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O Boticário
empresa brasileira de perfume e cosméticos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Boticário é uma empresa de cosméticos e perfumes brasileira, unidade de negócios do Grupo Boticário, uma holding presidida por Fernando Modé,[4][5] com sede em São José dos Pinhais, no Paraná. É a maior rede de franquias do Brasil,[6] segundo classificação da Associação Brasileira de Franchising (ABF) em 2020.[7][8] São mais de 4.000 pontos de venda espalhados por mais de 40 países.[9] Foi fundada em 1977 por Miguel Krigsner como uma farmácia de manipulação no centro de Curitiba.[3]
Em 2022, Krigsner figurou na 16.ª posição na lista da Forbes que reúne os 20 bilionários brasileiros self-made, ou seja, que fizeram fortuna por conta própria.[10]
Presente em 15 países, há mais de 40 anos desenvolve produtos com tecnologia, qualidade e sofisticação — seu portfólio tem mais de 850 itens de perfumaria, maquiagem e cuidados pessoais.
Comprometida com as pessoas e o planeta, o Boticário não realiza testes em animais e investe na melhoria contínua de produtos e processos, para torná-los cada vez mais sustentáveis.
Nos anos de 2017, 2018 e 2019 foi considerada "a Marca de Beleza mais Amada do Brasil".[11]
Em 2022, recebeu os prêmios de mais admirada pelos consumidores e mais admirada pelos colaboradores, entre as empresas varejistas de cosméticos e perfumaria, segundo o IBEVAR.[12]
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História
Em 1977 foi fundada a Farmácia de Manipulação O Boticário, em Curitiba, no Paraná. Em 1980 a marca abre sua primeira franquia e dois anos depois inaugura sua primeira fábrica. No ano de 1985, a empresa abre sua primeira loja em Portugal e em 1987 inaugura sua milésima unidade.[13]
Vende seus produtos on-line desde dezembro de 2002, mas foi em 2011 que a empresa fez um grande investimento na qualidade e inovação de sua loja virtual. Em 2011, confirmou a sua primeira fábrica fora do Paraná, em Camaçari, estado da Bahia.[14] O Boticário lançou em 2011 a marca Eudora. A marca de cosméticos tem 14 lojas e também oferece produtos de porta a porta (venda direta).[15] No segmento de maquiagem, a empresa possui três marcas: Make B., Intense e Capricho.[3] Em 2012 o Boticário lançou mais três marcas, a The Beauty Box, a Nativa Spa, e a Skingen.[16] Em 2013, reassumiu a liderança do mercado brasileiro de perfumaria, e hoje conta com mais de 3 mil lojas em mais de 1.700 municípios do país.[17]. Em 9 de março de 2018, anuncia a compra da Vult Cosméticos.[18]
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Diversidade e Inclusão
Resumir
Perspectiva
Em maio de 2015, a empresa lançou uma campanha intitulada "Toda Forma de Amor", feita para o Dia dos Namorados, no qual apresenta casais heterossexuais e homossexuais se abraçando e trocando presentes da marca.[19] O vídeo gerou grande repercussão, principalmente em redes sociais na internet. O comercial, postado pela marca no YouTube, foi visualizado por mais de três milhões de pessoas e tinha mais de 360 mil "curtidas", contra pouco mais de 180 mil curtidas negativas de outros internautas (até 6 de junho).[20]
Entre setores conservadores da sociedade, no entanto, a campanha repercutiu negativamente. Houve convocações pelo boicote à marca por pessoas como Silas Malafaia e declarações homofóbicas em redes sociais.[21][22][23] O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) também recebeu 30 reclamações em todo o país e, conforme sua função, deu início a um processo para verificar possíveis abusos contra o consumidor na campanha publicitária da empresa.[24] No dia 16 de julho, no entanto, o Conar decidiu arquivar o processo aberto contra o vídeo. O relator do processo destacou em seu voto: "Não contem com a publicidade para omitir a realidade".[25]
