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Prêmio da Música Brasileira

prêmio entregue pelo Conselho Diretor do Prêmio da Música Brasileira do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Prêmio da Música Brasileira
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O Prêmio da Música Brasileira (PMB) ou Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira é uma importante premiação musical brasileira criada em 1987 por Zé Maurício Machline. Seu objetivo é valorizar a diversidade e a riqueza da música brasileira, reconhecendo artistas de diferentes gêneros e estilos. A premiação busca destacar a contribuição de músicos e compositores para a cultura brasileira, promovendo a apreciação e o reconhecimento de talentos em todo o país.

Factos rápidos Cobertura televisiva ...

Desde 1993, com exceção de 2002 e 2009, é realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos mais importantes e tradicionais palcos culturais do Brasil. Ao longo de sua história, o PMB tem homenageado grandes nomes da música brasileira e se consolidado como um evento de prestígio no cenário cultural do Brasil. A cada edição, são premiados artistas em diversas categorias, refletindo a ampla gama de expressões musicais presentes no país.

A premiação foi inicialmente conhecida pelos nomes de seus patrocinadores, sendo chamada de Prêmio Sharp, Prêmio Caras e Prêmio TIM de Música. Em fevereiro de 2025, na 32ª edição, o prêmio passou a ser chamado de Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira.[2][3]

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História

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Criação e primeiros anos

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O criador José Maurício Machline durante a 25.ª edição do prêmio em 2014.

O Prêmio da Música Brasileira foi idealizado por José Maurício Machline, também conhecido como Zé Maurício, em 1987. Machline, um apaixonado por música, televisão, teatro e literatura, criou o prêmio visando valorizar a diversidade e a riqueza da música brasileira.[4] Ele buscava incentivar a descoberta de novos talentos e promover encontros produtivos entre as várias tendências da música contemporânea brasileira, procurando a mais alta qualidade em todas as vertentes musicais.[5][4]

Inicialmente patrocinado pela Sharp Corporation, foi conhecido como Prêmio Sharp de Música Brasileira desde sua primeira edição, em 1988 (referente ao ano anterior, 1987), até 1998.[6][5] Em 1995, a Sharp também criou um prêmio para excelência no teatro brasileiro.[6] No entanto, em 1999, quando o Prêmio Sharp de Música iria para sua 12ª edição e o Prêmio Sharp de Teatro para sua 5ª edição, a crise econômica mundial impediu a realização da cerimônia.[7] A lista dos vencedores foi divulgada, mas os premiados receberam apenas um prêmio simbólico, sem a tradicional festa de entrega.[8][7] O prêmio não foi realizado em 2000 e 2001.[9]

Retorno, novos patrocínios e nomenclatura

Em 2002, a premiação foi transformada em Prêmio Caras, patrocinado pela revista Caras.[10] No ano seguinte, tornou-se o Prêmio TIM de Música, com patrocínio da operadora telefônica TIM, que durou até 2008.[11] Em 2009, o prêmio teve produção independente e contou com o apoio da classe artística brasileira. A partir dessa edição, a premiação adotou o nome definitivo de Prêmio da Música Brasileira.[5] Em 2010, manteve o mesmo nome, com patrocínio da empresa Vale.[12][13]

Pausa, renovação e novas categorias

O Prêmio da Música Brasileira passou por uma pausa após a edição de 2018 devido a dificuldades financeiras e à falta de patrocínio, o que impossibilitou a realização do evento nos anos seguintes.[14] No entanto, em 2023, o PMB retornou com inovações significativas para refletir a evolução da música e da sociedade.[15][16]

Entre as mudanças, novas categorias foram criadas para tornar a premiação mais inclusiva e representativa. A categoria "Intérprete" foi introduzida como substituição das categorias "Cantor" e "Cantora", permitindo a inclusão de pessoas não-binárias.[17] Além disso, a categoria anteriormente conhecida como "Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk" foi dividida em duas: "Pop/Rock" e "Música Urbana". A nova categoria "Música Urbana" abrange não apenas reggae, hip hop e funk, mas também incorpora gêneros como trap e música eletrônica, refletindo a diversidade e a inovação presentes na cena musical contemporânea.[18]

Em 2024, foram introduzidas categorias voltadas para o gênero sertanejo, reconhecendo a crescente popularidade e importância desse estilo musical no Brasil. As novas premiações são "Melhor Intérprete – Sertanejo" e "Melhor Lançamento – Sertanejo".[19]

Nova divisão de categorias e restrições

O Prêmio da Música Brasileira (PMB) anunciou mudanças para a edição de 2025, incluindo novas categorias como funk, trap, reggae e música romântica. A categoria "Música Urbana" foi dividida em "Funk", "Rap/Trap" e "Reggae", enquanto "Pop/Rock" foi separada em "Pop" e "Rock".[20] "Canção Popular/Sertanejo" agora tem subcategorias: "Canção Popular", "Canção Romântica" e "Sertanejo".[21]

Essas mudanças visam uma avaliação mais justa dos gêneros musicais, refletindo a popularidade e importância de estilos como funk e trap.[22] Além disso, músicas produzidas ou interpretadas por inteligência artificial e fonogramas com vozes de artistas falecidos estão proibidos, garantindo a autenticidade das obras.[23]

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O prêmio

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O troféu da 25.ª edição do Prêmio da Música Brasileira, em 2014.

