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Chiquinho Brazão

empresário e político brasileiro, acusado de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Chiquinho Brazão
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João Francisco Inácio Brazão (Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1962), mais conhecido como Chiquinho Brazão, é um empresário, comerciante e político brasileiro, atualmente sem partido.[4][5][6]

Factos rápidos Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, Período ...

Junto com o irmão Domingos Brazão foi um dos acusados de ser o mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.[7] Em 2025, devido ao quadro de saúde de Chiquinho Brazão o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, concedeu a prisão domiciliar, ele estava preso na penitenciária Penitenciária Federal de Campo Grande, desde 2024.[8][9]

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Vida pessoal

É irmão dos políticos Domingos Brazão e Pedro Brazão.[10]

Em 2024, foi preso acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco como forma de intimidar o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em 2025, por motivo de saúde foi concedido pelo ministro do STF, Alexandre de Morais, a prisão domiciliar.

Política

Foi eleito vereador do Rio de Janeiro pela primeira vez em 2004, e reeleito em 2008, 2012 e 2016. Nas eleições de 2018, foi candidato a deputado federal pelo Avante e foi eleito com 25 817 votos.[11] Em 2022, foi reeleito deputado federal com 77 367 votos.[12] Durante a campanha, participou de carreatas apoiando a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição para presidente.[13]

Em outubro de 2023, foi nomeado pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), para chefiar a Secretaria Especial de Ação Comunitária da Prefeitura do Rio, em um acordo de Paes com o Republicanos, partido ao qual Brazão havia dado entrada para se filiar.[12][14][15] Ele ocupou o cargo por quatro meses, sendo exonerado a pedido em 1 de fevereiro de 2024 após a delação premiada de Ronnie Lessa na investigação do assassinato de Marielle Franco.[15][16][17]

Em fevereiro de 2024, ele usou quase 24 mil reais da cota parlamentar para fazer publicidade de um projeto que propõe combater a violência contra a mulher e prevenir o feminicídio.[18]

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Prisão

Resumir
Perspectiva

Em 24 de março de 2024, foi preso pela Polícia Federal, junto ao irmão Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) Rivaldo Barbosa, apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018.[19]

No mesmo dia, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou um pedido de cassação do mandato de Chiquinho Brazão na Câmara dos Deputados,[20][21] e o União Brasil (UNIÃO) anunciou a expulsão de Brazão da legenda por decisão de sua Comissão Executiva Nacional.[22]

Em 15 de maio, o Conselho de Ética da Câmara decidiu manter, por 16 votos a 1, um processo disciplinar que pode levar à cassação do mandato de Chiquinho Brazão.[23]

Em 16 de julho, no depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Chiquinho Brazão disse que é inocente das acusações de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco e negou relação com milícias.[24]

No início da tarde do dia 12 de abril de 2025, Chiquinho Brazão foi liberado do Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, um dia depois da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou a prisão domiciliar para o parlamentar devido a condição de saúde.[25][26]

Cassação

Em 24 de abril de 2025, teve declarada a cassação do seu mandato como Deputado por decisão individual do presidente Hugo Motta , sem a provocação de partidos – e com o apoio do restante da Mesa Diretora, baseada no Art. 55 da Constituição Federal, que prevê a perda do mandato para o parlamentar que "deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada".[27][28]

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Desempenho eleitoral

Mais informação Ano, Eleição ...
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Notas

    1. Licenciado do mandato de deputado federal entre 3 de outubro de 2023 e 1 de fevereiro de 2024 para assumir a Secretaria Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes.

    Referências

    1. «Prefeito do Rio exonera irmão de Brazão, citado no caso Marielle | Metrópoles». www.metropoles.com. 1 de fevereiro de 2024. Consultado em 5 de abril de 2024
    2. «Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro - Visualizações». doweb.rio.rj.gov.br. Consultado em 5 de abril de 2024
    3. «Chiquinho Brazão 7070 AVANTE (Deputado Federal) Rio de Janeiro - Eleições 2018». especiais-gazetadopovo-com-br.cdn.ampproject.org. Consultado em 1 de fevereiro de 2019
    4. Barreto Filho, Herculano (20 de março de 2024). «Chiquinho Brazão: Quem é deputado citado em delação no caso Marielle». UOL. Consultado em 24 de março de 2024
    5. Mello, Bernardo (3 de outubro de 2023). «Paes dá posse a irmão de Brazão e confirma aliança com Republicanos e Igreja Universal para 2024». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024
    6. Magalhães, Luiz Ernesto (1 de fevereiro de 2024). «Chiquinho Brazão deixa o cargo de secretário especial de Ação Comunitária da prefeitura do Rio». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024
    7. Mathias, Lucas (24 de março de 2024). «Ex-secretário de Paes, Chiquinho Brazão foi escolhido por seu partido». VEJA. Consultado em 24 de março de 2024
    8. Cappelli, Paulo (1 de fevereiro de 2024). «Prefeito do Rio exonera irmão de Brazão, citado no caso Marielle». Metrópoles. Consultado em 24 de março de 2024
    9. Luiz Felipe Barbiéri (26 de março de 2024). «Acusado de mandar matar Marielle pagou por publicidade de projeto que combate feminicídio». G1. Consultado em 26 de março de 2024
    10. Gonçalves, Eduardo (24 de março de 2024). «Caso Marielle: PSOL diz que pedirá cassação do deputado federal Chiquinho Brazão». O Globo. Consultado em 24 de março de 2024
    11. Bomfim, Camila (24 de março de 2024). «PSOL pede cassação de Chiquinho Brazão e diz que ele poderia usar mandato para obstruir Justiça». G1. Consultado em 24 de março de 2024
    12. Rouvenat, Fernanda; Gomes, Pedro Henrique (24 de março de 2024). «União Brasil expulsa deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco». G1. Consultado em 24 de março de 2024
    13. Luiz Felipe Barbiéri (16 de julho de 2024). «Ao Conselho de Ética, Chiquinho Brazão nega relação com milícias e se diz inocente no caso Marielle». G1. Consultado em 17 de julho de 2024
    14. Márcio Falcão, Ana Flávia Castro, Gustavo Garcia e Marcelo Parreira (11 de abril de 2025). «Moraes autoriza prisão domiciliar para Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle». G1. Consultado em 12 de abril de 2025
    15. Nadine Lopes e José Câmara (12 de abril de 2025). «Chiquinho Brazão coloca tornozeleira e é liberado do presídio federal de Campo Grande». G1. Consultado em 12 de abril de 2025
    16. Borges, Rebeca. «Câmara declara perda de mandato de Chiquinho Brazão». CNN Brasil. Consultado em 25 de abril de 2025
    17. «UOL Eleições 2004». eventos.noticias.uol.com.br. Consultado em 30 de outubro de 2024
    18. «Folha Online - Especial - 2008 - Eleições». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 30 de outubro de 2024
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