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Maria Adelaide Amaral
Escritora e jornalista luso-brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Maria Adelaide Almeida Santos do Amaral OMC (Alfena, 1 de julho de 1942) é uma dramaturga, escritora, roteirista e jornalista luso-brasileira e autora de diversas obras para o teatro e para a televisão, principalmente minisséries.
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Biografia
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Perspectiva
Maria Adelaide Amaral nasceu em Alfena, em 1 de julho de 1942. Emigrou para o Brasil em 1954, junto da sua família, instalando-se na cidade de São Paulo. Na capital paulista formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações da Fundação Cásper Líbero. Por dezesseis anos trabalhou na Editora Abril e já naquela época escreveu suas primeiras peças teatrais.
Carreira
Entrou na televisão em 1979, a convite do autor Lauro César Muniz para colaborar na novela Os Gigantes. No entanto, foi apenas em 1990 que co-escreveu a telenovela Meu Bem, Meu Mal, com o veterano Cassiano Gabus Mendes que passa a dedicar sua carreira como novelista.
Estreou sua primeira telenovela como autora titular: o remake de Anjo Mau, exibido em 1997 e dirigido por Denise Saraceni. Desde 18 de agosto de 1997[update], é agraciada com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.
Em 2002,[1] Maria Adelaide chegou a escrever a novela A Dança da Vida, que iria ser a sucessora de A Padroeira. No entanto, a telenovela foi proibida pela Justiça de ir ao ar, às vésperas do início das gravações, devido aos temas políticos;[2] a emissora resolveu cancelá-la (já que fora ano eleitoral) e pediu a Emanuel Jacobina, ex-autor de Malhação, para escrever uma história substituta, que seria a novela Coração de Estudante.
Em 2007, entregou a sinopse de uma minissérie sobre Maurício de Nassau, cancelada pela TV Globo devido aos altos custos da produção;[3][4] em vez disso, a emissora pediu a Maria Adelaide que desenvolvesse outra sinopse, que resultou na minissérie Queridos Amigos, com a qual adaptou seu próprio livro (Aos Meus Amigos), em homenagem ao amigo Décio Bar.[5][6][7]
Entre 17 de abril de 2009 a 3 de julho de 2009, ao lado de Lícia Manzo e Denise Saraceni, supervisionou a série Tudo Novo de Novo, que tinha Júlia Lemmertz e Marco Ricca nos papéis principais, que retratava a vida familiar. Em 2010 escreveu a microssérie Dalva e Herivelto - Uma Canção de Amor (sobre a vida da cantora Dalva de Oliveira e do cantor e compositor Herivelto Martins), sucesso estrondoso com média de 29,4 pontos e duas indicações ao Emmy Internacional 2010. Em 2010, escreveu sua telenovela Ti Ti Ti, um remake das obras de Cassiano Gabus Mendes, Plumas e Paetês e Ti Ti Ti (versão original), que foram fundidas; a fusão da novela ocorreu da seguinte forma: focada no mundo da moda, a novela teve sua trama romântica baseada em Plumas e Paetês, já a tensão no universo fashion vinha de Ti Ti Ti, a novela foi protagonizada por Murilo Benício e Alexandre Borges, representando Ti Ti Ti e Caio Castro e Ísis Valverde representando Plumas e Paetês; a trama foi um sucesso de crítica e audiência, tendo ganhado o Troféu Imprensa de melhor novela. Em 2012, escreveu a minissérie Dercy de Verdade com a colaboração de Letícia Mey, baseada no livro Dercy de Cabo a Rabo, de autoria própria.
Em 2013 escreveu a novela Sangue Bom, sua primeira parceria com Vincent Villari e em 2014, supervisionou os textos da minissérie Amores Roubados, de autoria de George Moura. No mesmo ano entregou uma sinopse para uma novela das 23h00, que não chegou a ser produzida;[8] foi integrada ao grupo de autores do horário nobre.[9][10][11] Inicialmente, sua segunda parceria com Vincent, com o título A Lei do Amor, entraria no ar em março de 2016. No entanto, a Globo decidiu adiar por motivos políticos, estreando apenas como substituta de Velho Chico, de Benedito Ruy Barbosa e Edmara Barbosa.[12]
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Academia Paulista de Letras
Maria Adelaide foi eleita em 2019 para a Academia Paulista de Letras, sucedendo o poeta Paulo Bomfim na cadeira nº 35, que tem por patrono Antonio de Godoi Moreira da Costa. Sua posse ocorreu em março de 2020.[13]
Prêmios e honrarias
Recebeu o Trofeu Moliére de Melhor Autor Nacional em 1978, 1983, 1984 e 1994; o prêmio de Melhor Autor da Associação de Críticos de Arte em 1978 e 1996; o prêmio Ziembinsky de Melhor Autor em 1978; o prêmio de Melhor Autor da APETESP em 1984; o prêmio Mambembe de Melhor Autor em 1984 e 1994; o prêmio Shell em 1994 e 1995; o prêmio Sharp em 1998; o prêmio APCA de 2001, 2003; entre outros.[13]
Recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Romance Nacional pelo seu livro Luisa, em 1986.[13]
Televisão
Telenovelas
Minisséries
Séries
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Teatro
É também tradutora de algumas peças de dramaturgos estrangeiros, como Samuel Beckett e Ingmar Bergman.
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Livros
Bibliografia
- Livro: Autores - Histórias da Teledramaturgia (Volume II), páginas 112 a 165.
Referências
Ligações externas
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