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Manuel Lopes Diniz
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Manuel Lopes Diniz[1] (Marecos, 17 de janeiro de 1709 — Pernambuco, 7 de dezembro de 1792) foi um explorador, colonizador e fazendeiro do sertão.
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Vida
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Perspectiva
Desde os primeiros anos da colonização até a época da independência, colonizadores portugueses migraram para o Brasil e, desse modo, ajudaram a afirmar o controle da coroa sobre a nova terra. Eles constituíram o mais numeroso, consistente e duradouro grupo de imigrantes livres que o Brasil recebeu. O constante fluxo de imigrantes portugueses para o Brasil e a importância desse fenômeno para o desenvolvimento do país modelou a nação brasileira de um modo diferente de qualquer outro grupo.[2]
Em meados do século XVIII, partiu da região do Tâmega, no norte de Portugal, em direção ao Brasil, Manuel Lopes Diniz, filho de Bento Lopes[3] e Águeda Maria Diniz.[4]
Em 15 de janeiro de 1756, na época do ciclo do gado, Manuel Lopes Diniz arrendou do morgado da Casa da Torre as Fazendas Panela d'Água, Brejo do Gama e Campo Grande que pertenciam aos Garcia d’Ávila, proprietários destas terras na capitania de Pernambuco,[5][6] investindo na criação de gado vacum e cavalar. Hoje, as terras estão localizadas nas microrregiões de Itaparica, Salgueiro e Vale do Pajeú. A Fazenda Panela d'Água esta situada no município de Carnaubeira da Penha. A Fazenda Campo Grande em Floresta. A Fazenda Brejo do Gama se encontra na região da divisa entre cinco municípios; Carnaubeira da Penha, Floresta, Serra Talhada, São José do Belmonte e Mirandiba.
Em 1759, em seu inventário tinha um total de 12 escravos, sendo 7 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com três meninas ainda criança entre 10 meses e 10 anos. Já os escravos descritos tinham de 16 a 75 anos.
No ano de 1791, Manuel Lopes Diniz fez o seu testamento na Fazenda Panela d'Água, vindo a falecer no ano seguinte, no mesmo local. Seu corpo foi amortalhado em hábito de São Francisco de Assis e sepultado no corpo da Capela do Senhor Bom Jesus dos Aflitos da Fazenda Grande na qual ajudou a construir e que deu origem à cidade de Floresta.[7] A cerimônia foi dirigida pelo Reverendo Joaquim da Cunha Porto, Cônego de Santa Rocha e Vigário de Cabrobó.
Ascendência
Descendência
Casado com Maria de Barros da Silveira,[9] tiveram 11 filhos, um dos quais faleceu ainda pequeno e os outros dez são:
- Coronel Manuel Lopes Diniz (Filho),[10] casou-se com Ana Torres[11] e, em segundas núpcias, com sua prima Ana Tereza da Silva.[12] Foi proprietário da Fazenda Brejo do Gama. Nessa região está localizado o distrito de Tupanaci, às margens do rio Pajeú.
- Capitão Vitorino Pinto da Silva,[13] casou com Sebastiana Ramalho. Seu filho, o Tenente Coronel José Vitorino de Barros e Silva,[14] era proprietário da Fazenda Bezerros que deu origem ao município de Verdejante.
- Capitão Gonçalo Pinto da Silva[15] adquiriu uma parte da Fazenda Grande que deu origem ao município de Floresta.[16][17] Foi casado com Claudiana Maria do Espírito Santo[18] filha do fundador da cidade de Curaçá e descendente de Diogo Álvares Correia e Catarina Paraguaçu o primeiro casal cristão do Brasil.
- Capitão José Lopes Diniz,[19] casou com Josefa Gonçalves Torres.[20] Eles residiam na Fazenda Panela d'Água, hoje no município de Carnaubeira da Penha.
- Rosa Maria do Nascimento,[21] casou com o Capitão Comandante Francisco Gomes de Sá,[22] um dos donos das terras banhadas pelo Riacho dos Mandantes(comandantes), hoje divisa entre os municípios de Floresta e Petrolândia.
- Inácia Maria da Conceição,[23] casou com o português Manuel Alves de Carvalho.[24] Foram proprietários da Fazenda Canabrava que deu origem ao município de Belém do São Francisco. Seu neto, o Coronel Manuel de Sá Araújo,[25] foi o responsável pelo surgimento de Salgueiro.[26]
- Maria da Silva Barros,[27] casou com o Capitão Francisco Barbosa Nogueira,[28] proprietário da Fazenda Escadinha em Serra Talhada, sendo um dos primeiros colonizadores da região ao lado de José Carlos Rodrigues.[29] e Agostinho Nunes de Magalhães.[30] Nas terras da Fazenda Quixabeira, de propriedade do casal Jacinta Maria de Carvalho e João Barbosa de Barros,[31] descendentes de Manuel Lopes Diniz, surgiu o município de Mirandiba.[32]
- Maria Águeda Diniz,[33] casou com o português Manuel Gomes dos Santos.[34] Eram proprietários da Fazenda Inveja, local do inicio do município de São José do Belmonte.[35]
- Ana Maria da Silva.[36]
- Clara Lina da Silva.[37]
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Ver também
Referências
- «Genealogia Pernambucana. Famílias do Sertão de Pernambuco». Consultado em 3 de junho de 2013
- «Um panorama histórico para a imigração portuguesa para o Brasil» (PDF). Consultado em 8 de setembro de 2014 Texto "publicado)" ignorado (ajuda)
- «Famílias Belemitas: Genealogia das famílias que contribuíram para o desenvolvimento econômico, sociocultural do município de Belém do São Francisco-PE». Consultado em 3 de junho de 2013. Arquivado do original em 28 de abril de 2014
- «Morgados do Interior: a Casa da Torre de Garcia D'Ávila». Consultado em 3 de junho de 2013
- «Fundação Biblioteca Nacional. Capela Bom Senhor Jesus dos Aflitos da Fazenda Grande e a origem do município de Floresta.». Consultado em 3 de junho de 2013
- «A Formação da sociedade no sertão pernambucano: trajetória de núcleos familiares». Consultado em 3 de junho de 2013
- «Pergunte a Pereira da Costa.Volume 7. Ano 1802, pág 126.». Consultado em 27 de março de 2015. Arquivado do original em 27 de janeiro de 2010
- «Salgueiro: Da fundação às conquistas para emancipação política.». Consultado em 27 de março de 2015
- «Biblioteca IBGE» (PDF). Consultado em 28 de outubro de 2014
- «Belmonte diário. Crônicas sobre a história do município.». Consultado em 27 de março de 2015
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Bibliografia
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