O Prêmio da Música Brasileira tem, de acordo com seus criadores, dois objetivos: premiar a imensa variedade de manifestações musicais do país, incentivando a descoberta de novos talentos, e propiciar encontros produtivos entre as várias tendências da música contemporânea, buscando a mais alta qualidade em todas as vertentes da nossa música.[5]

A votação para o PMB é realizada por um júri composto por profissionais da música, críticos e jornalistas especializados. Os indicados são selecionados com base em sua contribuição para a música brasileira no ano anterior à premiação. A eleição do premiado em cada categoria se baseia estritamente no mérito artístico de cada artista e/ou obra.[5]

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Fachada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

A cerimônia de entrega dos prêmios é tradicionalmente realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos mais importantes palcos culturais do país. Durante o evento, são realizadas apresentações musicais que celebram a obra de artistas homenageados e destacam a diversidade musical brasileira.[24]

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Maria Bethânia durante sua homenagem na 26.ª edição em 2015.

Cada edição da premiação apresenta um artista de destaque da nossa música como homenageado, celebrando sua contribuição para a cultura musical brasileira.[25] A partir de 2003, o prêmio passou a premiar, alternadamente, um artista vivo e um já falecido, garantindo que tanto os talentos contemporâneos quanto os legados históricos sejam reconhecidos e valorizados.[25]

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Edições

Mais informação N.°, Data ...

Mais premiados

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Maria Bethânia é a artista mais premiada da história do evento.
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Caetano Veloso é o artista masculino com maior número de prêmios.
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Fundo de Quintal é o conjunto musical que detém o recorde de mais prêmios conquistados recebidos.

Os artistas com mais prêmios recebidos

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Categorias de 2025

Gerais

  • Melhor Canção
  • Melhor Revelação [29]
  • Melhor Audiovisual
  • Melhor Projeto Especial
  • Melhor Lançamento – Eletrônico
  • Melhor Lançamento – Língua Estrangeira
  • Melhor Lançamento – Erudito
  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Canção Romântica

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Sertanejo

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Dupla
  • Melhor Lançamento

Instrumental

  • Melhor Solista
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

MPB

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Funk

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Rap/Trap

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Reggae

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Pop

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Rock

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Raízes

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Dupla
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Samba

  • Melhor Intérprete
  • Melhor Grupo
  • Melhor Lançamento

Segundo o conselho, obras compostas ou obras interpretadas por inteligência artificial, e obras produzidas com vocais de artistas mortos, não poderão concorrer ao prêmio.[30]

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Conselho

O Conselho Diretor do Prêmio da Música Brasileira é responsável pelo estabelecimento das diretrizes fundamentais do Prêmio, pela solução de dúvidas e omissões, pela seleção dos jurados, bem como pelo voto de minerva para eventuais desempates. O Conselho também é responsável pela indicação do homenageado do ano.[5]

Atualmente ele é composto por: Antônio Carlos Miguel; Arnaldo Antunes; Djavan; Emicida; Gilberto Gil; Heloísa Guarita; João Bosco; Karol Conká; Ney Matogrosso; Wanderléa; Yamandu Costa e Zé Maurício Machline.[5]

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Vencedores

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Perspectiva

Veja a seção "edições" para ver a lista de todos os indicados, todas as categorias e, todos os vencedores

Categoria pop/rock

Mais informação Cantor, Cantora ...

Categoria MPB

Mais informação Cantor, Cantora ...

Categoria samba

Mais informação Cantor, Cantora ...
Mais informação Cantor, Cantora ...

Categoria regional

Mais informação Cantor, Cantora ...

Categoria instrumental

Mais informação Música, Disco ...
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Notas

    1. Não houve cerimônia de entrega nessa edição, devido ao cenário de incerteza na área econômica causado pela desvalorização do real em 1999.[8]
    2. Maria Bethânia havia sido escolhida como homenageada da 12.ª edição. No entanto, devido ao cancelamento da premiação, ela não recebeu a homenagem naquela ocasião. Posteriormente, ela foi homenageada na 26.ª edição.[27]

            Ligações externas

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