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Romeu Zema
empresário e político brasileiro, Governador de Minas Gerais Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Romeu Zema Neto (Araxá, 28 de outubro de 1964)[6] é um administrador, empresário e político brasileiro, filiado ao Partido Novo (NOVO). Formado em Administração pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo[7], é o atual governador do estado de Minas Gerais e foi presidente do Conselho de Administração do Grupo Zema, cargo que exerceu de 1990 até o final de 2016.[8][9]
Em 2018, candidatou-se ao cargo de governador do estado de Minas Gerais e foi eleito no segundo turno.[10][11] Na eleição para governador de Minas Gerais em 2022, foi reeleito no primeiro turno no dia 2 de outubro de 2022 contra Alexandre Kalil, do PSD, tendo 56,18% dos votos válidos.[12] Em 2023, aumentou seu próprio salário em 300%.[13][14]
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Biografia
Nascido na cidade de Araxá, em 28 de outubro de 1964, Romeu Zema Neto é filho de Ricardo Zema e Maria Lúcia Zema.[1] É descendente patrilinear de sul-italianos, de Reggio Calabria.[15] O político é bisneto do empresário italiano Domingos Zema, criador do Grupo Zema,[16][17] composto por empresas que operam em cinco ramos: Varejo de Eletrodomésticos e Móveis, Distribuição de Combustível, Concessionárias de Veículos, Serviços Financeiros e Autopeças.[18] Após 26 anos como presidente do Grupo Zema, pertencente à sua família, Romeu Zema afastou-se da presidência do conselho de administração da empresa no final de 2016.[19]
Divorciado de Ivana Scarpellini e pai de dois filhos, Catharina e Domenico,[20] Romeu Zema é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (SP).[18]
Ainda que filiado por mais 18 anos ao Partido Liberal (PL) e seu sucessor, Partido da República (PR),[21] passou por sua primeira disputa eleitoral em 2018, filiado ao NOVO, como candidato ao governo de Minas Gerais, tendo como vice o também empresário Paulo Brant.[19]
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Eleição de 2018 e primeiro mandato como governador
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Perspectiva
Campanha eleitoral
Na primeira pesquisa IBOPE, Romeu Zema obteve apenas 3 por cento das intenções de votos, empatando com João Batista dos Mares Guia, da Rede Sustentabilidade (REDE), enquanto os principais adversários — Antonio Anastasia e Fernando Pimentel — tinham, respectivamente, 24% e 14% dos votos válidos.[22] Cresceu para 18% na última pesquisa antes do primeiro turno, ainda atrás de Anastasia e Pimentel, que tinham 32% e 20%, respectivamente.[23]

Nas considerações finais do debate da Globo, Romeu Zema afirmou que "aqueles que querem mudança, com certeza, podem votar nos candidatos diferentes, que é o Amoêdo e o Bolsonaro."[22] O diretório nacional do Partido Novo viu essa declaração como uma infidelidade partidária por parte de Zema, por causa de sua defesa ao governo Bolsonaro. Porém, o diretório estadual colocou isso como um mal entendido, ressaltando a inexperiência do partido em questões de relevância política, como debates de grande porte.[24] Alguns analistas atribuem o sucesso inesperado de Romeu Zema no primeiro turno devido a essa declaração.[25] Romeu Zema declarou apoio a Jair Bolsonaro oficialmente durante a campanha no segundo turno,[26] fator que o levou a sofrer críticas da população, sendo vaiado e chamado de oportunista ao participar de ato de campanha em favor de Bolsonaro.[23]
No dia 7 de outubro de 2018, foi realizado o primeiro turno das eleições gerais no Brasil, e Romeu Zema alcançou a marca de 42,73% dos votos válidos contra 29,06% de Antonio Anastasia e 23,12% de Fernando Pimentel.[27]
No segundo turno das eleições, recebeu o apoio de João Batista dos Mares Guia (REDE).[28] O PSL, partido do candidato presidenciável Jair Bolsonaro, decidiu não apoiar a candidatura de Romeu Zema em Minas.[29] Após ser questionado sobre a aceitação do apoio do governador Fernando Pimentel, Zema afirmou, inicialmente, que não recusaria o apoio do governador derrotado desde que não pedisse secretarias em troca.[30] Nas redes sociais, Antônio Anastasia criticou a posição de Zema afirmando que ele "queria o PT do lado dele", mesmo o candidato do Partido dos Trabalhadores não fazendo parte do segundo turno da eleição. Nas redes sociais, Romeu Zema afirmou que o vídeo de Anatasia seria fake news e que ele não faria um acordo com o PT.[23] Mais tarde, Pimentel e seu partido declararam neutralidade no segundo turno.[31]
