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Tata Amaral

diretora de cinema brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Márcia Lellis de Souza Amaral, de nome profissional Tata Amaral (São Paulo, 19 de setembro de 1960), é uma cineasta brasileira citada por vários críticos como uma das mais importantes realizadoras do cinema brasileiro a partir da década de 1990.[1][2]

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Biografia

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Tata Amaral estudou no colégio Equipe, em São Paulo. Entre os 17 e os 18 anos casou, entrou para a organização de esquerda Liberdade e Luta, teve uma filha e perdeu o marido num acidente. Foi aprovada nos vestibulares para jornalismo e história na Universidade de São Paulo mas, como não tinha concluído o segundo grau, não pôde seguir nenhum dos cursos. Em 1982 fez supletivo e passou a frequentar, como ouvinte, as aulas do curso de cinema na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Lá conheceu o professor Jean-Claude Bernardet, que viria a ser seu parceiro em vários roteiros.[3]

Entre 1986 e 1994, realizou vários curtas-metragens, alguns deles em parceria com Francisco Cesar Filho, então seu companheiro. Recebeu vários prêmios nacionais e concorreu em festivais e mostras internacionais, participando ativamente do momento que ficou conhecido como Primavera do Curta Brasileiro. Realizou ainda diversas vídeo-instalações, destacando-se pela experimentação de linguagens e meios.[3]

Em 1997 realizou seu primeiro longa-metragem, Um Céu de Estrelas, premiado nos festivais de Brasília, Boston, Trieste, Créteil e Havana[4] e considerado pela crítica um dos filmes brasileiros mais importantes da década.[5]

Em sociedade com sua filha Caru Alves de Souza, criou em 2006 a produtora Tangerina Entretenimento.[6]

Seu terceiro longa, Antônia, filmado em São Paulo em 2005[7] e lançado em 2006, retrata grupo de cantoras de rap de Brasilândia, formado por Negra Li, Cindy Mendes, Leilah Moreno e Quelynah, lidando com um cotidiano de violência, pobreza e machismo para realizar o sonho de viver do música.[8][9] Gerou a série de mesmo nome, produzida pela O2 Filmes e exibida pela Rede Globo,[10] que continuava a história do filme,[8] sendo exibida em duas temporada entre 2006 e 2007, e indicada ao prêmio Emmy Internacional em 2007.[11][12]

Ainda em 2007, Tata Amaral publicou pela editora O Nome da Rosa, o livro Hollywood: Depois do Terreno Baldio, de contos e relatos colhidos na pesquisa para a produção de Antônia.[13][14]

Trago Comigo, a minissérie que dirigiu para TV Cultura e SescTV, concorreu a 4 prêmios no Prêmio Qualidade Brasil em 2009: melhor minissérie, melhor autor, melhor ator e melhor diretora. Em 2016, Trago Comigo foi lançado como longa-metragem, com a metade da duração, mas com algumas cenas que não haviam sido incluídas na minissérie.[15]

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Filmografia

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Premiações

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Referências

  1. Oricchio, Luiz Zanin (2003). Cinema de Novo - Um Balanço Crítico da Retomada. São Paulo: Estação Liberdade. p. 229-231. 254 páginas. ISBN 9788574480787
  2. Nagib, Lúcia (2003). «The New Brazilian Cinema». Framework (em inglês) (42). Detroit: Wayne State University Press. 320 páginas
  3. Nagib, Lúcia (2002). O Cinema da Retomada: Depoimentos de 90 Cineastas dos Anos 90. São Paulo: Editora 34. p. 42-47. 526 páginas. ISBN 8573262540
  4. «Filmografia - Viver a Vida». Cinemateca Brasileira. Consultado em 18 de junho de 2016
  5. «Produtora | Tangerina Entretenimento». Tangerina Entretenimento. Consultado em 25 de fevereiro de 2020
  6. Neves, Cássio Gomes (12 de maio de 2002). «Novo filme de Tata Amaral será rodado no ABC». Diário do Grande ABC. Consultado em 24 de fevereiro de 2020
  7. «Tata Amaral fala de "Antonia", série baseada no filme estréia dia 17 na Globo». UOL Cinema. UOL. 1 de novembro de 2006. Consultado em 24 de fevereiro de 2020
  8. «Antônia». Globo Filmes. Consultado em 24 de fevereiro de 2020
  9. Mello, Marina Campos (9 de novembro de 2006). «Globo estréia série "Antônia", que traz as feministas da periferia». UOL Televisão. UOL. Consultado em 24 de fevereiro de 2020
  10. Castro, Daniel (8 de outubro de 2007). «Brasil bate recorde de indicações no Emmy». Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de fevereiro de 2020
  11. Guider, Elizabeth (10 de setembro de 2007). «Brazil tops Int'l Emmy noms with 7». The Hollywood Reporter. Consultado em 25 de fevereiro de 2020
  12. «Tata Amaral lança livro em São Paulo». Ego. 31 de maio de 2007. Consultado em 25 de fevereiro de 2020
  13. Alves Jr., Dirceu. «Hollywood - Depois do Terreno Baldio». IstoÉ. Consultado em 18 de junho de 2016
  14. Prado, Carol (16 de junho de 2016). «Tata Amaral expõe histórias de tortura e briga de gerações em 'Trago Comigo'». Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de junho de 2016
  15. «Queremos as Ondas do Ar!». Cinemateca Brasileira. Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  16. «Poema: Cidade». Curtagora. Consultado em 25 de fevereiro de 2020
  17. «Filmografia - História Familiar». Cinemateca Brasileira. Consultado em 23 de fevereiro de 2020
  18. «Filmografia - Viver a Vida». Cinemateca Brasileira. Consultado em 23 de fevereiro de 2020
  19. «Filmografia - Através da Janela». Cinemateca Brasileira. Consultado em 23 de fevereiro de 2020
  20. «Filmografia - Antonia». Cinemateca Brasileira. Consultado em 23 de fevereiro de 2020
  21. «Filmografia - Hoje». Cinemateca Brasileira. Consultado em 23 de fevereiro de 2020
  22. «Sequestro Relâmpago». Globo Filmes. Consultado em 23 de fevereiro de 2020
  23. Caetano, Maria do Rosário (2007). Festival 40 Anos: a Hora e Vez do Filme Brasileiro. Brasília: Secretaria de Cultura do Distrito Federal. p. 218. LCCN 2009344278. OCLC 463685098
  24. Bernardes, Betina (7 de outubro de 1996). «Vera Cruz ganha homenagem na França». Ilustrada. Folha de S.Paulo
  25. «Un Ciel Plein D'etoiles (Um Ceu De Estrelas)». Festival de Films de Femmes de Créteil. Consultado em 9 de fevereiro de 2020
  26. Caderno B. Jornal do Brasil. 22 de abril de 1997. p. 2 Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  27. «Cuba premia cinema brasileiro». Ilustrada. Folha de S.Paulo. 13 de dezembro de 1997
  28. «Zlin 2007: Ecumenical Jury Awards "Antonia"» (em inglês). SIGNIS. 4 de junho de 2007. Consultado em 18 de junho de 2016. Arquivado do original em 29 de março de 2016
  29. «Semanário 693». Paulinia.net. 10 de julho de 2007. Consultado em 18 de junho de 2016. Arquivado do original em 15 de setembro de 2016
  30. Tavares, Jamila (3 de outubro de 2011). «'Hoje', de Tata Amaral, vence o Festival de Cinema de Brasília». G1. Consultado em 18 de junho de 2016
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Ligações externas

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