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União Democrática Independente
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União Democrática Independente (UDI) é um partido político chileno de direita, fundado como um movimento político em 1983. Seu principal inspirador foi o advogado, político e professor universitário Jaime Guzmán, personagem de destaque na política do Regime Militar e senador de 1990 até seu assassinato em 1 de abril de 1991.
Suas origens ideológicas remontam-se ao Movimento Gremial da Universidade Católica de Chile em 1966, caracterizado por promover a independência e despolitização dos corpos intermediários da sociedade.
Junto com os partidos Renovação Nacional (RN), Evolução Política (Evópoli) e Partido Regionalista Independente (PRI), compõe a coalizão política Chile Vamos.
Conforme os últimos pleitos eleitorales[11] é o partido político mais votado do Chile entre os anos 2001 e 2017,na eleição de deputados,tirando do primeiro lugar nesses anos ao partido Democrata Cristão (DC), no 2017 eles perderam o título de partido mais votado do Chile para o Renovação Nacional (RN).[12][13]
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Ideologia
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Perspectiva
Pessoa, família, sociedade e Estado
O gremialismo - idealizado por Jaime Guzmán - crê na existência de uma ordem moral objetiva inscrita na natureza humana, que é fundamento da civilização cristã, à qual deve se ajustar a organização da sociedade e deve subordinar-se todo o seu desenvolvimento cultural, institucional e econômico. A partir desta concepção fundamental é possível discernir que da dignidade espiritual e transcendente do ser humano emanam direitos inerentes a sua natureza, anteriores e superiores ao Estado. Desde o ponto de vista da liberdade individual, deve permitir a coexistência entre um exercício não abusivo da liberdade individual e o cumprimento de deveres pessoais e sociais sem os quais a convivência social derive na chamada "anarquia".
A família, núcleo básico da sociedade, deve ser respeitada e fortalecida. As pessoas têm direito a formar agrupamentos intermediários entre a família e o Estado, com autonomia para propender aos seus fins específicos.[14]
Princípio da subsidiariedade e sociedade livre
A União Democrática Independente postula o princípio de subsidiariedade como base da sociedade livre. O respeito à liberdade pessoal e à autonomia dos corpos sociais intermediários exige que nem o Estado, nem nenhum outro organismo da sociedade invadam ou absorvam o campo específico das entidades menores ou o âmbito da liberdade da cada pessoa. O Estado tem funções indelegáveis. A defesa nacional; as relações exteriores; a legislatura e o poder judicial ou administrativo das normas que regulam a convivência nas esferas próprias do Direito; a erradicação da miséria e a promoção da maior igualdade possível de oportunidades básicas são, entre outras, tarefas essenciais do Estado. Especialmente corresponde ao Estado velar pelo acesso de toda a população aos benefícios de nutrição infantil, a saúde, a educação, o meio ambiente, entre outras áreas de similar importância social, conforme exija o bem comum e com devido respeito aos direitos das pessoas e ao princípio da subsidiariedade.
Direitos básicos e segurança
A UDI proclama como essencial o reconhecimento dos direitos e liberdades que uma sociedade livre deve assegurar a seus habitantes, entre os quais ressaltam com especial relevância o direito à vida, incluída a do que está por nascer; o direito à integridade física e psíquica de toda a pessoa, que exclui qualquer urgência ilegítima; a liberdade pessoal e segurança individual.
Regime político
O regime democrático próprio do Ocidente é a forma de governo inerente à tradição e idiossincrasia chilena. Este regime compreende, entre outros aspectos, a igualdade perante a lei; o robustecimento das funções do Estado, limitando-as ao mesmo tempo às que lhe são próprias; a possibilidade das diversas tendências democráticas de alternar no exercício do poder; a renovação periódica das autoridades políticas e os demais elementos que caracterizam um Estado de direito. Do mesmo modo, consequente com o humanismo próprio de uma sociedade livre, declara-se determinadamente contrária a todo totalitarismo, qualquer que seja sua modalidade.
