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Tratado de Lisboa (1668)
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O Tratado de Lisboa foi um tratado assinado a 13 de Fevereiro de 1668 entre Portugal (Afonso VI de Portugal) e Espanha (Carlos II de Espanha) que viria a pôr fim à Guerra da Restauração. Foi dele mediador Carlos II da Inglaterra e foi desenhado no Convento de Santo Elói de Lisboa.[1]

Este pacto foi acordado, estabelecido e concluído no referido convento por Gaspar de Haro Gusmão e Aragão, Marquês del Carpio, do lado espanhol, e por D. Nuno Álvares Pereira, Duque de Cadaval, D. Vasco Luís da Gama, Marquês de Niza, D. João da Silva, Marquês de Gouveia, D. António Luís de Meneses, Marquês de Marialva, D. Henrique de Sousa Tavares da Silva, Conde de Miranda e Pedro Vieira da Silva, do lado português, bem como por Edward Montagu, conde de Sandwich, por Inglaterra como mediadora.[2]
Depois seria ratificado pela rainha regente de Castela a 23 de Fevereiro de 1668 e por D. Pedro II de Portugal, a 3 de Março de 1668.[2]
Por este tratado, a Espanha reconheceu a Restauração da Independência de Portugal e devolvem-se prisioneiros e conquistas, com exceção da cidade de Ceuta, em Marrocos, que ficará na posse de Espanha,[3] por decisão plena dos seus cidadãos, além da aldeia de Ermesende, que passou para a Espanha. A vila de Olivença, ocupada pela tropas espanholas 11 anos antes, foi então devolvida a Portugal.[4]
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Referências
- Moore, John Bassett; Davenport, Frances Gardiner (janeiro de 1930). «European Treaties bearing on the History of the United States and its Dependencies». The American Historical Review (2). 376 páginas. ISSN 0002-8762. doi:10.2307/1837480. Consultado em 3 de maio de 2024
- «Breve história de Olivença». pt.turismodeolivenza.com. Consultado em 3 de maio de 2024
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Ligações externas
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