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BioParque do Rio
zoológico localizado no Rio de Janeiro, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O BioParque do Rio (conhecido também como Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, seu antigo nome) é um zoológico brasileiro localizado na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.[1] Sua origem vem do antigo zoológico fundado por João Batista Viana Drummond, em 1888. O atual espaço, no bairro de São Cristóvão, foi inaugurado em 1940. Em 1985, o Jardim Zoológico foi transformado na Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro, ligada à Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. |
No ano de 2019, o parque foi fechado para a visitação pública para que uma profunda reforma fosse concluída. O local passou a ser chamado de BioParque do Rio, sendo inaugurado em 2021. Desde então, o espaço é administrado pelo Grupo Cataratas, responsável também pelo Cristo Redentor e AquaRio.[1]
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História
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Perspectiva
O Jardim Zoológico do Barão de Drummond
Após uma viagem a Paris, na década de 1870, o empresário João Batista Viana Drummond ficou impressionado com o urbanismo daquela capital à época e, na qualidade de amigo do imperador Dom Pedro II, adquiriu a antiga Fazenda dos Macacos à princesa Isabel por 120 contos de réis em 1872, no atual bairro de Vila Isabel, implantando, nela, um grande projeto de urbanização que viria a culminar, em 16 de janeiro de 1888, na inauguração de um jardim zoológico. No mesmo ano, o empresário recebeu o título de barão de Drummond.
Amante de animais, tinha autorização do império para a sua importação, mantendo, em sua residência, exemplares de diversas espécies. Desse modo, instalou o primeiro jardim zoológico moderno da cidade e do país (acredita-se que fruto ainda da inspiração de sua viagem a Paris) em um parque com riachos e lagos artificiais no bairro de Vila Isabel, em 16 de janeiro de 1888.
Com a Proclamação da República no Brasil, em 1889, e com o consequente fim da ajuda de custo garantida pelo imperador, a manutenção do jardim e de seus animais tornou-se um pesado encargo financeiro. Como solução, o barão concebeu uma loteria para financiá-lo. Diariamente, fazia pendurar uma gaiola coberta por um pano, ocultando um animal de pequeno porte, no alto do portão do jardim zoológico. Cada ingresso dava direito a um bilhete numerado – e cada número correspondia a um animal –, para concorrer ao sorteio diário do "bicho", à hora do encerramento do parque ao público. O dinheiro arrecadado era revertido, parte para a aquisição de mais espécimes para o zoológico, e parte como prêmio aos apostadores. O "jogo dos bichos", devido ao baixo valor do ingresso, revelou-se muito popular, e encontra-se na origem da contravenção atual do jogo do bicho no país. Inicialmente, os moradores do bairro (e depois visitantes de toda a cidade) faziam as apostas pela manhã e inteiravam-se do resultado do jogo do dia, afixado em um poste, ao final da tarde.
Ao longo dos anos, no entanto, com a sucessão das administrações e diante das dificuldades, o antigo zoológico viu-se obrigado a fechar suas portas – o que ocorreu, de fato, na década de 1940.
O local deste primeiro jardim zoológico foi recentemente[quando?] recuperado pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, sendo renomeado como Jardim da Princesa.
Jardim Zoológico da Quinta da Boa Vista
Em 18 de março de 1945, o Rio de Janeiro ganhou um novo jardim zoológico, inaugurado pelo então presidente Getúlio Vargas, no parque da histórica Quinta da Boa Vista, residência da Família Real Portuguesa e da Família Imperial Brasileira, junto ao Museu Nacional do Brasil.
Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro
Alternando períodos de prosperidade e de dificuldades, o Jardim Zoológico foi transformado, em 1985, na Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro, ligada à Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. A mudança proporcionou maior agilidade administrativa, permitindo um extenso processo de modernização que transformou a instituição em um respeitado centro de pesquisas e educação ambiental, reconhecido em todo o país e no exterior.
Em 8 de janeiro de 2005, a Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro, com o apoio da VITAE – Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social, inaugurou o Museu da Fauna, um projeto voltado à educação ambiental que permite conhecer os ecossistemas brasileiros.
Reforma e reinauguração
O Jardim Zoológico enfrentou problemas estruturais, que levou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a fechar o local em 2016. Com isso, o prefeito Eduardo Paes revolveu conceder o local à iniciativa privada, e o local foi repassado para a Fundação Cataratas, que administra os parques do Corcovado e das Cataratas do Iguaçu. Em 2019, o Jardim Zoológico foi fechado para reformas.[2]
A reabertura do espaço aconteceu em 2021, com o nome de BioParque do Rio. O local foi remodelado para se assemelhar a uma floresta tropical. Os animais já não ficam mais entre as grades, passando a circular por túneis, corredores e passarelas.[2]
Mortes de animais por influenza aviária
Em 17 de julho de 2025, o Jardim Zoológico fechou temporariamente após a morte de nove galinhas-d'angola por causa desconhecida antes de ser identificada como influenza aviária.[3]
Em 22 de julho, o BioParque do Rio informou que uma análise laboratorial detectou infecção por influenza aviária como causa das mortes de 9 aves da espécie galinha-d’angola da unidade.[4]
Em 23 de julho, o governo do Rio de Janeiro confirmou os primeiros casos de gripe aviária em aves domésticas no estado. O BioParque do Rio reabriu após identificar a contaminação em nove galinhas-d’Angola que morreram no local.[5]
Em 25 de julho, o BioParque do Rio confirmou a morte de mais dois animais por gripe aviária na área da Savana Africana, elevando para 18 o total de aves mortas.[6]
Em 30 de julho, o BioParque do Rio confirmou a morte de três marrecos e uma maritaca pelo surto anterior de gripe aviária, que ocorreu em uma área diferente. Como medida preventiva, o parque decidiu suspender temporariamente as atividades e manter as instalações fechadas ao público.[7]
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Ver também
Referências
- «Zoológico do RJ vira Bioparque - também dedicado à pesquisa e educação ambiental - e será inaugurado em julho». Conexão Planeta. 20 de fevereiro de 2020. Consultado em 1 de fevereiro de 2022
- «Com novo conceito, zoológico do Rio reabre como BioParque». Agência Brasil. 18 de março de 2021. Consultado em 10 de novembro de 2024
- «BioParque do Rio fecha temporariamente após morte de 9 aves». G1. 18 de julho de 2025. Consultado em 26 de julho de 2025
- Márcia Brasil (22 de julho de 2025). «BioParque informa que exame detectou gripe áviaria em galinhas-d'angola que morreram no local». G1. Consultado em 26 de julho de 2025
- André Trigueiro e Lucas Soares (24 de julho de 2025). «BioParque do Rio reabre após registrar primeiros casos de gripe aviária em aves domésticas no estado». G1. Consultado em 26 de julho de 2025
- «BioParque do Rio confirma mais duas mortes de aves por gripe aviária; número chega a 18». G1. 25 de julho de 2025. Consultado em 26 de julho de 2025
- Márcia Brasil (30 de julho de 2025). «BioParque do Rio fecha novamente após morte de mais 4 aves». G1. Consultado em 30 de julho de 2025
Ligações externas
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