Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Milonga

Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Milonga
Remove ads

Milonga é um género musical folclórico rioplatense, típico de Argentina, Uruguai[2] e estado do Rio Grande do Sul. O gênero provém da cultura gauchesca. Em compasso binário, mas com frequência com um acompanhamento de guitarra em 6/8.[3] Apresenta-se em duas modalidades, a milonga campera, pampeana ou surera (pertencente à chamada "Música surera"), a qual é a forma original da milonga; e a milonga cidadã, forma tardia criada em 1931 por Sebastián Piana com "Milonga sentimental".

Factos rápidos Contexto cultural, Instrumentos típicos ...

O termo "milonga" foi cunhado por brasileiros e tem origem com viés pejorativo, pois significa verborragia, prolixidade. A despeito desse fato, podemos encontrar milongas no Brasil, sobretudo em algumas cidades do interior do Rio Grande do Sul.[4][5][6]

Remove ads

Etimologia

Resumir
Perspectiva

"Milonga" é o plural de mulonga, que significa na linguagem quimbunda, estabelecida em Brasil, "palavra". Uma milonga, portanto, são "palavras" e por extensão "palavrório", termo muito apropriado para definir a payada.[7] Há que se esclarecer que quimbunda era a linguagem dos povos "Bundas", como eram conhecidas algumas tribos africanas de Angola, velha colônia portuguesa da costa ocidental do continente africano. Abundaram os escravos trazidos dessas terras, e que falavam o quimbunda (linguagem bantú), entre a população negra de Brasil, de Argentina e de Uruguai.[8] Nas religiões afro-brasileiras, o termo "milonga" significa "feitiço"[1] ou "sincretismo".[9]

O historiador portenho Hugo Corradi contribuiu com uma informação importante.[10][11] Corradi escreveu: "... depois que Justo José de Urquiza derrotou Juan Manuel de Rosas em Caseros em 3 de fevereiro de 1852, os soldados brasileiros que formaram o Grande Exército (grupo militar que, em 1852, invadiu as províncias de Santa Fé e Buenos Aires) apontaram que os mazorqueros portenhos cantavam 'milongas'. Assim, para os brasileiros, aqueles longos versos cantados sobre a mesma melodia que se repetiam até o final, não passavam de palavrório, verborragia, prolixidade ininteligíveis.[4][12][13]

Remove ads

Origem e história

Resumir
Perspectiva

Na Espanha, aproximadamente durante o século XII, foi identificado um gênero que poderia ser o mais antigo antecedente da milonga. Naquela época, e naquelas terras, surgia o ritmo alternativo (6/8-3 /4, ou seja, um ritmo em constante mutação). Gêneros musicais posteriores e próximos da milonga foram a sarabanda (século XVI) e sua evolução imediata, a tirana (século XVIII).[6]

A tonadilla cênica - antecedente à zarzuela - trouxe para Cuba este gênero musical denominado "tirana" que, em Cuba, evoluiu e adquiriu características próprias locais, além de um novo nome: "Guajira" (termo que significa "camponês" em Cuba). Nas viagens de ida e volta entre Cuba e Espanha, a "tirana" transformada em "guajira" regressou ao território espanhol, mais precisamente à Andaluzia (zona onde se situava o principal porto espanhol da época, o Puerto de Palos). Essa variante do guajira foi a que chegou a Buenos Aires.[6]

Estima-se que, aproximadamente, a chegada do flamenco guajira a Buenos Aires tenha ocorrido entre 1822 e 1830. Quanto à música, esta época poderia ser descrita com a seguinte frase de José Antonio Wilde (médico do exército argentino - quem foi ele na Batalha de Caseros- e escritor: "Passamos do "céu, décimo e triste" para canções espanholas muito engraçadas e de um estilo especial".[14][6]

“Podemos conceber sua origem como a contradança europeia em sua versão rioplatense urbana [...] uma melodia crioula fundida ao alento dos tambores do candombe.” — Horacio Ferrer

“A milonga é o gênero folclórico vivo por excelência em minha terra [...] um ritmo de influências afro e também do folclore andaluz do sul da Espanha, abrangendo a pampa argentina e as planícies orientais.” — Alfredo Zitarrosa, entrevista em Madri (1976)

Diferenças em relação ao tango

Embora tanto a milonga quanto o tango utilizem compassos 2/4 ou 4/4, as oito figuras rítmicas da milonga são distribuídas em 3 + 3 + 2, enquanto o tango apresenta ritmo mais quadrado.

