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Maria Augusta Carneiro
pedagoga brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Maria Augusta Carneiro Ribeiro (Montes Claros, 25 de fevereiro de 1947 - Rio de Janeiro, 15 de maio de 2009) foi uma militante de organizações de extrema-esquerda do Brasil, mais conhecida por ter sido a única mulher libertada pela ditadura militar por ocasião do sequestro do embaixador dos Estados Unidos Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969.[1]
Ex-estudante de Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e militante da Dissidência Comunista Universitária da Guanabara e do MR-8, foi presa pela primeira vez durante a reunião clandestina da UNE em Ibiúna, interior de São Paulo, em 1968.[2] Depois de solta, foi novamente presa em maio de 1969 e libertada no grupo de prisioneiros políticos trocados pelo embaixador americano. Durante sua estada na prisão, enquanto o sequestro acontecia, ela teve os dentes quebrados na cela a socos por um torturador.[2]
Exilada, passou pelo México, Cuba, Itália, Chile, Argélia e Suécia, onde se graduou em pedagogia na Universidade de Uppsala. Ao retornar ao Brasil depois da Lei da Anistia, Maria Augusta foi uma das fundadoras do PT no Rio de Janeiro e trabalhou na Companhia Vale do Rio Doce e como ouvidora-geral da Petrobras nos anos anteriores à sua morte.[3] Morreu cerca de vinte dias depois de um acidente de automóvel em Armação dos Búzios, no estado do Rio, em decorrência dos ferimentos sofridos.[4]

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Ver também
Referências
- memoria-guta[ligação inativa]Falecimento da Companheira Guta (Maria Augusta Carneiro Ribeiro)
- «Morre mulher trocada por embaixador na ditadura». Folha de S. Paulo. Consultado em 21 janeiro 2025
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