Zema foi eleito no segundo turno das eleições de 2018 como 39° Governador do Estado de Minas Gerais,[11] sendo impulsionado pela busca da renovação na política e pelo movimento anti-petista, misturado ao crescimento de Bolsonaro nas eleições de 2018.[32] Alguns analistas destacam que a eleição de Zema é fruto de um desgaste político polarizado entre PT e PSDB, responsáveis pelo Estado nos últimos 16 anos. Nesse sentido, Romeu teria aproveitado a onda de renovação e a vontade de mudança da população perante as crises econômicas do período.[33]
Diplomação e posse
Romeu Zema e Paulo Brant foram diplomados, juntamente com os 77 deputados estaduais, 53 deputados federais e 2 senadores eleitos nas Eleições gerais no Brasil em 2018, em cerimônia promovida pelo TRE-MG no Palácio das Artes em Belo Horizonte no dia 19 de dezembro de 2018.[34] Diferente das nomeações anteriores, ocorridas sempre no Palácio da Liberdade, Zema e Brant foram promovidos no Palácio da Inconfidência, sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais no dia 1º de janeiro de 2019. A cerimônia foi conduzida pelo Presidente da ALMG, Adalclever Lopes (MDB) e contou com a presença dos Dragões da Inconfidência e do Grupamento de Honra da Polícia Militar de Minas Gerais. Após jurar lealdade e cumprimento a Constituição da República e a Constituição do Estado, Romeu Zema recebeu o Grande Colar da Inconfidência, símbolo do cargo de Governador do Estado de Minas Gerais, e foi empossado. Logo após assumir a posse, participou de uma cerimônia na Cidade Administrativa, nomeando os membros de seu secretariado. O cronograma foi definido para que o governador Romeu Zema pudesse participar da posse do Presidente Jair Bolsonaro em Brasília, às 15:00.[35]
No dia 30 de dezembro de 2018, o governador eleito Romeu Zema cancelou a sua presença na posse de Jair Bolsonaro em Brasília. A justificativa foi a falta de voos comerciais entre Belo Horizonte e Brasília. O governador poderia ter usado um dos aviões executivos do estado, mas decidiu evitar gastos extras, tendo em vista seu discurso de austeridade e a situação financeira do Estado de Minas Gerais.[33] O Governo de Minas Gerais possui uma frota de aeronaves executivas, um King Air 200, um King Air 300, um Learjet 35, um Cessna Citation VII e dois helicópteros Eurocopter Dauphin n3, além destes, a Cemig possui mais um King Air 200 e outro King Air c90 GTI.[36]
Histórico do Governo

Após a posse, Zema buscou aprovar a nova organização do secretariado mineiro que reduziria o número de secretarias de 21 para 12 e extinguiria 3,6 mil de cargos comissionados, afirmando que economizaria 1 bilhão de reais durante seus 4 anos de governo.[37][38][39] Após 4 meses de tramitação, em maio, a reforma foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, porém o Zema vetou a proibição de "jetons", algo que aumentava o salário dos secretários de estado e ele havia criticado na campanha eleitoral, defendendo sua mudança de opinião o governante afirmou que "após constatar a realidade efetiva do Estado, atestou sua utilidade".[40]
Em 2020, devido a pressões da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, Zema enviou um projeto de lei que dava um reajuste de 41% para os servidores públicos de segurança pública em 3 anos, porém a bancada parlamentar do PT obteve sucesso em ampliar o reajuste para todos os funcionários, algo que aumentaria significativamente o déficit público do estado. Após aprovação pelo Plenário, Zema vetou quase que integralmente o texto, mantendo o reajuste de 13% apenas para os servidores da segurança pública.[41] Zema sofreu duras críticas na sua atuação, com a mídia comentando que seria a "maior crise política do governo", o Partido Novo nacional recomendando o veto completo do projeto, o secretário do governo Olavo Bilac Pinto Neto pediu sua exoneração devido a considerar inviável a articulação do governo e o vice Paulo Brant anunciando sua desfiliação do Novo por considerar que o partido "tem escolhido manter-se à margem das coalizões".[42][43][44][45][46]


