.com. Consultado em 19 de fevereiro de 2019
  7. Rodrigues, Rodrigo (5 de março de 2020). «Doria lança pré-candidatura de Bebianno à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB». G1. Consultado em 14 de março de 2020
  8. Schmitt, Gustavo (10 de março de 2020). «Em São Paulo, Witzel elogia candidatura de Bebianno e fala em coalizão contra Crivella». O Globo. Consultado em 14 de março de 2020
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Ligações externas

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