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Partido de Ação Nacional (México)
partido político mexicano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Partido da Ação Nacional, (em espanhol Partido Acción Nacional), conhecido pelo acrônimo PAN, é um dos maiores partidos políticos do México. Os membros deste partido se denominam como panistas. O PAN é um partido de direita, internamente existem diferentes correntes de pensamento, tanto de direita como de extrema-direita. No contexto da política e da sociedade mexicana, o enquadramento da direita não provem do PAN e sim da atuação do Partido Revolucionário Institucional, com uma política de centro-direita e mais de 80 anos no poder do país. Foi fundado em 16 de setembro de 1939 por Manuel Gómez Morín, com sede na Cidade do México. Seu lema é "Por uma pátria com ordem e generosa e uma vida melhor e mais digna para todos".
O PAN conta com os governos locais dos estados de Aguascalientes, Guanajuato, Querétaro, Chihuahua e Yucatán.
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História
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Perspectiva
Voltando do exílio em 1929, Manuel Gómez Morín, ex-reitor da Universidad Nacional Autónoma de México, se reuniu com alguns amigos entre eles, Mauricio Magdaleno, Germán del Campo, Fernando Azuela e outros ex-exilados por apoiar a candidatura presidencial do pensador e ex-ministro da educação José Vasconcelos contra o candidato oficial, se reuniram para tratar de convencer Vasconcelos da necessidade de fundar um partido político nacional, José Vasconcelos tinha outras ideias e não aceitou a proposta.
Em 1938, Gómez Morín viajou por todo o país a fim de convencer intelectuais e personalidades políticas para a criação de um partido político que conseguisse por um fim a desordem econômica e social que vivia o país. Em fevereiro de 1939 se formou um comitê organizador que deu o primeiro passo para a fundação do novo partido.
Em setembro de 1939 foi oficialmente criado o PAN, entre os fundadores estavam Efraín González Luna, Gustavo Molina Font, Manuel Herrera y Lasso, Aquiles Elorduy, Luis Calderón Vega.
O PAN reuniu originalmente a elite socioeconômica mexicana contra as reformas do Presidente Lázaro Cárdenas. Em particular, opôs-se a seu plano de educação secular gratuita, à nacionalização do petróleo e à reforma agrária. O partido, que na época incluía figuras pró-fascistas, defendeu a neutralidade do México durante a Segunda Guerra Mundial.[12]
Nas eleições de 2000, o Partido Ação Nacional nomeou seu candidato, o ex-executivo da Coca-Cola, Vicente Fox, para a presidência, destituindo o PRI pela primeira vez. O novo governo, que havia prometido durante a campanha de abertura dos arquivos estatais sobre certos atos criminosos atribuídos ao PRI, finalmente fez um pacto com este último. O PRI negociou seu apoio a certas reformas em troca de impunidade. O PAN manteve o poder em 2006 com a eleição de Felipe Calderón.
O partido apresentou a candidatura de Ricardo Anaya Cortés para as eleições presidenciais de 2018, mas ele estava envolvido em casos de desvio de fundos e não conseguiu reunir o partido em torno dele. Em particular, ele não convenceu aqueles próximos ao ex-presidente Felipe Calderón, cuja esposa, Margarita Ester Zavala Gómez del Campo, correu como independente, antes de desistir.[13]
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Doutrina política
Tradicionalmente o PAN segue os pensamentos característicos da direita política. Tem uma posição clara sobre diversos temas, especificamente se opõe categoricamente ao aborto e a qualquer método anticonceptivo que atente contra a vida humana, é a favor do livre comércio e considera que as estatais são pouco eficientes e deveriam ser administradas por empresas privadas interessados em sua prosperidade, desde 1998 pertence à Internacional Democrata Cristã, a organização política internacional que enquadra os partidos democratas-cristãos. O PAN é um dos partidos de evidente inclinação religiosa católica.
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Presidentes do PAN
- (1939 - 1949): Manuel Gómez Morín
- (1949 - 1956): Juan Gutiérrez Lascuráin
- (1956 - 1958): Alfonso Ituarte Servín
- (1958 - 1962): José González Torres
- (1962 - 1968): Adolfo Christlieb Ibarrola
- (1968 - 1969): Ignacio Limón Maurer
- (1969 - 1972): Manuel González Hinojosa
- (1972 - 1975): José Ángel Conchello
- (1975): Efraín González Morfín
- (1975): Raúl González Schmall
- (1975 - 1978): Manuel González Hinojosa
- (1978 - 1984): Abel Vicencio Tovar
- (1984 - 1987): Pablo Emilio Madero
- (1987 - 1993): Luis H. Álvarez
- (1993 - 1996): Carlos Castillo Peraza
- (1996 - 1999): Felipe Calderón Hinojosa
- (1999 - 2005): Luis Felipe Bravo Mena
- (2005 - 2008): Manuel Espino Barrientos
Candidatos a Presidência da República
- (1952): Efraín González Luna
- (1958): Luis H. Álvarez
- (1964): José González Torres
- (1970): Efraín González Morfín
- (1976): Ernesto Rojo
- (1982): Pablo Emilio Madero
- (1988): Manuel Clouthier
- (1994): Diego Fernández de Cevallos
- (2000): Vicente Fox
- (2006): Felipe Calderón Hinojosa
- (2012): Josefina Vázquez Mota
- (2018): Ricardo Anaya Cortés
Presidentes do México emanados do PAN
- (2000 - 2006): Vicente Fox
- (2006 - 2012): Felipe Calderón Hinojosa
Resultados eleitorais
Eleições presidenciais
Eleições legislativas
Câmara dos Deputados
Senado
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Ver também
- Manuel Gómez Morín
- Vicente Fox
- Manuel Clouthier
- Felipe Calderón Hinojosa
- Política do México
- El Yunque
Referências
- Adler-Lomnitz, Larissa; Salazar-Elena, Rodrigo; Adler, Ilya (2010). Symbolism and Ritual in a One-Party Regime: Unveiling Mexico's Political Culture. University of Arizona Press. p. 293
- Mazza, Jacqueline (2001). Don't Disturb the Neighbors: The United States and Democracy in Mexico, 1980-1995. Routledge. p. 9
- Needler, Martin C. (1995). Mexican Politics: The Containment of Conflict 3rd ed. Praeger Publishers. p. 61
- Bensusán, Graciela; Middlebrook, Kevin J. (2012). Organized Labor and Politics in Mexico. The Oxford Handbook of Mexican Politics. Oxford University Press. p. 347
- Wiltse, Evren Çelik (2007). Globalization and Mexico. Globalization: Universal trends, regional implications. University Press of New England. p. 214
- Cornelius, Wayne A. (2002). Mexicans Would Not Be Bought, Coerced. The Mexico Reader: History, Culture, Politics. Duke University Press. p. 684
- «El legado de la derecha en Chihuahua». Jacobin América Latina (em espanhol). 17 de fevereiro de 2021
- «« En México, la tentación de la esperanza » - Le Monde diplomatique en español». mondiplo.com (em espanhol)
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Ligações externas
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