O Boticário respondeu que "a proposta da campanha 'Casais', que estreou em TV aberta no dia 24 de maio, é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor — independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual — representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados".[26] O jornalista James Cimino, em um artigo publicado no site UOL Economia, também apontou incoerências no movimento de boicote da marca, visto que grandes multinacionais — como Apple, Microsoft, Google, HP, Intel, Facebook, The Coca-Cola Company, Colgate-Palmolive, Disney, Twitter, Visa, Mastercard, Starbucks, Nike, Xerox, Levi's, Gillette, Absolut, Amazon, Ray-Ban, Gap, American Airlines, Tiffany & Co, Budweiser, entre outras — também apoiam o movimento LGBT e fizeram campanhas publicitárias desta temática, mas não foram evitadas pelos consumidores por conta disso.[27][28] Um tumblr chamado "Aproveita e Boicota Também" foi criado para reunir todas as marcas que apoiam o movimento gay e que deveriam ser evitadas por homofóbicos.[29]
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Referências
- «Termos de Uso». O Boticário. Consultado em 5 de junho de 2024
- «Relatorio de Sustentabilidade 2016» (PDF). Grupo Boticário. Consultado em 5 de junho de 2024
- «Ranking com as 50 maiores franquias do Brasil em 2020 | Sebrae». m.sebrae.com.br. Consultado em 4 de setembro de 2020
- «Grupo Boticário avança no mercado de pet care». Valor Econômico. 29 de abril de 2024. Consultado em 5 de junho de 2024
- Naty (23 de setembro de 2022). «Lista da Forbes: quem são os bilionários brasileiros self-made». Forbes Brasil. Consultado em 30 de dezembro de 2022
- Júnior, Nailson. «O Boticário conquista selo de marca de beleza mais amada e preferida dos brasileiros». PBNews. Consultado em 4 de setembro de 2020
- Redação (19 de outubro de 2022). «Carrefour lidera ranking das maiores empresas varejistas no Brasil». Mercado&Consumo. Consultado em 12 de novembro de 2022
- O Boticário (ed.). «Nossa História». Consultado em 5 de junho de 2015
- «O Boticario e a empresa certa no pais certo». Exame. Consultado em 25 de março de 2014
- «Quem disse que seria facil». Isto é Dinheiro. Consultado em 25 de março de 2014. Arquivado do original em 26 de março de 2014
- «Boticário mostra casais gays em comercial de Dia dos Namorados». G1. 25 de maio de 2015. Consultado em 3 de junho de 2015
- Folha de S.Paulo, ed. (3 de junho de 2015). «Anúncios com amor gay geram guerra de curtidas e descurtidas». Consultado em 5 de junho de 2015
- «Propaganda de O Boticário com gays gera polêmica e chega ao Conar». G1. 2 de junho de 2015. Consultado em 3 de junho de 2015
- Fernando Scheller e Marília Neustein (3 de junho de 2015). «Comercial de O Boticário cria guerra de opiniões». Exame. Consultado em 3 de junho de 2015
- «Malafaia pede boicote a "O Boticário" após anúncio com gays». Terra Networks. 2 de junho de 2015. Consultado em 2 de junho de 2015
- Carolina Prado (3 de junho de 2015). «Conar abre processo sobre comercial de O Boticário com casais gays após 30 reclamações». Folha de S.Paulo. Consultado em 3 de junho de 2015
- G1, ed. (16 de julho de 2015). «Conar 'absolve' Boticário por propaganda com casais gays». Consultado em 17 de julho de 2015
- Fernanda Grabauska (3 de junho de 2015). Zero Hora, ed. «Campanha de O Boticário explora igualdade no amor e suscita debate religioso». Consultado em 5 de junho de 2015
- James Cimino (1 de junho de 2015). UOL Economia, ed. «Opinião: Quer boicotar empresas que apoiam LGBTs? Feche a conta no Facebook». Consultado em 5 de junho de 2015
- BBC Brasil, ed. (12 de junho de 2015). «Empresas apostam em comerciais com gays para 'modernizar imagem'». Consultado em 14 de junho de 2015
- Tumblr (ed.). «Aproveita e Boicota Também». Consultado em 14 de junho de 2015
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Ligações externas
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