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Sewall Wright

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Sewall Wright
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Sewall Green Wright (21 de dezembro de 1889Madison (Wisconsin), 3 de março de 1988) foi um geneticista estadunidense.

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Carreira

Conhecido pelo seu trabalho influente na teoria evolutiva. Juntamente com Ronald Fisher e J. B. S. Haldane, foi o fundador da síntese evolutiva moderna. Foi o descobridor do coeficiente de parentesco e de métodos para o computar em pedigrees. Estendeu o seu trabalho para populações, calculando o grau de parentesco de membros de populações como resultado de deriva genética. Além disso, Fisher e ele foram pioneiros de métodos para calcular a distribuição de frequências alélicas entre populações como resultado da interacção da selecção natural, mutação, migração e deriva genética. O trabalho de Fisher, Wright e Haldane em genética populacional teórica foi um grande passo no desenvolvimento da síntese evolutiva moderna juntando a genética com evolução. Wright fez também grandes contribuições para a genética de mamíferos e genética bioquímica.[1][2][3]

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Realizações científicas

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Perspectiva

Genética populacional

Seus artigos sobre endogamia,[4][5] sistemas de acasalamento[6] e deriva genética[7] fazem dele o principal fundador da genética populacional teórica, junto com R. A. Fisher e J. B. S. Haldane. O seu trabalho teórico é a origem da síntese evolutiva moderna ou síntese neodarwiniana.[8] Wright foi o inventor/descobridor do coeficiente de endogamia e da estatística F, ferramentas padrão em genética populacional. Ele foi o principal desenvolvedor da teoria matemática da deriva genética,[7] que às vezes é conhecida como efeito Sewall Wright,[9] mudanças estocásticas cumulativas nas frequências genéticas que surgem de nascimentos aleatórios, mortes e segregações mendelianas na reprodução. Neste trabalho ele também introduziu o conceito de tamanho efetivo da população. Wright estava convencido de que a interação da deriva genética e outras forças evolutivas era importante no processo de adaptação. Ele descreveu a relação entre genótipo ou fenótipo e aptidão como superfícies de aptidão ou paisagens evolutivas. Nessas paisagens, a aptidão média da população era a altura, traçada contra eixos horizontais representando as frequências alélicas ou os fenótipos médios da população. A seleção natural levaria uma população a escalar o pico mais próximo, enquanto a deriva genética causaria uma peregrinação aleatória. Ele não aceitou a teoria genética da dominância de Fisher,[10] mas em vez disso considerou que ela surgia de considerações bioquímicas.[11][12] Embora deixada de lado durante muitos anos, a sua interpretação está na base das ideias modernas de dominância.[13][14]

Análise de caminho

O método estatístico de análise de caminho desenvolvido por Wright, que ele criou em 1921 e que foi um dos primeiros métodos a usar um modelo gráfico, ainda é amplamente usado na ciência social.[15]

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Publicações

  • Wright, Sewall (1984). Evolution and the Genetics of Populations: Genetics and Biometric Foundations New Edition. [S.l.]: University of Chicago Press

Ver também

Referências

  1. Crow, J. F. (maio de 1988). «Sewall Wright (1889-1988)». Genetics. 119 (1): 1–4. ISSN 0016-6731. PMC 1203328Acessível livremente. PMID 3294096
  2. Crow, J. F.; Dove, W. F. (janeiro de 1987). «Sewall Wright and physiological genetics». Genetics. 115 (1): 1–2. ISSN 0016-6731. PMC 1203043Acessível livremente. PMID 3549442
  3. Hill, W. G. (agosto de 1996). «Sewall Wright's "Systems of Mating"». Genetics. 143 (4): 1499–1506. ISSN 0016-6731. PMC 1207415Acessível livremente. PMID 8844140
  4. Russell, Elizabeth S. (December 1989). "Sewall Wright's contributions to physiological genetics and to inbreeding theory and practice". Annual Review of Genetics. 23 (1): 1–20.
  5. Wright, Sewall (1940). "Breeding Structure of Populations in Relation to Speciation". The American Naturalist. 74 (752): 232–248.
  6. Wright, S (1946). "Isolation by distance under diverse systems of mating". Genetics. 31 (1): 39–59.
  7. Wright, Sewall (1948). "On the Roles of Directed and Random Changes in Gene Frequency in the Genetics of Populations". Evolution. 2 (4): 279–294.
  8. Wright, Sewall (1930). "The Genetical Theory of Natural Selection". Journal of Heredity. 21 (8): 349–356.
  9. The Structure of Evolutionary Theory (2002) por Stephen Jay Gould, Capítulo 7, seção "Synthesis as Hardening"
  10. Fisher, R. A. (1929). "The Evolution of Dominance; Reply to Professor Sewall Wright". The American Naturalist. 63 (689): 553–556.
  11. Wright, Sewall (1929). "The Evolution of Dominance". The American Naturalist. 63 (689): 556–561.
  12. Wright, Sewall (1934). "Physiological and Evolutionary Theories of Dominance". The American Naturalist. 68 (714): 24–53.
  13. Kacser, H; Burns, J.A. (1981). "The molecular-basis of dominance". Genetics. 97 (3–4): 639–666. doi:10.1093/genetics/97.3-4.639. PMC 1214416. PMID 7297851
  14. Orr, H. A. (1991). "A test of Fisher's theory of dominance". Proceedings of the National Academy of Sciences. 88 (24): 11413–11415.
  15. Wright, Sewall (1960). «The Treatment of Reciprocal Interaction, with or without Lag, in Path Analysis». Biometrics. 16 (3): 423–445
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Ligações externas

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