Remove ads

Artistas notáveis

Resumir
Perspectiva

Alfredo Zitarrosa foi o maior expositor do genero milonga no Uruguai, bem como Atahualpa Yupanqui, Argentino Lua, José Larralde ou Alberto Merlo, Soma Paz, foram na República Argentina. O escritor argentino Jorge Luis Borges preferia a milonga ao tango, pois, para ele, a milonga não transmitia a melancolia romântica do Tango. Borges é autor da letra da milonga (cidadã) "Jacinto Chiclana", onde retrata um guapo que costumava colocar sua habilidade de lutar com a faca a serviço dos líderes políticos.[15]

Entre os artistas conhecidos por suas composições e interpretações de milonga estão Roberto Firpo, Ángel D'Agostino, Pedro Maffia, Pedro Laurenz, Ángel Villoldo, Francisco Canaro, Rodolfo Biagi, Jorge Drexler, Juan d'Arienzo, Edgardo Donato, Gabino Ezeiza, Aníbal Troilo, Lucio Demare, Domingo Federico, Angel Vargas, Mariano Mores, Alfredo Zitarrosa, Francisco Lomuto, Astor Piazzolla e Carlos Di Sarli. Esses artistas pertencem aos primeiros anos e à Era de Ouro do tango. O grupo Los Moonlights lançou uma canção intitulada “Milonga de pelo largo” em seu álbum de estreia, Moonlights.

No Rio Grande do Sul, a milonga é um importante gênero regional, fazendo parte do repertório de muitos grupos e intérpretes gaúchos (não devendo ser confundidos com os “gauchos” argentinos). O gênero também continua a influenciar outras formas da música gaúcha moderna. Exemplos da forma tradicional rio-grandense de milonga incluem “Milonga Abaixo de Mau Tempo”, de José Cláudio Machado; “Milonga para as Missões”, de Renato Borghetti; e “Bochincho”, de Jayme Caetano Braun. Já “Ramilonga”, de Vitor Ramil,[16] e “Milonga Orientao”, de Bebeto Alves, representam formas modernas desse gênero.[17]

O compositor e pianista argentino Fernando Otero baseou muitas de suas obras orquestrais e de câmara nesse ritmo,[18] criando composições para orquestra sinfônica, quarteto de cordas e grupos de jazz.[19][20][21]

O argentino Kevin Johansen é um artista contemporâneo de rock que possui várias canções que combinam música folclórica e pop com o ritmo da milonga.[17]

Remove ads

Subvariantes da milonga

Resumir
Perspectiva

A milonga campera

A origem da milonga campera está ligada à música surera, e sabe-se que contém elementos afro em sua estrutura rítmica, além de influências de danças crioulas e europeias que chegaram aos pampas argentinoas por várias vias — principalmente do Peru, da Espanha, do Brasil e de Cuba. Naquela época, ocorria o fenômeno conhecido como “de ida e volta”, já que os gêneros musicais viajavam da América à Europa e vice-versa, sofrendo transformações e adaptações em cada região. A milonga possui semelhanças com outros ritmos, como a chamarrita e o candombe, e acredita-se que tenha influenciado o surgimento do tango, que mais tarde assumiria a forma original da milonga como subgênero próprio.

A milonga campera faz parte da expressão rural do pampa, de raízes antigas. Era inicialmente cantada, mas posteriormente ganhou coreografia e passou a ser adaptada para obras teatrais por volta de 1880. Na Espanha, por volta do século XII, identificou-se o que pode ser o antecedente mais antigo da milonga: o Romance de Gerineldo, que apresentava um compasso alternado (6/8-3/4), característico de ritmos em constante variação. Gêneros musicais posteriores com compasso alternado foram a zarabanda (século XVI) e sua evolução imediata, a tirana (século XVIII).[22]

A tonadilla escénica — precursora da zarzuela — levou a tirana para Cuba, onde ela evoluiu e adquiriu características locais, recebendo um novo nome: “guajira” (termo que em Cuba significa “camponesa”). A guajira retornou depois à Espanha, mais precisamente à Andaluzia, onde foi incorporada ao flamenco. Essa guajira aflamencada foi a que chegou a Buenos Aires entre 1822 e 1830. Pesquisadores como Roberto Selles e Marcelo Oliveri notaram a semelhança entre a milonga pampeana e a guajira flamenca, e o escritor José María Salaverría já afirmara em Tierra Argentina (1910): “As milongas se parecem com as guajiras de Cuba”.[22]

