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Parque Oeste

parque urbano na Alta de Lisboa Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Parque Oeste
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 Nota: Para a estação do Metro de Madrid, em Espanha veja Estação Parque Oeste. Para o parque de mesmo nome no Rio de Janeiro, veja Parque Oeste (Rio de Janeiro).

O Parque Oeste, oficialmente Parque Vale Grande, é um parque urbano localizado na Alta de Lisboa, em Lisboa. Construído em 2006, no âmbito do Plano de Urbanização da Alta de Lisboa, este parque de arquitetura contemporânea é da autoria da arquitecta paisagista Isabel Aguirre Urcola.[1]

Factos rápidos

Com uma localização privilegiada, numa zona de vale, desempenha uma função ecológica fundamental, através de uma bacia de retenção que permite o aproveitamento das águas pluviais para a alimentação dos lagos, rega dos amplos relvados e manutenção sustentável de toda a vegetação existente no parque, sendo um exemplo de utilização racional da água.[1]

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Os Amantes, Fernando Botero

Com uma área de 13 hectares, apresenta um extenso tapete verde atravessado por um grande lago central e dispõe de equipamentos de fitness e circuito de manutenção para o exercício ao ar livre. No topo a nascente, encontra-se encerrado um quiosque com cafetaria e esplanada.[1]

O parque possui ainda uma escultura em bronze intitulada Os Amantes, da autoria de Fernando Botero, inaugurada em Maio de 2005.[2]

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Flora

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Perspectiva

A paisagem do parque é dominada por inúmeros alinhamentos de choupos-da-Lombardia (Populus nigra var. italica Münchh), que são facilmente visíveis de qualquer parte do parque devido ao seu grande porte. Esta espécie de crescimento rápido é bem adaptada a climas quentes e secos, mas tem algumas desvantagens, como oferecer pouca sombra e ter raízes superficiais que podem danificar pavimentos.

O único maciço arbóreo do parque, situado junto ao lago, é composto por 15 exemplares de casuarinas (Casuarina junghuhniana Miq.) sendo um dos locais eleitos para descansar. Ao longo do caminho central do parque, que faz a ligação Este-Oeste, é possível encontrar várias oliveiras (Olea europaea var. europaea). No extremo norte, há uma densa barreira de ciprestes-português (Cupressus lusitanica Mill.), que, embora bloqueie a visão do exterior do parque, desempenha um papel ecológico importante. Essas árvores encontram-se dispostas com um espaçamento reduzido atuando eficazmente como corta-vento.

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A diversa flora presente no parque

Na entrada nascente do parque, existe uma pequena alameda que, até 2015, era composta por palmeiras-das-canárias (Phoenix canariensis Chabaud) e tamareiras (Phoenix dactylifera L.). As palmeiras-das-canárias originais foram severamente afetadas pela praga do escaravelho (Rhynchophorus ferrugineus) e, assim como em dezenas de exemplares em Lisboa, não sobreviveram.[3] Atualmente essa espécie encontram-se reposta.

Todo o parque é coberto por uma grande extensão de relva, sendo pontuado por diversas espécies, incluindo olaias (Cercis siliquastrum L.), magnólias (Magnolia grandiflora L.), jacarandás (Jacaranda mimosifolia D.Don) e abrunheiros-dos-jardins (Prunus cerasifera var. pissardii (CarriŠre) Dost).

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Referências

  1. «Diretório da Cidade». informacoeseservicos.lisboa.pt. Consultado em 21 de outubro de 2023
  2. Henriques, Ana (27 de dezembro de 2011). «Escaravelho vermelho está a matar palmeiras de Lisboa». PÚBLICO. Consultado em 21 de outubro de 2023

Ligações externas

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