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Uriel
arcanjo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Uriel ou Auriel (hebraico: אוּרִיאֵל ʾŪrīʾēl, "El/Deus é minha Chama" ou "El/Deus é minha Luz" [2]; grego: Οὐριήλ Oúriḗl; copta: ⲟⲩⲣⲓⲏⲗ Ouriēl; italiano: Uriele; geʽez e amárico: ዑራኤል ʿUraʾēl ou ዑርኤል ʿUriʾēl) é o nome de um dos arcanjos mencionados em certas tradições cristãs e na tradição rabínica.
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Ele é conhecido na tradição ortodoxa, no catolicismo popular (em ambos os quais é considerado um dos sete arcanjos principais) e reconhecido no anglicanismo como o quarto arcanjo. Ele também é bem conhecido na literatura esotérica medieval europeia. Uriel também é conhecido como um mestre do conhecimento e o arcanjo da sabedoria.
No Livro Apócrifo de João, uma das primeiras obras gnósticas, Uriel é colocado no controle dos demônios que ajudam Yaldabaoth a criar Adão.
Uriel aparece ainda no Segundo Livro de Esdras, no contexto da literatura apocalíptica, em que é enviado para instruir o profeta Esdras, depois deste ter colocado algumas questões dirigidas a Deus.
Uriel é frequentemente identificado como o querubim que "permanece junto às portas do Éden e a cada um que o encontrar, dependendo de sua índole, podem o ver com um pássaro se a pessoa for justo e digno, ou com um espada ardente se esse for o injusto e mal" ou como o anjo que "preside à tempestade e ao terror" (no Primeiro Livro de Enoque). No livro apócrifo Apocalipse de Pedro, ele aparece como o Anjo do Arrependimento e tão desprovido de piedade quanto qualquer demónio. Em Vida de Adão e Eva Uriel é representado como o espírito (um dos querubins) referido no terceiro capítulo do Génesis. É também identificado com um dos anjos que deram sepultura a Adão e a Abel no Paraíso.
Na visão judaica rabínica, o rabino Shimon ben Lakish (230 - 270) afirmava que os nomes específicos dos anjos foram adotados pelos judeus a partir de tradições babilónicas, depois do exílio.
Derivando das tradições místicas judaicas, Uriel tornou-se também no Anjo do Domingo, Anjo da Poesia. Terá sido ele a lutar com Jacob em Peniel. É ainda descrito como o destruidor dos exércitos de Senaquerib. Ainda de acordo com o livro de Enoque, terá sido ele a anunciar a vinda do Dilúvio a Noé, bem como aquele que dirigiu Abraão a caminho da Terra Prometida. É conhecido ainda como o Anjo da Morte, tendo tido um papel importante no episódio das Dez pragas do Egito, em que verificou quais as portas marcadas com sangue de cordeiro, para poupar tais casas da morte dos primogénitos.
Na tradição apocalíptica, é ele quem deterá a chave que abrirá o Inferno no Final dos Tempos.
Na angelologia cristã moderna, ainda que de uma forma marginal, Uriel é identificado por vezes como Serafim, Querubim, Regente do Sol, Chama de Deus, Anjo da Presença Divina, Arcanjo da Salvação, presidindo sobre o Tártaro (Inferno). Em escrituras mais recentes é, mesmo, identificado com Phanuel - a "Face de Deus". É descrito frequentemente como trazendo consigo um livro ou rolo de papiro, simbolizando a sua sabedoria. Uriel é ainda o anjo patrono das artes e foi descrito por Milton como o "espírito de visão mais arguta de todo o Céu".
É conhecida e testemunhada por católicos romanos uma manifestação sua no lugar da Vergada, Argoncilhe, Portugal, popular por suas romarias e onde também ocorreram aparições marianas.
Em obras apócrifas, cabalísticas e ocultistas, Uriel é identificado ou confundido com Nuriel, Uryan, Jeremiel, Vretil, Sariel, Puruel, Phanuel, Jehoel e Israfael. No ocultismo, é frequentemente associado à cor verde.
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Ver também
Referências
- Bunson, Matthew (2010). Angels A to Z: A Who’s Who of the Heavenly Host (em inglês). New York: Potter/Ten Speed/Harmony/Rodale. p. 103. ISBN 9780307554369.
In the orthodox churches of Egypt and Ethiopia, the Christians celebrate July 28 in honor of the archangel Uriel.
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