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Tratado de Marraquexe

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O Tratado de Marraquexe, formalmente Tratado de Marraquexe para facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades para aceder ao texto impresso, é um tratado internacional assinado em Marraquexe, Marrocos, em 28 de junho de 2013.[1][2][3][4]

A proposta do texto do Tratado foi de autoria de Brasil,[2] Paraguai, Equador, Argentina e México.[carece de fontes?]

O objetivo do Tratado é facilitar, por meio de exceções de copyright, a elaboração de versões de acessíveis a pessoas com dificuldades visuais de livros originalmente protegidos por leis de propriedade intelectual (copyright). Os países que ratificarem o Tratado de Marraquexe internalizarão exceções dos direitos de propriedade no que tange a esse tipo de material impresso, bem como deverão facilitar a importação de produtos elaborados com esse fim.[1]

51 países assinaram o Tratado já na própria conferência diplomática de Marraquexe. Atualmente, 79 países assinaram o Tratado. Desses, porém, apenas 9 países já ratificaram o Tratado. Para vigorar, é necessária a ratificação por pelo menos 20 países.[5]

O Tratado de Marraquexe vem sendo considerado um marco de mudança positiva de paradigma tanto no que tange à regulamentação internacional do sistema de copyrights e de direitos de propriedade intelectual quanto no que tange à preocupação com a acessibilidade e com os direitos de pessoas com deficiência.[6][7][8][9]

No Brasil, o Tratado foi aprovado pelo Congresso cumprindo as condições da Constituição Federal, art. 5º, § 3º. Com a promulgação, pelo presidente Michel Temer, do Decreto 9.522/2018, publicado em 9 de outubro de 2018, o Tratado entrou no direito interno com nível de emenda constitucional.[carece de fontes?]

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Ver também

Referências

  1. «Tratado de Marraquexe». www.acessibilidade.gov.pt. Consultado em 13 de setembro de 2015
  2. Paul Harpur and Rebecca Loudoun (2011). «The Barrier of the Written Word: Analysing Universities' Policies to Include Students with Print Disabilities and Calls for Reforms». Journal of Higher Education Policy and Management. 33 (2): 153–67. SSRN 1804628Acessível livremente
  3. Paul Harpur (2010). «Ensuring equality in education: How Australian laws are leaving students with print disabilities behind». Media and Arts Law Review. 15 (1): 70–83. SSRN 1668096Acessível livremente
  4. Nic Suzor, Paul Harpur and Dylan Thampapillai (2008). «Digital Copyright and Disability Discrimination: From Braille Books to Bookshare». Media and Arts Law Review. 13 (1): 1–17. SSRN 1138809Acessível livremente
  5. Paul Harpur and Nic Suzor (2013). «Copyright Protections and Disability Rights: Turning the Page to a New International Paradigm». University of New South Wales Law Journal. 36 (3): 745–78. SSRN 2390468Acessível livremente
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Ligações externas

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