Ainda durante 2020, mesmo após as crises deixadas pelo reajuste dos servidores da segurança pública e diante da pandemia de COVID-19, o governo Zema ainda teria pela frente a dura tarefa de aprovar a reforma da previdência estadual, com o objetivo de melhorar, no longo prazo, a situação das contas públicas de Minas Gerais, um estado com uma das piores condições fiscais do país.[47][48] Para isto, Zema fez algumas mudanças nos seus aliados de articulação política, passando Igor Eto, que era o Secretário-Geral para a Secretaria de Governo e trazendo Mateus Simões para a Secretaria-Geral do Estado, que era até então Vereador de Belo Horizonte.[49] Tanto Mateus Simões como Igor Eto são filiados ao Partido Novo. O governador Zema trouxe ainda um novo líder de governo, o deputado estadual Raul Belém (PSC).[50] Apesar da proposta original enviada pelo governo ter sido modificada pela Assembleia Legislativa, o governo Zema obteve sucesso em aprovar a reforma da previdência com idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres.[51]

Em 2021, o governo de minas fechou acordo com a Vale S.A. pelos danos causados no rompimento de barragem em Brumadinho, em que a empresa pagará ao Estado 37,68 bilhões de reais,[52] dinheiro esse que deve ser utilizado em obras de infraestrutura para a região atingida.[53] O Movimento dos Atingidos por Barragens realizou um protesto contra o acordo, que o grupo considerou injusto,[52] enquanto outros atores saudaram a celeridade do processo.[54]
Resposta à pandemia de COVID-19
Em 2020, durante a pandemia de COVID-19, a subnotificação de casos da doença em Minas Gerais foi criticada por veículos de imprensa.[55] O governador chegou a afirmar que testes para COVID-19 são apenas para satisfazerem a curiosidade de pesquisadores.[56] Apesar da presença de subnotificações, esta foi uma tendência em todo o Brasil devido a um aumento de casos da Síndrome Respiradora Aguda (SRAG).[57] Em setembro de 2020, o estado mineiro era o participante da federação tido como o menor índice de óbitos por habitantes.[58]
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Reeleito governador
Como candidato a governador do Novo nas eleições de 2022 obteve mais da metade dos votos válidos e foi reeleito governador de Minas Gerais no 1º turno. Sem declarar apoio a nenhum dos candidatos à Presidência no primeiro turno, ele derrotou o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que teve o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[59]
Em 14 de maio de 2024, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral decidiu aplicar multa ao governador Romeu Zema por divulgação de propaganda institucional fora do período eleitoral permitido em 2022.[60]
Posicionamentos
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Perspectiva
Em entrevista ao G1, enquanto candidato, disse ser a favor do porte de arma, dando opção ao cidadão para que possa fazer o que lhe parecer mais correto, reforçando que a vontade individual de cada um deve ser respeitada. "Eu sou favorável às liberdades individuais, que cada indivíduo faça a opção que achar por bem. Não estou falando que todo mundo tem que sair armado não".[22]
Na mesma entrevista, perguntado sobre a composição do governo, discorreu sobre a pretensão de formar grupos com voluntários, sem salários. "Esses que se voluntariaram, nós estamos querendo, vamos deixar bem claro, é fazer um governo aonde nós tenhamos muito mais pessoas que queiram fazer mudança do que pessoas que queiram um emprego. Eu não estou atrás de um emprego". Para Zema, o tempo mínimo para conseguir colocar o salário do funcionalismo público em dia será de dois anos.[22]
Em 2019, Zema cogitava privatizar a CODEMIG, a COPASA e a CEMIG, como forma de poder entrar no Plano de recuperação econômica da União.[61] No mesmo ano, o político também se posicionou, junto a outros Estados do Sul e Sudeste, sobre a não retirada dos Estados e municípios do projeto de Reforma da Previdência, proposto e iniciado pelo governo de Jair Bolsonaro.[62]
Em 2024, anunciou a criação de uma frente política em defesa do “protagonismo” das regiões Sul e Sudeste. Essa iniciativa levou à formação do novo Cossud (Consórcio Sul-Sudeste),[63] o que gerou debates devido às conotações separatistas, uma vez que grupos que defensores da separação entre as regiões Sul e Sudeste do Brasil passaram a apoiar abertamente a ideia, alimentando-se juntos aos discursos de Zema, discursos separatistas dividindo o Brasil por um 'muro' separado da região Norte e Nordeste.[64]
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Desempenho eleitoral
Referências
- «Boletim do Exército do Brasil de julho de 2020». Secretaria Geral do Exército do Brasil (pdf). Consultado em 10 de setembro de 2020[ligação inativa]
