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Secretaria de Comunicação Social

órgão da Presidência do Brasil, com status de ministério, responsável pelo gerenciamento de verbas e de contratos publicitários, além de secretaria de imprensa e porta-voz Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Secretaria de Comunicação Social
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A Secretaria de Comunicação Social (Secom) é um órgão que compõe a Presidência da República. Com status de Ministério é responsável pela liberação de verbas e gerenciamento de contratos publicitários firmados pelo Governo Federal. Para o orçamento de 2019, o Congresso autorizou uma dotação de 150 milhões de reais para a Secom. Anunciado por Gustavo Bebianno (ex-Ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência), o secretário era Floriano Amorim Neto.[4]

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Com a reforma ministerial promovida pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007, a Secom incorporou a Secretaria de Imprensa e Porta-Voz, que é responsável pelas relações entre o governo e a mídia. Essa coincidência de funções foi criticada por analistas externos.[5]

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História

Entre o fim do período Gushiken e a reforma ministerial de 2007 a Secom era uma subsecretaria, subordinada à Secretaria-Geral da Presidência. Porém, após a reforma ministerial do governo Bolsonaro em 2019, a Secom passou a ser subordinada à Secretaria de Governo.[4]

Em 10 de junho de 2020, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República foi extinta pela Medida Provisória nº 980, tendo suas atividades incorporadas pelo recriado Ministério das Comunicações.[6] A secretaria foi restaurada a partir da conversão da Medida Provisória na Lei 14.074/20.[7]

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Controvérsias

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Perspectiva

Escrevendo para o The Intercept Brasil, João Filho questionou o aumento da entrada de dinheiro público na RecordTV e outras emissoras nas quais os donos aparecerem ao lado de Bolsonaro. Antes do atual governo, era gasto mais dinheiro com as emissoras a partir da audiência das mesmas, mas o método foi cancelado sem motivo.[10][11]

Em 15 de janeiro de 2020, foi revelado pela Folha de S.Paulo que Fabio Wajngarten, chefe da SECOM, recebeu, através de uma empresa da qual é sócio, dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade que tem contrato com o governo de Jair Bolsonaro. Dentre elas, estão a Rede Bandeirantes e a RecordTV.[12] Tal fato entrou na análise do Repórteres Sem Fronteiras, que analisa os ataques de Bolsonaro direcionados à imprensa.[13] Em junho de 2020, um levantamento divulgado pela Agência Pública confirmou que emissoras evangélicas e pastores apoiadores do governo, foram os que mais receberam verbas publicitárias da SECOM, ao todo foram 30 milhões de reais. A maioria do dinheiro foi destinado à RecordTV, IURD e a Igreja Internacional da Graça de Deus.[14]

Em julho de 2020, outro levantamento da Agência Pública, mostra que o governo, através da SECOM, patrocinou propaganda no YouTube da Reforma da Previdência Social no Brasil direcionada a canais infantis, de apoiadores do presidente (bolsonaristas), religiosos e de notícias falsas.[15]

Por denúncia da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), o ex-titular da pasta, Fábio Wajngarten, respondeu por crime de apologia a crime e criminoso na Justiça Federal no Distrito Federal por conta de tweets elogiosos a crimes cometidos por militares durante a Guerrilha do Araguaia e a Sebastião Curió.[16][17][18]

Em outubro de 2024, a pasta foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) acerca dos critérios utilizados nos orçamento de peças publicitárias durante os governos de Michel Temer, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, classificando os gastos de R$ 542,8 milhões entre 2018 e 2023 como “ineficiência no uso do dinheiro público”. O TCU apontou a ausência de critérios objetivos na justificação dos valores empenhados pela pasta durante o período, questionando se as peças publicitárias poderiam ser realizadas e divulgadas de maneira semelhante a custos menores. [2]

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Ver também

Referências

  1. Poder360 (18 de outubro de 2024). «TCU dá 180 dias para Secom controlar gastos com propaganda». Poder360. Consultado em 14 de maio de 2025
  2. «MEDIDA PROVISÓRIA Nº 980, DE 10 DE JUNHO DE 2020». Diário Oficial da União. 10 de junho de 2020. Consultado em 10 de junho de 2020
  3. «LEI Nº 14.074, DE 14 DE OUTUBRO DE 2020». www.planalto.gov.br. 14 de outubro de 2020. Consultado em 4 de março de 2021
  4. Teixeira, Lucas Borges (7 de janeiro de 2025). «Sidônio Palmeira, novo ministro da Secom». Uol. Consultado em 7 de janeiro de 2025
  5. João Filho (23 de fevereiro de 2020). «Bolsonaro se diz perseguido pela imprensa. Mas Band, SBT, Record e Rede TV estão ao seu lado.». The Intercept Brasil. First Look Media. Consultado em 26 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2020
  6. «Gasto do governo federal com publicidade cresce, e Record supera Globo». Folha de S. Paulo. Grupo Globo. 15 de abril de 2019. Consultado em 26 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 26 de fevereiro de 2020
  7. IstoÉ, ed. (15 de janeiro de 2020). «Chefe da Secom recebe dinheiro de emissoras contratadas pelo governo Bolsonaro». Consultado em 14 de março de 2020
  8. Bruno Fonseca, Mariama Correia (15 de junho de 2020). «Governo gastou mais de R$ 30 milhões em rádios e TVs de pastores que apoiam Bolsonaro». Agência Pública. Consultado em 16 de junho de 2020. Cópia arquivada em 16 de maio de 2020
  9. TlAlice Maciel, Ethel Rudnitzki, Laura Scofield, Mariama Correia (7 de julho de 2020). «Governo patrocinou propaganda da Previdência para canais infantis, religiosos e investigados pela Justiça». Agência Pública. Consultado em 8 de julho de 2020. Cópia arquivada em 7 de julho de 2020
  10. «AGU: sociedade deve conviver com "interpretações alternativas" da ditadura». Metrópoles. 20 de maio de 2020. Consultado em 31 de outubro de 2020
  11. «MPF pede inquérito contra Wajngarten por post sobre Guerrilha do Araguaia». Metrópoles. 6 de maio de 2020. Consultado em 31 de outubro de 2020
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Ligações externas

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