Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto
Pau-de-rosa
espécie de árvore brasileira da família Lythraceae Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Remove ads
O pau-de-rosa (Nome científicol: Physocalymma scaberrimum Pohl) é uma espécie de planta da família Lythraceae.[2][3] É a única espécie do gênero monotípico Physocalymma, sendo também conhecida pelos nomes grão-de-porco e itaúba-de-capoeira. [3]
Remove ads
Descrição
Resumir
Perspectiva
Quando adulto, o pau-de-rosa apresenta-se como uma árvore com entre 3 e 25 metros de altura, casca espessa e fendida; caducifólia e ramos jovens pubescentes (ou seja, com tricomas). Copa alongada ou piramidal, com tronco ereto e cilíndrico.[4]
Suas folhas têm 5-12cm de comprimento, 3,5-8 cm de largura, sendo opostas, ásperas, pecioladas, às vezes acinzentadas, com ápice obtuso, acuminado, margem plana e base obtusa, às vezes oblíqua, pubescentes a subvilosas; pecíolo com 1-1,5cm.[4]
As inflorescências do pau-de-rosa medem de 10-18cm de comprimento; são racemos terminais com flores opostas, pediceladas, bibracteoladas; tubo floral atro-violáceo, sem epicálice, campanulado a urceolado, pubescente; pétalas rosa-magenta a arroxeadas; estames numerosos. Os frutos são cápsulas deiscentes com coloração castanha; sementes muito pequenas (6 x 4mm), aladas, arredondadas.[4]
É uma planta decídua, heliófita, seletiva xerófita, pioneira, característica e exclusiva de matas semidecíduas e de sua transição para o cerrado (cerradões), onde apresenta freqüência elevada, não obstante muito descontínua e irregular na sua dispersão. Ocorre predominantemente em caiporas e capoeirões na parte mais elevada do relevo, em solos argilosos de média fertilidade e bem drenados. Também muito freqüente como planta isolada em áreas de pastagens. Produz abundante quantidade de sementes disseminadas pelo vento.[4]
Remove ads
Taxonomia
O táxon foi descrito oficialmente em 1827 por Johann Baptist Emanuel Pohl.[5]
Ocorrência
Ocorre em todo o nordeste do Brasil, estados do Goiás e Mato Grosso nas matas semidecíduas e cerradões.[6][7]
Morfologia
Altura de 5 a 10 metros, copa alongada piramidal. Em terrenos pobres e pedregosos adota porte arbustivo. Tronco com tendência retilínea e cilíndrico com casca rimosa (possui fendas) e áspera. Possui flores muito vistosas e de coloração lilás.[8] Fruto formato cápsula deiscente, com sementes aladas pequenas.[carece de fontes]
Ecologia
Planta decídua, heliófila, seletiva xerófita, pioneira, produz abundante quantidade de sementes disseminadas pelo vento). É exclusiva das matas semidecíduas e de sua transição para o cerrado (cerradão). Ocorre predominantemente nas capoeiras e capoeirões nas partes mais elevadas do relevo. Preferencia por solos argilosos de media fertilidade e bem drenados. Comumente encontrada como planta isolada em áreas de pastagens. Os botões florais são visíveis entre os meses de julho a setembro. A florada ocorre entre os meses de agosto a novembro. [carece de fontes]
No interior do estado de Goiás, tem sido relatada uma grande variação na tonalidade de rosa caraterístico das flores, variando entre rosa mais claro, praticamente branco ao quase violeta. Frutos imaturos são observados no mês de setembro; frutos maduros em outubro, com alguma variação regional.[carece de fontes]
É uma espécie hermafrodita, capaz de realizar autofecundação ou fecundação cruzada, com polinização por entomofilia, especialmente por Melipona compressips manaosensis (tiúba).[carece de fontes]
Remove ads
Características
Pesada (densidade de 85g/cm³), muito dura ao corte, textura grossa, resistente e moderadamente duravel.[carece de fontes]
Referências
- Botanic Gardens Conservation International (BGCI) & IUCN SSC Global Tree Specialist Group (2019). Physocalymma scaberrimum (em inglês). IUCN 2019. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2019: 3.1. doi:https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2019-2.RLTS.T144308707A149054963.en Página visitada em 26 de maio de 2023.
- SiBBr. «Species: Physocalymma scaberrimum (Cega-Machado)». ala-bie.sibbr.gov.br (em inglês). Consultado em 26 de maio de 2023
- Cavalcanti, T.B.; Graham, S.A.T.; Facco, M.G. «Physocalymma em Flora e Funga do Brasil». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 23 de setembro de 2025
- Ribeiro, Santuza Aparecida Furtado; Carlos, Roni Peterson; França, Glauco Santos; Oliveira, José Emílio Zanzirolani de (13 de outubro de 2020). «ESPÉCIES NATIVAS DE CERRADO DE USO ATUAL OU POTENCIAL DA REGIÃO DE BARBACENA-MG, BRASIL». Atena Editora: 195–208. Consultado em 3 de maio de 2023
- «Physocalymma scaberrimum». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022
- «Physocalymma scaberrimum: Botanic Gardens Conservation International (BGCI) & IUCN SSC Global Tree Specialist Group». IUCN Red List of Threatened Species. 12 de junho de 2018. Consultado em 3 de maio de 2023
- «Supplementary file 8. Summary of published reports of LFY function in a range of angiosperm species.». dx.doi.org. Consultado em 3 de maio de 2023
- «Aplicabilidade de Sedimentos Estuarinos em Solos com Baixa Aptidão Agrícola: Efeito na Fertilidade do Solo, Nutrição e Crescimento das Plantas». 19 de agosto de 2020. doi:10.22533/at.ed.3319201908. Consultado em 3 de maio de 2023
Remove ads
Ligações externas
Wikiwand - on
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Remove ads

