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Teatro Experimental de Cascais

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O Teatro Experimental de Cascais MHM (TEC) é um grupo de teatro português situado em Cascais e criado em 1965. Os seus diretores são o ator João Vasco e o encenador Carlos Avilez.[1]

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História

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Tendo iniciado a sua atividade em 1965, desenvolveu, ao longo da sua existência, uma atividade múltipla e variada. Interessado na procura e na experimentação, tem vindo a apresentar uma longa lista de autores, dos clássicos aos contemporâneos, estrangeiros e portugueses, que permitem um trabalho rico e diversificado.

No seu reportório incluem-se já autores como: Bernard-Marie Koltès, Federico García Lorca, Yves Jamiaque, Jean Racine, John Osborne, Friedrich Schiller, Jack Gelber, Fernando Arrabal, Yukio Mishima, Witold Gombrowicz, Samuel Beckett, Jean Genet, Félix Lope de Vega, Bertolt Brecht, René Obaldia, Hugo von Hofmannsthal, Molière, Aristófanes, William Shakespeare, Georg Büchner, Roberto Cossa, Henrik Ibsen, J. B. Priestley, Philippe Minyana, Copi, Alexandre Dumas (Filho), Terence McNally, James Goldman, Ronald Harwood, Moïses Kaufman, Marie Jones, Tennessee Williams, Didier Kaminka e Alejandro Casona.

Entre os portugueses, contam-se: António José da Silva, Gil Vicente, Miguel Torga, Miguel Rovisco, Bernardo Santareno, Almeida Garrett, Luís de Camões, Alice Vieira, Jaime Rocha, Maria do Céu Ricardo, Norberto Ávila, Jaime Gralheiro, António Ribeiro (Chiado), Luiz Rizo, Luiz Francisco Rebello, Maria Alberta Menéres, Orlando Neves, Joaquim Paço d'Arcos, Gervásio Lobato, Carlos J. Pessoa, Jorge Guimarães, Mário Cláudio, Augusto Sobral, Miguel Graça e Natália Correia. Para o executar, o TEC, para além dos recursos humanos de que, por si próprio, dispõe, tem recorrido à colaboração de criadores e técnicos exteriores à Companhia.

Ao longo destes anos, pelos trabalhos da companhia passaram, entre outros, os encenadores Águeda Sena, Artur Ramos, Rogério Paulo, António Marques, Fernanda Lapa, Naum Alves de Sousa, Luiz Rizo e Jorge Listopad. Contaram também com a colaboração de artistas plásticos como Francisco Relógio, Almada Negreiros, Júlio Resende, Artur Bual, Espiga Pinto, João Vieira, Luís Pinto-Coelho, José Rodrigues, José Manuel Castanheira, Helena Reis, Fernando Alvarez e Graça Morais e compositores como Carlos Paredes, o Maestro António Victorino de Almeida, Carlos Zíngaro, Luís Pedro Fonseca, Afonso Malão e os Delfins, para além de inúmeros atores e atrizes que, em muito casos, iniciaram as suas carreiras no TEC. Em conjunto com a companhia residente, sobre a qual a maior parte do trabalho assenta, todos contribuíram para que, ao longo de cinquenta anos, o projeto inicial do TEC de criação de espetáculos de qualidade que trouxessem público ao teatro e contribuíssem para a vida cultural do concelho e, por consequência, do país, se tornasse uma realidade.

O trabalho do TEC foi múltiplas vezes reconhecido com a atribuição de prémios, quer à companhia, quer a atores individuais. A vontade de o mostrar além fronteiras levou a que a companhia fosse convidada para participar nos seguintes festivais: XI Ciclo de Teatro Latino - Barcelona (Espanha), Festival Internacional de Denver (EUA), 5èmes Rencontres Internationales de Théâtre pour l'Enfance et la Jeunesse - Lyon (França), 7ª Festa Internazionale di Teatro per Ragazzi - Turim (Itália), Festival Internacional de Montevideo (Uruguai), Festival da Primavera - Budapeste (Hungria) e o 10º Festival de Teatro de Bayonne (França). Para além disto, fez ainda digressões a Espanha, França, Japão, Angola, Moçambique, Brasil, EUA, Itália, Uruguai e Hungria.

Para além do trabalho atrás referido, tem desenvolvido outras linhas de atividade, nomeadamente o projeto "O Aluno, o Professor, o Teatro e a Escola" que, em colaboração regular com a Câmara Municipal de Cascais, procura cativar os jovens para o teatro, formando assim um público para o futuro. O projeto desenvolveu-se em várias vertentes: ou escrevendo e montando textos escritos de propósito para este fim, ou aproveitando outros que, pelas suas características possam ser utilizadas com este fim, quer pela sua relação com os curricula escolares, quer pela temática que se pensa interessar à camada etária mais jovem. A ligação à Câmara Municipal de Cascais apresenta ainda outras colaborações entre as quais a criação em parceria, da Escola Profissional de Teatro de Cascais.

A existência da escola e a qualidade dos alunos por ela formados tem permitido à companhia fazer uma renovação permanente dos seus elementos, o que, em conjunto com o núcleo de atores e técnicos residentes, com a experiência que lhes permite apoiar os mais novos, tem vindo a resultar em espetáculos enriquecedores e com grande energia, muito do agrado do público que a companhia tem sabido conquistar e manter ao longo dos anos.

Consciente do seu papel de agente dinamizador da vida cultural do concelho, tem ainda por hábito disponibilizar o espaço do Teatro Municipal Mirita Casimiro para outras iniciativas, tais como conferências de apoio aos programas do ensino secundário que incluam teatro, exposições de fotografia e artes manuais, para além de o ceder a outras companhias.

Todas as atividades em que se encontra envolvido continuarão a desenvolver-se na linha criação/formação/divulgação, que tem pautado toda a sua atividade.

A 27 de março de 2018, foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[2]

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Referências

  1. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Teatro Experimental de Cascais". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 1 de maio de 2018

Ligações externas

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