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Uru-do-campo

espécie de ave Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Uru-do-campo
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Uru-do-campo[2] (Colinus cristatus) é uma espécie de ave da família Odontophoridae.

Factos rápidos Estado de conservação, Classificação científica ...

Pode ser encontrada nos seguintes países: Aruba, Brasil, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Antilhas Holandesas, Nicarágua, Panamá, São Vicente e Granadinas, Suriname, Venezuela e Ilhas Virgens Americanas.[1]

Os seus habitats naturais são: matagal árido tropical ou subtropical, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados, e florestas secundárias altamente degradadas.[1]

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Etimologia

O termo uru é comum a diversos odontoforídeos, tendo origem tupi.[3]

O nome uru-do-campo foi selecionado como nome vernáculo técnico para a espécie Colinus cristatus pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO) em 2021.[4]

Descrição

Thumb
Pintura

Um uru-do-campo adulto mede aproximadamente 17,8-21,6 cm de comprimento. Machos e fêmeas têm aparência similar. As longas penas na testa e na coroa são amarelo-clara ou brancas, e as penas da crista podem ser escuras. As costas e as laterais do pescoço são marmorizadas em preto e branco e a garganta é branca ou amarelo-clara, às vezes manchadas de preto. É manchado de preto, marrom e cinza por cima e apresenta manchas amarelo-claras, canela e pretas por baixo. O olho é marrom, o bico é preto e as pernas cinza-azuladas. A fêmea é levemente mais amarronzada que o macho.[5]

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Comportamento

O uru-do-campo vive no solo em pequenos grupos e o seu comportamento é similar ao da perdiz-da-virgínia (Colinus virginianus).[6]

Alimentação

A alimentação consiste em brotos, folhas e pequenos invertebrados.[6]

Conservação

O uru-do-campo tem uma distribuição muito ampla e é comum em grande parte da sua área de ocorrência. A população parece estar aumentando e a IUCN classificou a espécie como "pouco preocupante".[1]

Subespécies

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Perspectiva

São reconhecidas treze subespécies:[7]

  • Colinus cristatus cristatus (Linnaeus, 1758) - ocorre no nordeste da Colômbia e no noroeste da Venezuela, nas ilhas de Aruba e Curaçao;
  • Colinus cristatus sonnini (Temminck, 1815) - ocorre da região costeira do norte da Venezuela até as Guianas e no extremo norte do Brasil;
  • Colinus cristatus mariae (Wetmore, 1962) - ocorre na savana do sudoeste da Costa Rica e leste do Panamá, na região de Chiriquí;
  • Colinus cristatus panamensis (Dickey & van Rossem, 1930) - ocorre nas planícies da costa do Pacífico do Panamá;
  • Colinus cristatus decoratus (Todd, 1917) - ocorre na costa caribenha da Colômbia;
  • Colinus cristatus littoralis (Todd, 1917) - ocorre na região norte das Montanhas Santa Marta no nordeste da Colômbia;
  • Colinus cristatus badius (Conover, 1938) - ocorre da região do vale de Cauca até a costa do Oceano Pacífico a oeste da Cordilheira dos Andes da Colômbia;
  • Colinus cristatus bogotensis (Dugand, 1943) - ocorre a leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia, nas regiões de Boyacá e Cundinamarca;
  • Colinus cristatus parvicristatus (Gould, 1843) - ocorre no sopé do lado leste da Cordilheira dos Andes da Colômbia e na região adjacente da Venezuela;
  • Colinus cristatus horvathi (Madarasz, 1904) - ocorre na Cordilheira dos Andes do noroeste da Venezuela, na região de Mérida;
  • Colinus cristatus barnesi (Gilliard, 1940) - ocorre na região oeste e central da Venezuela, nas regiões de Portuguesa e Barinas;
  • Colinus cristatus mocquerysi (Hartert, 1894) - ocorre no nordeste da Venezuela, nas regiões de Sucre, Monagas e Anzoátegui;
  • Colinus cristatus leucotis (Gould, 1844) - ocorre no norte da Colômbia, nas regiões do vale de Magdalena e no vale de Sinú.
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Referências

  1. BirdLife International (2018). «Colinus cristatus». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2018: e.T45093141A132037999. doi:10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T45093141A132037999.enAcessível livremente. Consultado em 12 de novembro de 2021
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. ISSN 1830-7809. Consultado em 5 de abril de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022
  3. S.A, Priberam Informática. «uru». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Consultado em 27 de maio de 2025
  4. José Fernando Pacheco; Luís Fábio Silveira; Alexandre Aleixo; et al. (26 de julho de 2021), Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos – segunda edição, doi:10.5281/ZENODO.5138368, Wikidata Q108322590
  5. Emmet Reid Blake (1 de Julho de 1977). Manual of Neotropical Birds. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 447. ISBN 978-0-226-05641-8
  6. Robert S. Ridgely; John A. Gwynne (Junho de 1992). A Guide to the Birds of Panama: With Costa Rica, Nicaragua, and Honduras. [S.l.]: Princeton University Press. p. 118. ISBN 0-691-02512-6
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