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Muzambinho
município brasileiro localizado no estado de Minas Gerais Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Muzambinho é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Está localizado na Região Geográfica Imediata de Guaxupé. Sua população, de acordo com o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi de 21 891 habitantes. A área é de 409,948 km² e a densidade demográfica é de 53,40 habitantes por quilômetro quadrado.[1]
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Geografia
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Perspectiva
A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 409,036 km², sendo que 4,7 km² constituem a zona urbana e os 404,336 km² restantes constituem a zona rural. Situa-se a 21° 22' 33" de latitude sul e 46° 31' 33" de longitude oeste e está a uma distância de 447 quilômetros da capital mineira. Seus municípios limítrofes são Cabo Verde, a sudeste; Juruaia , a norte; Tapiratiba, a sudoeste; Caconde, a sul; Monte Belo, a leste; e Guaxupé, a oeste.[9][10]
De acordo com a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2021, o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Varginha e Imediata de Guaxupé. Pertence também à microrregião de São Sebastião do Paraíso, que faz parte da mesorregião do Sul e Sudoeste de Minas.[1]
Relevo e hidrografia

O relevo do município de Muzambinho é predominantemente ondulado. Em aproximadamente 69% do território muzambinhense há o predomínio de áreas onduladas, enquanto cerca de 23% é coberto por mares de morros e terrenos montanhosos e os 8% restantes são lugares planos. O ponto central da cidade está a 1100 m.[11][12][13]
O principal rio que passa por Muzambinho é o Rio Muzambo, porém o território municipal é banhado por vários pequenos rios e córregos, sendo o principal o Ribeirão Muzambinho, fazendo parte da Bacia do Rio Grande.[14]
Clima
O clima muzambinhense é caracterizado, segundo o IBGE, como Clima tropical de altitude (tipo Cwa segundo Köppen),[15] tendo temperatura média anual de 21,3ºC °C com invernos secos e amenos e verões chuvosos e com temperaturas elevadas.[16][17] O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média em torno dos 24 °C, sendo a média máxima de 28,4 °C e a mínima de 18, 1 °C. E o mês mais frio, julho, com uma média histórica de 17 °C, sendo 25,2 °C e 8,9 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.
A precipitação média anual é de 1 600 mm, concentrados nos meses de primavera e verão. Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o verão têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 30 °C. Durante a época das secas e em longos veranicos em pleno período chuvoso também são comuns registros de queimadas em morros e matagais, principalmente na zona rural do município, o que contribui com o desmatamento e com o lançamento de poluentes na atmosfera, prejudicando ainda mais a qualidade do ar.[18]

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o município, tem uma média anual de 2,98 raios por quilômetro quadrado.[19]
Meio ambiente
A vegetação nativa pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica). Em 2011, as reservas remanescentes de Mata Atlântica ocupavam 1.042 hectares, o que representa apenas 2,5 % da área total do município.[22]
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Referências
- «Prefeito de Muzambinho (MG) toma posse nesta quarta (1º); veja lista de vereadores eleitos». g1. 31 de dezembro de 2024. Consultado em 30 de maio de 2025
- «Eleições 2024 – Perfil do Prefeito Eleito Paulinho Magalhães». O Tempo. Consultado em 30 de maio de 2025
- «Prefeito e vereadores de Muzambinho tomam posse; veja lista de eleitos». g1. 1 de janeiro de 2021. Consultado em 30 de maio de 2025
- «Muzambinho | Panorama | POPULAÇÃO». IBGE. Consultado em 30 de maio de 2025
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- «Ranking IDHM Municípios 2010». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2013. Consultado em 11 de junho de 2015
- «Produto Interno Bruto dos Municípios 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 22 mar. 2018
- Francielli Vieira Silva de PAULA 1 ; Beatriz Soares dos SANTOS 2 FERRAZ 3; Renê Lepiani DIAS 4. «MAPEAMENTO DO USO DA TERRA DO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO-MG POR MEIO DE GEOTECNOLOGIAS» (PDF). Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais. 4 páginas. Consultado em 16 de janeiro de 2019
- Prefeitura de Muzambinho. «Dados estatísticos de Muzambinho». Consultado em 16 de janeiro de 2019
- Blibioteca do IBGE. «SF-23-V-D-I-1 (Nova Resende)». Consultado em 15 de janeiro de 2019
- Blibioteca do IBGE. «SF-23-V-C-III-4 (Guaxupé)». Consultado em 15 de janeiro de 2019
- Blibioteca do IBGE. «SF-23-V-D-I-3 (Monte Belo)». Consultado em 15 de janeiro de 2019
- Francielli Vieira Silva DE PAULA¹; Alice Penna Gonçalves FERRAZ²; Renê Lepiani DIAS³. «CARACTERIZAÇÃO E MAPEAMENTO DOS ATRIBUTOS FÍSICO-NATURAIS DO MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO-MG» (PDF). Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho. 3 páginas. Consultado em 15 de janeiro de 2019
- World Map of the Köppen-Geiger climate classification. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- Biblioteca IBGE. «Brasil - Climas». Consultado em 13 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 2 de janeiro de 2012
- Carlos Fernando Lemos (9 de fevereiro de 2008). «Relatório de queimadas no Brasil e no estado de Minas Gerais - ano base: 2007». Universidade Federal de Viçosa (UFV). Consultado em 13 de janeiro de 2019
- Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) (2010). «Densidade de Raios por Município» (PDF). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Consultado em 13 de agosto de 2018
- Somar Meteorologia. «Climatologia de Muzambinho -MG». Jornal do Tempo. Consultado em 13 de janeiro de 2019
- Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Muzambinho (IFSULDEMINAS). «Boletim Climático» (PDF). Consultado em 13 de janeiro de 2019
- SOS Mata Atlântica. «Mata Atlântica» (PDF). Consultado em 16 de janeiro de 2019
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Ligações externas
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