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Museu da Imagem e do Som de Campinas

Museu em Campinas, São Paulo, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Museu da Imagem e do Som de Campinas
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O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas é um museu público focado em difundir e preservar o acervo da memória audiovisual da cidade de Campinas. Sua sede é o Palácio dos Azulejos, localizado no Centro da cidade.

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O MIS abrange setores de áudio e vídeo, além de fotografia, música, equipamentos e educação patrimonial. Frequentemente ocorrem cursos gratuitos, palestras, exposições fixas e itinerantes[2] e ciclos gratuitos de cinema, atuando assim, como um importante e democratizado ponto cultural e educativo da cidade.

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História

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Perspectiva

O Museu da Imagem e do Som de Campinas foi idealizado a partir de um grupo de fotógrafos, cineastas e cineclubistas da região, liderados por Henrique de Oliveira Júnior e Dayz Peixoto Fonseca. O espaço, através da Lei Municipal 4.576/1975 de 30 de dezembro de 1975, que dentre outras iniciativas criou a Secretaria Municipal de Cultura,[3] foi oficialmente viabilizado pelo poder público na difusão, preservação e produção audiovisual da cidade. Do ponto de vista legal, o MIS é regido especificamente pelo Decreto Municipal 14.844, de 3 de agosto de 2004.[4]

O objetivo era preservar e reunir, sistematicamente, a memória audiovisual de Campinas e região, cujas peças vinham sendo guardadas de maneira isolada, em outros museus da cidade, e em outras instituições públicas municipais ou mesmo integrando coleções particulares.

Hoje o Museu da Imagem e do Som de Campinas agrega funções educativas (com cursos gratuitos), e de lazer cultural, sendo um valioso ponto de debates e palestras, além de ser o último cineclube no centro da cidade de Campinas depois do fechamento do Cine Paradiso, que funcionou entre 1983 e 2009,[5] famoso na região por exibir filmes do circuito alternativo.

Atualmente, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas tem sua sede no Palácio dos Azulejos, patrimônio nacional, estadual e municipal, foi tombado pelo IPHAN (1967), CONDEPHAAT (1981)[6] e Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (CONDEPACC) (1988).[7]

Diretores do MIS

  • 1975 – 1979: Henrique de Oliveira Jr.
  • 1979 – 1987: Days Peixoto Fonseca
  • 1987 – 1989: Carlos Rafael Vasconcellos
  • 1989 – 1990: Suzana Barretto Ribeiro
  • 1991 – 1993: Orestes Augusto Toledo
  • 1994 – 2001: Sônia Aparecida Fardin
  • 2001 – 2002: Maria do Carmo Cassaniga
  • 2002 – 2015: Adriana Verri Maciel
  • 2015 - 2025: Alexandre Sônego de Carvalho
  • 2025 - presente: Mauro Antonio Guari

Endereços do MIS

  • 1975 – 1976: Subsolo do Palácio dos Jequitibás - Avenida Anchieta, 200, Centro
  • 1976 – 1987: “Cinema de Arte” no Cine Teatro Castro Mendes, Rua Conselheiro Gomide, 62, Industrial
  • 1976 – 1991: Centro de Convivência Cultural de Campinas - Praça Imprensa Fluminense, s/n, Cambuí
  • 1991 – 1992: Rua Regente Feijó, 824, Centro
  • 1993 – 1994: Rua Doutor César Bierrenbach, 201, Centro
  • 1993 – 1996: Casarão do Lago do Café - Avenida Doutor Heitor Penteado, 2145, Parque Taquaral
  • 1996 - presente: Palácio dos Azulejos – Rua Regente Feijó, 859, Centro
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Acervo

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O acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas constitui-se de fotos, filmes, negativos, vídeos, slides, discos, fitas e objetos sobre a história social e cultural da cidade de Campinas e região, e se apresenta em cinco diferentes linguagens: Audiovisual (cinema e vídeo), Fotografia, Música, Tecnologia e Biblioteca, disponível para pesquisadores de todo o país.

Setor de acervo fotográfico

Composto 75 coleções e aproximadamente 35.000 imagens, retratando Campinas e região desde o final do século XIX até os dias atuais.

O acervo mostra a intensa e gradual transformação urbana na cidade, os movimentos culturais, os atos administrativos de vários prefeitos e obras públicas, solenidades políticas e principalmente o povo.

