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Pagode (estilo musical)

gênero musical Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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 Nota: Para outras acepções de Pagode, veja Pagode (desambiguação).

O termo "pagode" está presente na linguagem musical brasileira desde, pelo menos, o século XIX. Inicialmente, era associado às festas que aconteciam nas senzalas e, mais tarde, se tornou sinônimo de qualquer festa regada a bebidas alcoólicas e cantoria.[4][3][5] Com o passar do tempo, o termo "pagode" começou a ser usado como sinônimo de samba, por causa de sambistas que se valiam deste nome pra suas festas, ou, seus pagodes.[3]

Factos rápidos Origens estilísticas, Contexto cultural ...

Como vertente musical, o pagode nasceria exatamente dessa manifestação popular completamente marginal aos acontecimentos musicais dos grandes meios de comunicação brasileira.[4] A partir do surgimento de nova geração de sambistas no Rio de Janeiro nos anos oitenta, oriunda desses pagodes e que inovaria a forma de se fazer samba, o termo "pagode" batizaria espontaneamente o novo estilo musical derivado do samba.[3]

O pagode é um termo para descrever o gênero samba.[6] Tem suas origens no Rio de Janeiro entre o final da década de 1970 e início da década de 1980, a partir da tradição das rodas de samba feitas nos "fundos de quintal".[3]

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História do cavaquinho no Brasil

O cavaquinho é um instrumento de cordas de pequeno porte que desempenha papel central na música brasileira desde o século XIX. Sua trajetória no país está diretamente ligada à formação de gêneros como o choro, o samba, o pagode, o samba-choro e diversas manifestações populares. Ao longo do tempo, o cavaquinho tornou-se símbolo de identidade musical e elemento fundamental em rodas, conjuntos regionais e escolas de samba.

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Origem e chegada ao Brasil

O cavaquinho tem origem na família dos cordofones portugueses, especialmente o machete da Ilha da Madeira e o braguinha. O instrumento chegou ao Brasil durante o período colonial, trazido por colonizadores portugueses e difundido rapidamente nos centros urbanos da costa brasileira.

No século XIX, já era comum em saraus e festas populares, especialmente no Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco.

Século XIX: consolidação nos conjuntos de choro

O cavaquinho ganhou função definitiva no Brasil ao integrar os primeiros conjuntos de choro na segunda metade do século XIX. Instrumentistas pioneiros passaram a utilizá-lo como marcação rítmica e harmônica, consolidando uma função diferente da executada em Portugal.

Entre os nomes associados ao período estão:

  • Ernesto Nazareth – cuja obra influenciou o repertório dos chorões;
  • Chiquinha Gonzaga – compositora que escrevia peças executadas por formações com cavaquinho;
  • Joaquim Callado – líder de um dos primeiros conjuntos de choro.

O instrumento tornou-se essencial na pulsação do gênero, marcando síncopes, contratempos e guiando a harmonia.

Início do século XX: rodas de samba e urbanização

Com a expansão das rodas de samba nos subúrbios do Rio de Janeiro, especialmente em locais como a Pedra do Sal e bairros da Pequena África, o cavaquinho ganhou nova função social e musical.

O instrumento tornou-se:

  • base harmônica das rodas;
  • articulador rítmico ao lado do pandeiro;
  • responsável pela condução da cadência do samba tradicional.

Durante esse período, surgem figuras importantes como:

  • Canhoto do Cavaquinho
  • Waldir Azevedo – responsável por popularizar o cavaquinho como instrumento solista.
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Década de 1940 e 1950: o cavaquinho solista

Na metade do século XX, o instrumento viveu um marco com Waldir Azevedo, autor de peças como Brasileirinho e Delicado. Ele revolucionou o papel do cavaquinho, retirando-o da função exclusivamente rítmica e transformando-o em instrumento melódico virtuoso.

Sua discografia impulsionou a presença do cavaquinho em rádios, programas de auditório e orquestras populares.

O cavaquinho no samba e no pagode

A partir da década de

Pagode: artistas negros e sua relevância cultural

História

Notas

      Ver também

      Referências

      1. Renato Roschel. «Pagode». Almanaque da Folha
      2. «A História de Tia Gessy – DOM Produções e Eventos». 19 de junho de 2022. Consultado em 19 de novembro de 2024
      3. Carlos Alberto M. Pereira (2003). Cacique de Ramos: uma história que deu samba. [S.l.]: Editora E-papers. 8587922580, 9788587922588
      4. Sérgio Martins (25 de novembro de 2009). "O soul deu samba". Revista Veja Edição 2140. Editora Abril.
      5. Sérgio Martins (13 de julho de 2005). "Mauricinhos do pagode". Revista Veja Edição 1913. Editora Abril.
      6. «"É o Tchan"revive anos 90 com os hits que marcaram época na Bamboa Brasil». Revista Pepper. 3 de novembro de 2016. Consultado em 7 de dezembro de 2016
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      Bibliografia consultada

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