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Mós (Espanha)
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Mós[2] (em galego, Mos) é um município (concello em galego) da província de Pontevedra, Galiza, noroeste de Espanha. Pertence à comarca de Vigo, tem 53,2 km² de área e em 2021 a população do município era de 15 190 habitantes (densidade: 285,5 hab./km²).[1] O seu gentílico em galego é mosense.
Situa-se no vale do rio Louro, um afluente do rio Minho que cruza o município de nordeste a sudoeste e ao qual aflui o ribeiro Perral. Faz parte da comarca histórica do Vale da Louriña (ou Terras de A Louriña). Encontra-se a pouco mais de 12 km a leste-sudeste de Vigo, 7 km a norte do Porrinho e 22 km a norte de Tui e da fronteira portuguesa (distâncias por estrada).
O município tem dez paróquias: Cela, Dornelas, Guizán, Louredo, Mos, Pereiras, Petelos, Sanguiñeda, Tameiga e Torroso.
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História
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Perspectiva
Em Mos existem abundantes vestígios arqueológicos que testemunham uma ocupação intensa do território. No entanto, além da existência de povoamentos pré-históricos documentados pelo castro de Torroso Campo de Mamoas e da Pedra Cavaleira (dólmen com restos de corredor incipiente), não há dados até à romanização. Durante o período romano, o território de Mos era atravessado pela estrada romana que ligava Bracara Augusta (atual Braga) a Lugo e Astorga, a Via XIX no Itinerário de Antonino.
Em meados do século XIII a vila era conhecida com o nome de Molis. As dez paróquias da parte mais alta do Vale da Louriña, que constituem o atual concelho de Mos, estavam primitivamente divididas em três jurisdições distintas, pertencentes à antiga província de Tui. O Conde de Salvaterra administrava as paróquias de Cela, Dornelas, Petelos e Sanguiñeda, enquanto que Louredo, Guizán, Pereiras e Tameiga dependiam do Conde de Maceda, que era também proprietário do Pazo de Santo Antoíño. Contudo, a casa mais influente na região era a do Marquês de Mos, que detinha a jurisdição as paróquias de Mos e Torroso. O ayuntamiento de Mos começou a usar o título de villa (vila) no último terço do século XVII, uso que manteve até ao início do século XIX.
Entre 1685 e 1686, Gabriel de Quirós recebe o título de Marquês de Mos das mãos de Carlos II. Desde 1776 que tem grandeza de Espanha, uma mercê outorgada por a Benito Correa y Sarmiento, quarto marquês de Mos. Em 1810 foram unidos os marquesados de Mos e de Valadares, pela morte do titular do segundo sem descendência. Em 1908, com a morte do marquês de La Vega de Armijo e de Mos, a propriedade passa para uma sobrinha, María Vinials, marquesa de Ayerbe.
Com a criação dos primeiros municípios constitucionais em Espanha, em 1833, foi criado o concelho de Mos, desde o início formado pelas atuais dez paróquias. A única mudança importante deu-se em 1935, com a polémica transferência da capital de Mos para Petelos.
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Património histórico e monumental
Da época romana conserva-se um marco miliário da estrada romana entre Braga e Lugo. Atualmente parte dessa via faz parte do Caminho Português de Santiago.
O pazo (palácio) de Mos, datado do século XVI e recentemente restaurado, deu nome ao município e o seu escudo deu origem ao atual brasão da vila.
O pazo de Santo Antoíño situa-se na paróquia de Louredo. Foi construído no século XIV e reconstruído no século XVIII. Tem uma capela do século XVI.
Há numerosas igrejas espalhadas pelas paróquias, entre elas a de Louredo, que conserva o seu tímpano românico, embora tenha sido restaurada no século XVIII. A igreja de Guizán também conserva a porta românica e a igreja de Sanguiñeda, datada de 1685, conta com esculturas que se supõe serem procedentes de um templo românico anterior.
As últimas administrações municipais têm vindo a restaurar muitos moinhos abandonados há décadas.
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Geografia
Demografia
Notas e referências
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