Um exemplo dessa conexão é a antiga milonga pampeana “La paloma indiana”, coletada pelo folclorista argentino Mario Pardo, que revela claramente esse vínculo — sabe-se que essa canção é, na verdade, uma guajira transformada em milonga. A milonga mais antiga registrada data de pouco antes da Batalha de Caseros (1852).[22] Conhecida como “Milonga Rosista”, mencionava a chegada das tropas do general Urquiza a Buenos Aires; e diz:

Dicen que viene del norte / las tropas del general; con mucho galón dorado / que a Rosas quieren voltear / (…)[23]

Essa letra e a melodia existentes foram extraídas dos trabalhos da musicóloga Violeta Hemsy de Gainza, aos quais foram comunicadas pela reconhecida Adela Olivieri de Garrocha.[22]

O novo gênero musical — a guajira acriollada ou milonga antiga — popularizou-se rapidamente. Por volta de 1854, já havia suplantado outros estilos como o cielito e a media caña. Por volta de 1860, segundo relatos, “os cantores de milongas se multiplicavam na Argentina”.[23] Como os músicos locais tinham dificuldade para tocar o compasso 6/8 típico dos guitarristas flamencos, adotaram o compasso 2/4, dando origem à milonga pampeana, que se tornou uma forma própria da região. Com o tempo, a milonga passou a ser dançada nas “milongas” (locais de baile do século XIX). Quando se tornou dançável, os intérpretes começaram a estilizar a melodia, criando o que seria o “tango-milonga antigo” — uma forma principalmente instrumental que evoluiria posteriormente para o tango moderno. Mesmo após o surgimento da milonga estilizada (para piano) e da milonga cidadã, os intérpretes rurais continuaram cultivando a milonga campera pampeana.[22]

Em determinado momento, ocorreu a alguns músicos de um conjunto tocar a milonga pampeana campera em uma “milonga” — neste caso, “milonga” refere-se ao local onde se dançava no final do século XIX, como se reflete em alguns versos do Martín Fierro. Quando a milonga — que havia nascido como canção, com melodia pouco variável — tornou-se dançável, os intérpretes decidiram, por não estarem mais presos à letra, estilizá-la, dando assim livre curso à sua inventividade musical. Esse tipo de milonga, principalmente instrumental (diferente da cantada — a “milonga campera pampeana”, que continuou seu próprio caminho), também passou a ser chamada de tango, embora fossem “tangos-milongas antigos”.[22]

Durante as décadas de 1880 e 1890, nesse processo de dar asas à criatividade musical desse gênero (o tango-milonga antigo), os pianistas começaram a transcrever a milonga ou “tango-milonga antigo” para o pentagrama. É importante destacar que esse ritmo foi se misturando com o tango andaluz, então em pleno auge, recebendo também influências de outros gêneros musicais como a habanera, o candombe, a mazurca e o vals. Todos esses ritmos foram se misturando e evoluindo até dar origem ao que hoje conhecemos simplesmente como “tango”. Com isso, compreende-se que a milonga campera deixou vestígios no tango. A partir dela, surgiria mais tarde a “milonga cidadã”.[22]

Apesar do surgimento da milonga estilizada (transcrita com arranjos para piano) e, posteriormente, da milonga cidadã, os intérpretes dos subúrbios e do campo continuaram cultivando os ritmos tradicionais da milonga, ou seja, a milonga pampeana campera.[22]

O lendário payador afro-argentino Gabino Ezeiza foi quem introduziu o ritmo da milonga na payada, afirmando que a milonga campera provém do candombe, derivado de antigos ritmos africanos.[24][25] Ezeiza, nascido em San Telmo, era filho de afro-portenhos e teve como mestre Pancho Luna, também negro. Em entrevista de 1916, o payador Nemesio Trejo recordou sua primeira disputa com Ezeiza, em 1884, quando este introduziu a milonga na payada “em tom de Dó maior”, demonstrando com o ritmo “tunga... tatunga... tunga...” sua ligação direta com o candombe.[26][27][28]