Música

O acervo de música é denominado "Discoteca Rynaldo Ciasca". Tem a função de preservação, catalogação e é constituído por 60 CDs, 900 gravações em fitas de rolo e aproximadamente 20.000 discos, dentre os quais, discos antigos de 78 rotações, LPs de vinil em 33 1/3 rotações, compactos, discos gigantes, discos curiosos, com vários furos, de diversos materiais, etc.

Seus conteúdos se enquadram em diversos segmentos:

  1. MPB
  2. Óperas, árias e canções
  3. Grandes intérpretes
  4. Discos infantis
  5. Cursos de idiomas, propagandas e programas de rádio
  6. Discos humorísticos
  7. Música de vários países
  8. Jazz, música instrumental, trilhas de filmes e de novelas
  9. Documentos sonoros de comunidades indígenas, religiosas, teses
  10. Música sinfônica e camerística
  11. Compositores e grupos de Campinas
  12. Orquestras populares
  13. Edições especiais de interesse cultural (Tacape, Série Florilegium, Marcus Pereira e outros)
  14. Catálogos, revistas e fascículos para uso didático e paradidático

Acervo tecnológico

Possui um significativo acervo com aproximadamente 400 peças, correspondentes a objetos tecnológicos de imagem e som. Formado através de doações ou obsolescência de seus materiais de uso, tornou-se um acervo histórico de tecnologia. A maioria está na exposição de longa duração, possibilitando o conhecimento da evolução de câmeras e materiais fotográficos, projetores cinematográficos, gramofones, aparelhos de TV, entre outros.

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Programas educativos/atividades

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O Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas realiza diversas atividades, como exposições, cursos gratuitos, palestras, debates e exibições de filmes. Há eventos são voltados tanto para educadores como para o público comum.

Pedagogia da Imagem

Através do programa Pedagogia da Imagem o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas realiza diversas atividades educativas, com o objetivo de discutir e promover a democratização do uso dos meios de comunicação e informação e incentivar a apropriação das linguagens audiovisuais pelos setores populares.

Circuito MIS de Cinema

Há mais de 20 anos, o MIS promove, gratuitamente, exibições e debates de filmes. A programação, feita com a participação do público, busca trazer aos espectadores diferentes linguagens e olhares cinematográficos.

As exibições dos filmes são seguidas de debates preservando assim, o espírito cineclubista. A programação pode ser conferida neste link: Circuito MIS de Cinema

Exposições

As exposições no espaço se dividem em "exposições de longa duração": no piso térreo, a exposição "Memorial do Prédio" que traz a trajetória de um dos mais importantes monumentos arquitetônicos da cidade, o Palácio dos Azulejos. No piso superior, a exposição "MIS – um museu brasileiro, um museu campineiro, um museu plural" que apresenta parte do acervo do museu e a história de sua produção cultural.

  • Exposições temporárias: o museu dispõe de salas para receber projetos expográficos da comunidade.
  • Exposições itinerantes: diversas exposições, produzidas pelo MIS, podem ser levadas para instituições culturais e educativas da cidade.
  • Ação educativa: visitas monitoradas para grupos e escolas.

Referências

  1. PREFEITURA DE CAMPINAS. «Campinas: Cultura e Turismo - Museu da Imagem e do Som». Prefeitura de Campinas. Consultado em 23 de agosto de 2025
  2. «MIS de Campinas apresenta exposição fotográfica sobre fauna e flora». G1 Campinas e região. 14 de janeiro de 2020. Consultado em 13 de abril de 2020
  3. CAMPINAS (30 de dezembro de 1975). «Lei 4.576/75». 31 de dezembro de 1975. Consultado em 13 de abril de 2020
  4. CAMPINAS (3 de agosto de 2004). «Decreto 14.844 de 3 de agosto de 2004». Consultado em 13 de abril de 2020
  5. COLETTI, Caio; GABRIEL, Alef (18 de setembro de 2014). «Cine Paradiso – o último cinema de rua de Campinas». Digitais - PUC-Campinas. Consultado em 13 de abril de 2020
  6. «Palácio dos Azulejos». Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo - CONDEPHAAT. Consultado em 13 de abril de 2020
  7. «Processo 04/88». Prefeitura de Campinas - Patrimônio Histórico e Cultural. Consultado em 13 de abril de 2020
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Ligações externas

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