Sistema econômico
A UDI propõe uma economia social de mercado, baseada na propriedade privada dos meios de produção e na iniciativa e harmonia social como motores básicos do desenvolvimento econômico, com liberdades econômicas sujeitas a normas éticas rigorosas e a um marco jurídico que impeça seu abuso, fiscalize seus agentes, permita a livre concorrência e evite as práticas monopólicas, promova o desenvolvimento das pequenas e médias empresas e legitime o trabalho e a obtenção lícita de ganho como formas de superação da pobreza e de fortalecer o crescimento econômico e o desenvolvimento do país.
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Estrutura
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Perspectiva
Presidente
Secretaria Geral
Diretoria atual
A diretoria 2017-2019 está composta por:[15]
- Presidente: Jacqueline van Rysselberghe Herrera
- Secretário Geral: Pablo Terrazas
- Secretário Adjunto: Viviana Paredes
- Vice-presidentes:
- Juan Antonio Coloma
- David Sandoval
- Ena von Baer
- Giovanni Calderón
- Álvaro Pillado
- Guillermo Ramírez[16]
- Tesoureiro: Macarena Santelices
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Resultados eleitorais
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Perspectiva
Eleições parlamentares
Eleições municipais
Nota: Entre 1992 e 2000, os pleitos municipais elegiam somente os vereadores. Em 1992 houve prefeitos que compartilharam a metade do seu mandato com outro vereador. A partir de 2004, as eleições municipais passou a aderir as votações de prefeito e vereadores em separado. Os resultados da eleição de vereadores de 2016 inclui os candidatos independentes apoiados pelo partido dentro da coalizão "Chile Vamos UDI-Independentes".
Eleições de conselheiros regionais
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Logotipos
- 1983-1989
- 1989-2005
- 2005-2016
- 2016-2017
- 2017-presente
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Slogans de campanha
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Referências
- «Doctrina y Principios». Consultado em 24 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 3 de novembro de 2013
- Kevin J. Middlebrook (2000). Conservative parties, the right, and democracy in Latin America. [S.l.]: JHU Press. p. 34. Consultado em 11 de janeiro de 2012
- William Lies; Mary Fran T. Malone (2006). The Chilean Church: Declining Hegemony?. The Catholic Church and the Nation-State: Comparative perspectives. [S.l.]: Georgetown University Press. p. 98. Consultado em 11 de janeiro de 2012
- Jaime Etchepare Jensen (2005). «La Derecha Chilena, Principales Vertientes Ideológicas» (PDF). Consultado em 15 de novembro de 2017
- Revista Capital (2 de setembro de 2009). «Hayek, la desigualdad y la UDI». Consultado em 14 de maio de 2014
- Asuntospublicos.org (11 de setembro de 2001). «UDI: Ideología y Conductas de su Proyecto Refundacional» (PDF). Consultado em 22 de maio de 2014. Arquivado do original (PDF) em 22 de maio de 2014
- Verónica Valdivia. «El golpe después del golpe: Leigh vs. Pinochet, Chile 1960-1980». Consultado em 22 de maio de 2014
- Peadar Kirby (2003). Introduction to Latin America: Twenty-first century challenges. [S.l.]: SAGE. p. 157. Consultado em 11 de janeiro de 2012
- Manuel Alcántara Sáez (2003). «La ideología de los partidos políticos chilenos, 1994-2002:Rasgos constantes y peculiaridades». Revista de Ciencia Política / Volume XXIII / Nº 2
- S.A.P., El Mercurio. «Fichas de partidos políticos - UDI | Emol.com». Emol (em espanhol). Consultado em 15 de novembro de 2017
- La Nación (29 de outubro de 2012). «La consolidación de UDI como el partido más grande»
- «Título ainda não informado (favor adicionar)». presidenciales.servel.cl. Consultado em 15 de novembro de 2017. Arquivado do original em 25 de maio de 2016
- «Título ainda não informado (favor adicionar)». www.latercera.com
- «Doctrina y Principios». UDI Popular. Consultado em 15 de novembro de 2017. Arquivado do original em 3 de novembro de 2013
- «Extracto». Leychile.cl
- «UDI presenta nueva imagen en convención programática». UDI. Consultado em 15 de novembro de 2017. Arquivado do original em 30 de março de 2016
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