É provável que os afro-argentinos tenham tido papel central na difusão e definição da milonga, imprimindo-lhe traços rítmicos do candombe. Entre os grandes payadores negros, destacam-se Gabino Ezeiza, Higinio Cazón e Juan José García (“El Negro”). Em 1886, o jornal El Mundo Artístico de Buenos Aires reconhecia a milonga como “o canto popular das repúblicas do Prata, de sentido eminentemente crioulo”. A milonga campera coexistiu com a habanera, sendo às vezes chamada de “a habanera dos pobres”, por compartilhar estrutura semelhante.[29][30][31][32]

Alguns dos principais expoentes da milonga campera são Alfredo Zitarrosa, principal intérprete no Uruguai, e Atahualpa Yupanqui, Argentino Luna, José Larralde e Alberto Merlo, grandes representantes na Argentina.

Milonga cidadã

É uma variante que surgiu como um subgênero do tango e, ao mesmo tempo, uma parente distante da milonga campera. Ela foi transcrita para o pentagrama por vários pianistas no final do século XIX. Essas “marcas” ou “rastros” influenciaram alguns compositores, e foi assim que, com letra e música do afro-argentino José Ricardo, cantada por Carlos Gardel e com acompanhamento musical de Guillermo Barbieri e do próprio Ricardo, surgiu a primeira gravação conhecida, a canção “Un bailongo” (1922). Nove anos depois, em 1931, Sebastián Piana (música) e Homero Manzi (letra) criaram “Milonga sentimental”, a primeira a alcançar ampla difusão. Foi Piana quem a chamou de milonga, e assim nasceu a milonga cidadã, que é mais rápida que a campera, sendo posteriormente adaptada por Juan D’Arienzo para o formato da chamada “orquestra típica”. Isso causou confusão entre vários historiadores, que desconheciam os primeiros cultores da milonga — os payadores ou recitadores que utilizavam o ritmo para declamar e cantar. No entanto, os intérpretes dos subúrbios e das zonas rurais continuaram preservando a forma tradicional da milonga, a milonga pampeana campera.[22]

Subvariantes da milonga

Com o surgimento da nova forma de tipo urbano, ligada ao tango, a forma original passou a ser chamada de milonga campera ou surera, enquanto a nova modalidade recebeu a denominação de milonga cidadã. Por sua vez, dentro dessas duas variantes existem várias subvariantes. São exemplos dessa diversidade as milongas cidadãs, tanto em quartetas — “Milonga del 900” e “Corrales viejos” — quanto em décimas — “Milonga burrera”, “Un baile a beneficio” — ou ainda em sua forma característica de orquestra típica — “Nocturna”, “Taquito militar”, “La trampera”, etc. Existe também a chamada milonga-candombe, um subgênero híbrido criado no início da década de 1940 por Sebastián Piana. São exemplos desse tipo: “Pena mulata” e “Papá Baltasar” — todas aceleradas.[22]

Por outro lado, são exemplos de milongas camperas lentas: “Milonga triste” (Piana e Manzi) e “Los ejes de mi carreta” (A. Yupanqui – R. Risso); de milongas camperas um pouco mais aceleradas: “Tata no quiere”; e de milongas rápidas: “Fogonera”. Além dos tipos de milongas argentinas mencionados anteriormente, também existem milongas com diferentes ritmos e velocidades no Uruguai, entre elas a intitulada “Milonga oriental”, de Abel Carlevaro, e no estado brasileiro do Rio Grande do Sul.[22]

Inclusive, na Andaluzia, existem “milongas” sob a denominação de “milonga flamenca”, que é uma adaptação da milonga argentina levada àquelas terras no final do século XIX por Pepa de Oro e sua irmã. Essas irmãs trabalharam com o “cantaor” Juan Junquera durante algum tempo na Argentina, onde conheceram o gênero. Depois, o divulgaram na Espanha, onde ocorreu a adaptação, conforme apontaram os reconhecidos estudiosos do flamenco Romualdo Molina e Miguel Espín, e o famoso professor e “cantaor” Alfredo Arrebola, entre outros.[22][33][34]

Em 2010, a milonga foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Uruguai.[35]

Afinidades com outros gêneros

Thumb
Atahualpa Yupanqui

Ainda que tanto a milonga como o tango tem compasso de 2/4 ou 4/4, as 8 figuras musicais da milonga estão distribuídas em 3 + 3 + 2 e, diferente do tango, possui um ritmo mais "quadrado". As letras da milonga costumam ser picarescas. A milonga cidadã apareceu como um subgênero do tango, ao ser criada em 1931 por Sebastián Piana e Homero Manzi com a música "Milonga sentimental". Esta variante do tango foi batizada por Piana como "milonga" e é o que hoje em dia se conhece como milonga cidadã, que é mais rápida que a milonga campera.