- «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Edição Extra | Nº 82-B, terça-feira, 30 de abril de 2019». Imprensa Nacional. 30 de abril de 2019. p. 8. Consultado em 15 de fevereiro de 2024
- «ROMEU ZEMA». Tribunal Superior Eleitoral. Agosto de 2022. Consultado em 19 de agosto de 2022
- «Agência Minas» (PDF)
- «Romeu Zema (Novo) é reeleito governador de Minas Gerais». G1. 2 de outubro de 2022. Consultado em 31 de outubro de 2022
- «Aumento de salário de Zema e secretários descumpre regras, diz conselho». Folha de S.Paulo. 29 de julho de 2024. Consultado em 22 de agosto de 2025
- «Zema justifica aumento de salário em 300% ao STF como solução para 'sanar inconstitucionalidade'». G1. 18 de outubro de 2023. Consultado em 22 de agosto de 2025
- «Ricardo Zema conta a história da sua família e do Grupo Zema». Diário de Araxá. 16 de maio de 2014. Consultado em 4 de abril de 2022
- www.diariodeuberlandia.com.br. «Zema prevê redução de 21 para 12 secretarias em MG»
- Minas, Estado de; Minas, Estado de (5 de fevereiro de 2019). «Zema envia projeto à ALMG para extinguir secretarias e cargos comissionados»
- «Zema reduz de 41% para 13% reajuste de servidores da Segurança em Minas». G1. 11 de março de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Vice de Zema se desfilia do Novo e acirra crise política no governo de Minas». 11 de março de 2020
- «Secretário de Governo pede demissão do cargo». Estado de Minas. 11 de março de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Partido Novo pede que Zema vete reajuste da Segurança: 'Situação fiscal não permite'». Rádio Itatiaia. 20 de fevereiro de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Após crise interna, vice-governador de Minas, Paulo Brant, deixa partido Novo». O Tempo. 11 de março de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Após ensaios, Zema finalmente envia reforma da Previdência do funcionalismo à Assembleia». Estado de Minas. 19 de junho de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Seis Estados quebrados reduzirão os rombo em 2020». Valor Econômico. 17 de outubro de 2019. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Igor Eto e Mateus Simões: novos secretários do governo de Minas são anunciados». G1. 12 de março de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Raul Belém (PSC) será o novo líder de governo na Assembleia Legislativa». O Tempo. 24 de junho de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- «Reforma da Previdência de MG é aprovada em caráter definitivo pela ALMG». O Tempo. 4 de setembro de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2020
- Minas, Estado de; Minas, Estado de (4 de fevereiro de 2021). «Brumadinho: governo de Minas e Vale fecham acordo de R$ 37 bilhões». Estado de Minas
- Minas, Estado de; Minas, Estado de (8 de fevereiro de 2021). «Verba de acordo entre Vale e governo não será gasta na folha de MG». Estado de Minas
- Samor, Criado por Geraldo. «No acordo com a Vale, Zema faz '70 anos em seis'». Brazil Journal
- «70% das mortes por Síndrome Respiratória em Minas são por causa indeterminada e governo admite falha em testes». G1. Consultado em 25 de junho de 2020
- «Ai de ti, Minas Gerais». Folha de S.Paulo. 30 de maio de 2020
- «Mortes por síndrome respiratória no Brasil aumentam 20 vezes na pandemia». UOL. 4 de junho de 2020
- «Minas tem a menor taxa de mortalidade por Covid-19 do Brasil». O Tempo. 20 de setembro de 2020
- «Romeu Zema, do Novo, é reeleito em Minas e coloca trabalho formal como maior desafio». Jornal Nacional. Consultado em 27 de Junho de 2023
- Fernanda Vivas (14 de maio de 2024). «TSE decide multar governador Romeu Zema por propaganda fora do período em 2022». G1. Consultado em 15 de maio de 2024
- Braziliense', 'Correio (5 de agosto de 2023). «Zema defende consórcio Sul-Sudeste contra o Nordeste». Política. Consultado em 19 de agosto de 2024
- «'Muro já': separatistas aplaudem falas de Zema sobre frente Sul-Sudeste». Folha de S.Paulo. 8 de agosto de 2023. Consultado em 19 de agosto de 2024
- «Resultado da apuração do 2º turno das Eleições 2018 - Minas Gerais (MG) para governador, senador, deputado federal e deputado estadual.». G1. Consultado em 26 de abril de 2024
- «Apuração das Eleições 2022 para presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais». noticias.uol.com.br. Consultado em 26 de abril de 2024
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Bibliografia
Ligações externas
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