Remove ads

Gravações selecionadas

Referências

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 135.
  2. Uriarte Rebaudí, Lía Noemí (2006). Una estética de lo criollo en el Santos Vega de Rafael Obligado. [S.l.]: Editorial Dunken. 173 páginas
  3. Rander, Don Michael (1984). Diccionario Harvard de la música. Madrid: Alianza Diccionarios. p. 648
  4. Horvath, Ricardo: “Esos malditos tangos”. Editorial Biblos, 2006 (ISBN 950-786-549-7) (Restricted online copy, p. 40, no Google Livros)
  5. Roberto Selles: “Historia de la milonga”, (Marcelo Oliveri Editor, 2004) ISBN 987-98949-8-7
  6. “Diccionario de vocábulos brazileiros”, pag. 94
  7. ADOLFO, S. P. Nkissi Tata Dia Nguzu. p. 44.
  8. «6.º párrafo». Consultado em 26 de janeiro de 2012
  9. Roberto Selles: “Historia de la milonga”, (Marcelo Oliveri Editor, 2004) ISBN 987-98949-8-7
  10. Milonga de Jacinto Chiclana Jorge Luis Borges Jorge Luis Borges Lee Sus Poemas May 3, 2011
  11. Rosa, Mateus. «Repórter Riograndense: A história da milonga». Repórter Riograndense. Consultado em 29 de outubro de 2025
  12. «do frio para o mundo: a estética da música platina». OBVIOUS. 11 de janeiro de 2013. Consultado em 29 de outubro de 2025
  13. «Fernando Otero's "Romance" CD». www.qonstage.com. Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 4 de janeiro de 2015
  14. Oteri, Frank J. (12 de março de 2013). «Sounds Heard: Fernando Otero—Romance». New Music USA (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2025
  15. «Fernando Otero | Nonesuch Records». Nonesuch Records Official Website (em inglês). 29 de maio de 2008. Consultado em 29 de outubro de 2025
  16. Roberto Selles: “Historia de la milonga”, (Marcelo Oliveri Editor, 2004) ISBN 987-98949-8-7
  17. Horvath, Ricardo: “Esos malditos tangos”. Editorial Biblos, 2006 (ISBN 950-786-549-7)
  18. «#FOLKLORE TRADICIONES#». www.folkloretradiciones.com.ar. Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2016
  19. «barriada». barriada.com.ar. Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 14 de outubro de 2011
  20. «#FOLKLORE TRADICIONES#». www.folkloretradiciones.com.ar. Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 11 de fevereiro de 2016
  21. Salaberry, Javier. «El Candombe en los años del rojo punzó». www.lptango.com.ar (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
  22. «LA CASA DEL PAYADOR y del RESERO de TRES ARROYOS». wwwlacasadelpayador.blogspot.com. Consultado em 29 de outubro de 2025
  23. «tres». www.porsiempremalvinas.com.ar. Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 4 de maio de 2014
  24. Aravena, Jorge (2003). El tango: & la historia de Carlos Gardel. Lom Ediciones. p. 193.
  25. Romualdo Molina y Miguel Espín: “Flamenco de ida y vuelta. Gudalquivir S.L. Ediciones (1991) (ISBN 84-86080-95-9) Capítulo Nº 5, “Milongas”
  26. El arte de vivir el flamenco. «PEPA DE ORO - CANTAORES/AS - El Arte de Vivir el Flamenco». www.elartedevivirelflamenco.com. Consultado em 29 de outubro de 2025. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2013
  27. «Patrimonio Cultural Inmaterial del Uruguay – IMPO» (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2025
  28. Orquesta Típica Victor. "Cacareando." Featuring Carlos Lafuente. Composed by Antonio Sureda, lyrics by Gerónimo Sureda. Recorded on July 14, 1933. Milonga style. El Recodo Tango. Accessed May 20, 2025.
Ícone de esboço Este artigo sobre música é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Remove ads
Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads